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Reservas intocadas
RADAR 18-03:
Reservas intocadas
A presidenta Dilma Rousseff descartou na quarta-feira, 16, durante conversa com jornalistas no Palácio do Planalto, mudanças na política econômica do país, como o uso das reservas internacionais brasileiras para investimentos. E destacou que, durante o seu governo e o do presidente Lula, o Brasil conseguiu “a duras penas” construir as atuais reservas internacionais, que somam mais de US$ 370 bilhões.
Páscoa tímida
Os consumidores estão pouco animados em relação à Páscoa: 79% pretendem gastar menos nas comemorações da data e 70% darão atenção prioritária ao preço e às promoções, e não para a qualidade dos produtos. Os dados são da pesquisa Hábitos de Consumo realizada em todo o Brasil pela Boa Vista SCPC (Serviço Central de Proteção ao Crédito) e divulgada pela Associação Comercial do Paraná, com a finalidade de verificar o comportamento do consumidor em relação às comemorações da data.
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A retração dos consumidores para a Páscoa ficou clara também quando se comparam os números deste ano com o levantamento de 2015 da Boa Vista SCPC. A porcentagem dos que pretendem comprar ovos de Páscoa em 2016 é de 45%, ou 15 pontos percentuais abaixo do ano passado. A maior parte deles (55%) vai optar este ano por produtos como bombons, colombas e barras de chocolate. A pesquisa da Boa Vista SCPC revelou que o valor a ser gasto nas comemorações da Páscoa será de R$ 82 em 2016, em comparação a R$ 95 no ano passado.
Comércio eletrônico
Mesmo com o contínuo crescimento do volume de internautas no Brasil, que somam 119 milhões de pessoas, a consultoria nacional E-Consulting prevê pela primeira vez em 12 anos a queda na transação no comércio eletrônico brasileiro, o qual deve registrar em 2016 um volume de R$ 62,4 bilhões. Com isso, observa-se queda de 2,35% em relação ao ano passado, que gerou o montante de R$ 63,9 bilhões. Os números representam a soma trimestral das vendas online de três setores: automóveis, bens de consumo e turismo. Dentre as três categorias, o segmento de bens de consumo ainda possui maior representatividade com 51,8% da fatia do varejo online. Se no ano passado o cenário deste setor era aquecido, cuja arrecadação foi de R$ 32,2 bilhões, em 2016 as compras de televisores, geladeira, smartphones, dentre outros itens, crescerá apenas 0,3%, tendo a previsão de arrecadar R$ 32,3 bilhões.
Cai o uso do cheque
Com a popularização de algumas soluções financeiras eletrônicas, com destaque para os cartões de débito e crédito, o uso do cheque diminuiu drasticamente. Nos últimos 20 anos, segundo a Federação Brasileira de Bancos (Febraban), o número de compensações caiu 79,84%, passando de 3,3 bilhões em 1995 para 672 milhões no ano passado. Na comparação com 2014, quando foram compensados 755,8 milhões de documentos, a queda foi de 11,09%. A diminuição do número de cheques compensados no período ocorreu num momento de grande expansão do número de contas correntes. Pesquisa Febraban de Tecnologia Bancária revelou que o total de contas correntes em 1995 totalizava 39 milhões no Brasil, número que passou para 108 milhões em dezembro de 2014.
Contas preocupam
As contas de consumo, como as de água, luz, gás, telefone e TV a cabo, são as que mais corroem o orçamento doméstico, de acordo com pesquisa do Boa Vista SCPC (Serviço Central de Proteção ao Crédito), feita em todo o Brasil. Cerca de 37% dos entrevistados apontaram essas faturas como a principal causa de problemas, o que representa um aumento de 14% em comparação aos 23% que manifestaram essa opinião no ano passado. Em segundo lugar, apareceram os gastos com alimentação, lembrados por 29%, uma elevação de 6% na comparação com 2015. Depois vieram impostos e transportes, ambos com 8%.
Rio simplifica
Com a atuação do Descomplique-RJ, o governo do Rio pretende reduzir o prazo total de abertura de empresas em relação aos trâmites que envolvem as instâncias estaduais. A ideia é reduzir o processo dos atuais 21 dias para oito, até 2018. O Comitê de Desburocratização trabalha para integrar os 92 municípios fluminenses ao Regin para concessão de autorização de viabilidade de abertura – até agora, 66 aderiram ao processo. No segundo semestre, os sistemas da Secretaria de Fazenda, que gera a inscrição estadual, e da Receita Federal, que concede o CNPJ, também estarão conectados.
Déficit aumenta
Instituições financeiras consultadas pelo Ministério da Fazenda estimam que o déficit primário do governo central (Tesouro Nacional, Previdência Social e Banco Central) termine este ano em R$ 79,473 bilhões ante os R$ 70,751 bilhões divulgados em fevereiro. O resultado está bem distante da meta para este ano, que é de superávit primário, receitas maiores que despesas, excluídos gastos com juros, de R$ 24 bilhões. A projeção consta da quarta edição da pesquisa Prisma Fiscal, elaborada pela Secretaria de Política Econômica do Ministério da Fazenda, com base em informações de 30 instituições financeiras. O estudo foi divulgado ontem, 17, em Brasília. Para 2017, a estimativa de déficit passou de R$ 42,084 bilhões para R$ 71,329 bilhões.
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