Radar — 10/03/2016

quinta-feira, 10 de março de 2016

Após quatro altas consecutivas, o Indicador Antecedente de Emprego (IAEmp), que avalia a tendência futura do mercado de trabalho, caiu 1,1% em fevereiro, atingindo 72,5 pontos. Os dados foram divulgados ontem, 9, pelo Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas (Ibre/FGV) que vê no recuo “uma acomodação” do índice. A FGV explica que, “após quatro altas consecutivas, entre outubro de 2015 e janeiro de 2016, os números sinalizavam “algum arrefecimento do ritmo de diminuição do pessoal ocupado na economia brasileira neste início de ano”.

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Para os brasileiros que precisam adquirir dólares, pode ser uma boa ideia checar as opções que os bancos oferecem. Algumas instituições financeiras já permitem a compra da moeda norte-americana com a rapidez e facilidade de um saque no caixa eletrônico. São empresas que disponibilizam terminais de autoatendimento para operações de câmbio. Os clientes que usam a opção são debitados em suas contas-correntes e sacam o valor correspondente em dólares. O Banco Central não informou quantos terminais do tipo há no país. Porém, o Santander e o Banco do Brasil (BB) confirmaram à Agência Brasil que disponibilizam o serviço apenas para correntistas.

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O Santander informou que começou a implantar os terminais em 2014 e, atualmente, dispõe de 121 equipamentos. Eles estão distribuídos em agências, postos de atendimento e aeroportos. O banco destacou que o cliente que usa o caixa eletrônico tem isenção da tarifa cobrada no caixa, além de taxas de câmbio mais competitivas. No caso do BB, a instituição financeira iniciou um projeto-piloto em fevereiro de 2015. Atualmente, dispõe de 16 terminais para a compra de dólares.

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As pessoas que ainda estão pagando pela compra de um imóvel financiado pela Caixa Econômica Federal poderão fazer um segundo contrato do gênero. A medida integra ações para reaquecer o mercado imobiliário e foi anunciada terça feira, 8, pela presidente da Caixa, Miriam Belchior, durante a divulgação do balanço financeiro do banco. “A meta é aquecer a demanda para que se tenha um impacto de maior acesso à moradia e à retomada da construção civil”, disse.

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Esse tipo de financiamento estava fechado desde maio de 2015. As regras para o financiamento serão as que estão vigentes. E os recursos a serem disponibilizados pela Caixa serão semelhantes aos do ano passado. Também foi elevada a cota de financiamento para os imóveis, que antes era de 50% e passou para 70% nos contratos pelo Sistema de Financiamento Habitacional (SFH) com valor até R$ 750 mil. As taxas de juros vão variar de 7,85 a 8,85% ao ano, no caso dos imóveis de até R$ 750 mil. A Caixa anunciou, ainda, a reabertura do crédito para imóveis usados em que os interessados poderão contratar até 80% do valor do imóvel.

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A inflação medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) fechou fevereiro com alta de 0,9%, resultado 0,37 ponto percentual abaixo da taxa de janeiro, que atingiu 1,27%. Os dados da inflação oficial do país foram divulgados, ontem, 9, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Com o resultado, o IPCA passou a acumular alta de 2,18% nos dois primeiros meses do ano, resultado que chega a ser 0,3 ponto percentual inferior aos 2,48% acumulados em igual período de 2015.

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O custo da construção, medido pelo Índice Nacional da Construção Civil (Sinapi), cresceu 0,84% em fevereiro quando chegou a R$ 972,82. A taxa é superior às observadas em janeiro último (0,55%) e em fevereiro do ano passado (0,18%). O indicador, calculado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), acumula alta de preços de 6,55% em 12 meses. A inflação de 0,84% de fevereiro deste ano foi influenciada principalmente pelos materiais de construção, que tiveram aumento de preços de 1,04% e passaram a custar R$ 523,53 por metro quadrado. Já o metro quadrado da mão de obra teve um aumento de preços de 0,6% em fevereiro, pulando para R$ 453,29. 

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A produção industrial cresceu em oito dos 14 locais pesquisados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) na passagem de dezembro de 2015 para janeiro. As principais altas foram registradas em Santa Catarina (3,7%) e no Pará (3,3%), de acordo com dados da Pesquisa Industrial Mensal – Produção Física Regional. Seis estados tiveram queda na produção, apesar do avanço da média nacional, de 0,4%: Pernambuco, Amazonas e Espírito Santo (os três com recuo de 2,1%), Rio de Janeiro (com decréscimo de 1,5%), Goiás e Minas Gerais (ambos com queda de 1%).

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