Carga pesada
Blog do Antônio Fernando
RADAR 18-03:
Reservas intocadas
A presidenta Dilma Rousseff descartou na quarta-feira, 16, durante conversa com jornalistas no Palácio do Planalto, mudanças na política econômica do país, como o uso das reservas internacionais brasileiras para investimentos. E destacou que, durante o seu governo e o do presidente Lula, o Brasil conseguiu “a duras penas” construir as atuais reservas internacionais, que somam mais de US$ 370 bilhões.
Páscoa tímida
Inflação cai
A inflação medida pelo Índice Geral de Preços – 10 (IGP-10) ficou em 0,58% este mês, taxa inferior às observadas em fevereiro de 2016 (1,55%) e em março de 2015 (0,83%). O IGP-10 acumula 2,84% no ano e 11,78% em 12 meses, segundo dados da Fundação Getulio Vargas. A queda da taxa na passagem de fevereiro para março foi provocada por uma redução no ritmo da inflação no atacado e no varejo. A taxa do Índice de Preços ao Produtor Amplo, que mede o atacado, recuou de 1,69% em fevereiro para 0,56% em março.
Aluguéis estáveis
O PIB piorou
A Fundação Getulio Vargas (FGV) calcula em 4,1% a queda do Produto Interno Bruto (PIB) acumulada em 12 meses até janeiro último. A estimativa do Monitor do PIB-FGV, divulgada ontem, 15, sinaliza uma piora do PIB, que é a soma de todos os bens e serviços produzidos no país, em relação ao resultado consolidado de 2015 (-3,8%). A taxa mensal, em relação a janeiro de 2015, registrou uma redução de 6,1%, o maior recuo neste tipo de comparação desde o início da série do Monitor do PIB-FGV em 2000.
Sábados sem Correios
Fábula
Furor – Divindade alegórica que se representava na figura de um homem carregado de cadeias e assentado sobre um monte de armas como um furioso que quer espedaçar as prisões e que se arranca os cabelos.
(Dicionário da Fábula – traduzido por Chompré – com argumentos tirados da história poética – Ed. Garnier – Paris)
Linha do Tempo
"A rebeldia é a virtude original do homem."
Arthur Schopenhauer
A voz do povo
O consumidor que não paga a fatura integral do cartão de crédito vê a dívida amentar mais de cinco vezes em apenas um ano. Segundo pesquisa divulgada pela Associação Nacional dos Executivos de Finanças, Administração e Contabilidade (Anefac), em fevereiro, os juros médios desses cartões chegaram a 419,6% ao ano, a maior taxa desde outubro de 1995. Com esses juros, o consumidor que deve R$ 1 mil no cartão de crédito vê o débito saltar para R$ 5.196 ao fim de 12 meses. Em janeiro, os juros médios estavam em 410,97% ao ano.
As vendas do comércio varejista do país fecharam janeiro com retração de 1,5% sobre dezembro, na série livre de influências sazonais. Quando comparada a janeiro de 2015, a queda chega a 10,3% no décimo resultado negativo consecutivo. No acumulado dos últimos 12 meses, a queda é de 5,2% - a perda mais intensa de toda a série histórica, iniciada em 2001, mantendo uma trajetória de redução iniciada em julho de 2014, quando chegou a 4,3%. Os dados da Pesquisa Mensal do Comércio (PMC) foram divulgados ontem, 10, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
*****
Após quatro altas consecutivas, o Indicador Antecedente de Emprego (IAEmp), que avalia a tendência futura do mercado de trabalho, caiu 1,1% em fevereiro, atingindo 72,5 pontos. Os dados foram divulgados ontem, 9, pelo Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas (Ibre/FGV) que vê no recuo “uma acomodação” do índice. A FGV explica que, “após quatro altas consecutivas, entre outubro de 2015 e janeiro de 2016, os números sinalizavam “algum arrefecimento do ritmo de diminuição do pessoal ocupado na economia brasileira neste início de ano”.
*****
A agência de classificação de risco Fitch revisou a estimativa de queda do Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro em 2016 de 2,5% para 3,5%. A previsão está em relatório sobre perspectivas para a economia global, que atualiza números publicados em dezembro. Segundo comunicado da Fitch, a revisão para o Brasil reflete o aumento da incerteza política e o seu impacto na confiança, deteriorando o mercado de trabalho e as condições de crédito.
Analistas e investidores do mercado financeiro voltam a elevar a estimativa de inflação medida pelo Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA). A nova perspectiva agora é de uma elevação de 7,59% em 2016 ante os 7,57% anteriormente previstos. Para 2017, a estimativa segue em 6%, de acordo com o boletim Focus, publicação divulgada semanalmente às segundas-feiras pelo Banco Central (BC), com base em projeções de instituições financeiras para os principais indicadores econômicos.
*****