Na semana passada vimos um pouco de teoria sobre como agir da melhor forma para aproveitar vagas apertadas, mantendo o carro a uma distância apropriada do meio fio – que para a maioria dos teóricos seria algo entre 25 e 30 centímetros. Hoje, no entanto, veremos alguns hábitos bastante disseminados que eventualmente parecem ajudar o motorista menos seguro a lidar com o drama das vagas, mas no longo prazo podem representar problemas muito mais sérios a quem conduz.
Sobre Rodas
Márcio Madeira da Cunha
Sobre Rodas
O versátil jornalista Márcio Madeira, especialista em automobilismo, assina a coluna semanal com as melhores dicas e insights do mundo sobre as rodas
Ao longo dos últimos dias, caminhando por nossas ruas, tive oportunidade de observar ao menos três casos de pessoas com dificuldades para ocupar corretamente as vagas nas quais tentavam estacionar. E, em todas estas situações, me pareceu claro que o problema não era tanto a noção de espaço (cada vez menos relevante, graças à proliferação de sensores de distância e câmeras de ré), mas o desconhecimento da teoria mesmo, de qual a melhor forma de proceder.
Após algumas semanas dedicadas a assuntos um pouco mais pesados, nada melhor do que um tema bem leve para que possamos descontrair um pouco, não é verdade? Falemos, portanto, sobre algo que não tem a menor importância prática, mas que ainda assim desperta a curiosidade de muitos consumidores: o significado (na maioria das vezes um termo genérico, com versões ora em língua estrangeira ora em português) das siglas que diferenciam as versões de grande parte de nossos automóveis.
Confira a lista dos casos mais comuns:
Distribuição de peso, alinhamento, balanceamento, convergência, divergência, camber, caster... Ao longo das últimas semanas, neste período do ano em que tradicionalmente mais se viaja por aqui, nos dedicamos a mostrar um pouco da complexidade – para muitos desconhecida – de se tentar dar máximo equilíbrio a uma massa irregular, quando sustentada e transportada sobre quatro rodas que precisam se comportar de maneiras distintas entre si, a fim de que o conjunto apresente o melhor comportamento possível ao longo de retas e curvas.
Retomando nossa série sobre a influência do posicionamento isolado e relativo das rodas de um carro, é hora de falarmos sobre o caster, uma referência de grande importância sobre a qual pouca gente já ouviu falar.
De acordo com nosso planejamento original, esta coluna deveria dar continuidade à série que pretende mostrar a complexidade do posicionamento das rodas em um veículo, e a importância de que estejam sempre em conformidade com tais estudos para que a segurança ao rodar seja preservada. Todavia, a recente mobilização de nossa cidade em torno de uma ocorrência com vítimas sensibilizou a todos e mudou meus planos. Por sorte temos bastante tempo, e podemos continuar nossa série na próxima semana.
A essa altura, após nossas breves reflexões sobre alinhamento, balanceamento, convergência e divergência, o leitor já se deu conta de que existe muito estudo para determinar qual o posicionamento individual e coletivo das rodas mais adequado para cada tipo de veículo, e cada circunstância enfrentada. Mas as variáveis não param por aí, e hoje vamos conhecer mais uma delas: o camber.
Começamos a ver, em nosso encontro mais recente, que fazer com que um automóvel circule de maneira suave quando equilibrado sobre quatro rodas demanda muito mais ciência do que pode parecer a olhos leigos. Especialmente em curvas, quando o ângulo e a velocidade de rotação são diferentes para cada lado, mas não apenas nelas. Tendo visto superficialmente os conceitos de alinhamento e balanceamento, é hora de conhecermos um termo que, para o motorista ocasional, só se tornarão relevantes em caso de algum problema. Refiro-me às noções de convergência e divergência.
Vimos em nosso encontro passado a importância de uma distribuição de peso equilibrada, e também algumas dicas simples sobre como é possível alcançá-la. Agora, dando continuidade a nossa série de textos sobre a busca pelo melhor equilíbrio dinâmico no momento de pegar a estrada, é hora de falarmos sobre alinhamento e balanceamento dos pneus, estes termos quase inseparáveis que encerram conceitos bem distintos um do outro.
Janeiro no Hemisfério Sul é sinônimo de verão e férias escolares. Alta temporada para o turismo, o que – numa cidade sem aeroporto, como Nova Friburgo – significa dizer que muita gente pega a estrada, carregando na carona o que a vida lhes deu de mais precioso. Vale a pena, portanto, a gente lembrar alguns aspectos da manutenção preventiva relacionados à preservação do equilíbrio dinâmico, a fim de que o condutor tenha à sua disposição todas as condições de trafegar em segurança, mesmo em situações adversas.