Amigos, um empate com sabor de derrota. 2 x 2 com o São Paulo, jogando com mando de campo, com um jogador a mais no segundo tempo e penalti no último minuto. Ingredientes para garantir os três pontos na tabela. Se o Flamengo vence, sobe para o G4. Se o Flamengo vence, ficava a três pontos da liderança. Se o Flamengo vence, Zé Ricardo se garantiria no cargo. Ah, o se... Tanta coisa na nossa vida seria diferente se pudessemos manipular o SE.
Conversa & Ação
Felipe Basilio
Conversa & Ação
Felipe Basilio é friburguense de sangue e coração. Jornalista, Produtor de TV e Repórter, dedica o tempo a acompanhar o mundo esportivo, destacando os grandes clubes e os atletas da região.
Amigos, hoje a gente fala sobre algumas questões não apenas sobre o Flamengo, mas sobre o futebol brasileiro em geral. Depois da eliminação do time do Brasil na Copa América, é preciso descobrir o que está errado e se reinventar. Uma sequência de vexames não pode passar em branco, principalmente em um esporte que é paixão nacional.
Amigos, vida de flamenguista é complicada. Não basta perder o jogo, tem que ficar ouvindo os adversários dizendo que "Flamengo no G4 é igual promoção de uma grande rede de lojas: Só dura até domingo". É impressionante essa irregularidade que a equipe apresenta, justamente nas "decisões". Quando parece que vai, acaba não indo e frustra essa nação Brasil afora. A quinta colocação momentânea alivia um pouco a sensação de que a equipe poderia mais, só que o próximo jogo é fora de casa, e o time tem que mostrar a que veio no Brasileiro.
"Flamengo vence fora de casa e quebra longo tabu"
"Em estreia de interino, Mengão vence alvinegro paulista e sobe na tabela"
"Com gol contra e pancada de perna esquerda, Flamengo vence em São Paulo"
Amigos, estamos de volta em uma semana bacana na cidade. 198 anos de Nova Friburgo, esse lugar que a gente tanto ama e torce para que cresça cada vez mais. E, para o Rubro-Negro apaixonado, a segunda feira foi um dia especial. Estrelas que marcaram época vestindo essa camisa pesada que é a do Flamengo desfilando o talento no gramado do Eduardo Guinle. Até quem não torce para o Mais Querido se rendeu e foi aproveitar o feriadão no Eduardo Guinle. Isso tudo depois de uma vitória na estréia de um Brasileirão, que não vinha desde 2011.
(Num consultório de um psicólogo)
- Bom dia, senhor! Qual o seu problema?
- Bom dia, doutor, Meu problema é meio complicado! Tem quase um ano que eu tenho essas recaídas. Tem dias que eu não consigo sair de casa às segundas ou quintas feiras. Não consigo assistir à TV, não posso nem passar perto de banca de jornal!
- Você foi tão preciso! Duvido que você saberá exatamente que dia começou isso.
- Sei sim, foi no dia 19/04/2015. Foi por volta das 18h00.
Amigos, confesso que escrevo essa coluna com muita tristeza. Conseguiram acabar com o Campeonato Carioca que tanto aprendemos a admirar. Conseguiram destruir a única coisa que diferenciava o nosso estadual do restante do país: o charme. Hoje, fico triste em ver o estado desse futebol do Rio de Janeiro, e não sei o que será do torneio daqui a alguns anos.
Amigos, estamos de volta para falar de um sentimento que o torcedor não tinha há alguma semanas: o de comemorar uma vitória. Foi quase um mês sem comemorar os três pontos, quando o penalti deu a vitória ao Flamengo sobre o Madureira, pelo Estadual. Depois disso, empates e derrotas que frustraram os sonhos e as expectativas da galera. Bom, nesse jogo do fim de semana, contra o Boavista, esteve em campo um dos responsáveis pela evolução apresentada, e um dos desfalques que fizeram com que o Fla tivesse essa sequência ruim. Mancuello.
Garçom
Aqui, nessa mesa de bar
Você já cansou de escutar
Todo tipo de torcedor
Garçom, no Fla, está tudo igual
A gente não fazer gol, tá banal
Não quero sofrer, por favor!
"O Fla-Flu surgiu quarenta minutos antes do nada." A frase, imortalizada por Nelson Rodrigues, serve como um sustentáculo para ilustrar a importância desse clássico, o mais charmoso do país, sem dúvidas. Só que, neste domingo, o jogão ficou apenas no chavão, o charme ficou apenas na história e o glamour esteve presente apenas nas arquibancadas. E mais NADA! Pois é, diferente do jogo, em que faltaram gols, sobram adjetivos para qualificá-lo. O zero a zero foi decepcionante, frustrante, sonolento... Foi, verdadeiramente, um nada!