Saúde Mental e Você

César Vasconcelos de Souza

Cesar Vasconcellos de Souza

Saúde Mental e Você

O psiquiatra César Vasconcellos assina a coluna Saúde Mental e Você, publicada às quintas, dedicada a apresentar esclarecimentos sobre determinadas questões da saúde psíquica e sua relação no convívio entre outro indivíduos.

21/09/2017

Tempos atrás recebi uma mensagem pelo celular com uma imagem de um cachorro dando um salto num precipício tentando abocanhar uma ave. O autor dela colocou junto da imagem três frases como lições que podemos aprender ao olhar a foto. Refletindo sobre a atitude do cachorro e sobre as três lições mencionadas, pensei numa quarta lição.

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14/09/2017

Recebi pela internet a mensagem: Interpretação de texto nos dias de hoje – Você posta nas redes sociais o seguinte anúncio: “Olá! Meu nome é André e eu vou vender bolo de cenoura hoje, das 14h às 17h. Cada fatia custa R$5,00. Interessados podem entrar em contato pelo 99999-9999.” Daí em seguida as pessoas perguntam: “O bolo é de quê?”, “Quanto custa?”, “Posso buscar às 18h?”, “Como faço para comprar?”, “Com quem eu falo?”

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07/09/2017

Todos temos dores. Físicas ou emocionais ou espirituais. Ou uma mistura disto. Geralmente tentamos fugir de nossas dores. Sentir dor, dói. Mas precisamos aprender a lidar com nossas dores de uma forma corajosa.

Faz muita diferença se olharmos nossos sintomas como sendo amigos e não inimigos. Pode ser dor de cabeça, tristeza, dor de estômago, ansiedade, etc. Os sintomas, vamos chamar de “dores”, são amigos. Claro que é ruim ter problema de saúde. Quando você está dirigindo seu carro e acende alguma luz vermelha no painel – que é um sintoma – isto é ruim ou é bom?

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31/08/2017

Existe alguém sem angústia? Ou existem pessoas sem percepção dela? Que dor é esta que incomoda tanta gente boa e má, rica e pobre, bem ou mal-sucedida profissionalmente, famosa ou desconhecida, religiosa ou irreligiosa?

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24/08/2017

Doenças mentais graves tais como esquizofrenia e transtorno bipolar raríssimas vezes surgem repentinamente. Geralmente familiares, professores e amigos notam, ou a própria pessoa começa a reconhecer algumas mudanças em seu comportamento, experimenta um sentimento meio esquisito, percebe que sua forma de pensar não está legal, antes de entrar numa doença mental complicada.

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17/08/2017

Será que o uso de marijuana (maconha) pode alterar o cérebro e produzir sintomas típicos de uma psicose (loucura)? Uma equipe de pesquisadores da Universidade de Montreal no Canadá estudou os efeitos da maconha em jovens procurando ver se seu uso favorecia o surgimento de experiências tipo psicóticas. (Josiane Bourque, Mohammad H. Afzali, Maeve O'Leary-Barrett, Patricia Conrod. Cannabis use and psychotic-like experiences trajectories during early adolescence: the coevolution and potential mediators. Journal of Child Psychology and Psychiatry, 2017).

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10/08/2017

Conhece a declaração: “Dor é inevitável e sofrimento é opcional”? Já leu ou ouviu isto? É mesmo verdade? Há sofrimentos evitáveis? E quanto às dores? Podemos evitar algumas delas pelo menos? Vamos pensar.

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03/08/2017

Há uma complexidade nas causas do sofrimento humano. Há tantas perguntas sem respostas, e também perguntas difíceis de serem feitas, não é? E há respostas difíceis de serem aceitas. Igrejas prometem a eliminação do sofrimento e pregam o enriquecimento material. Dá para eliminar o profundo sofrimento humano chamado de angústia existencial? Enriquecer materialmente elimina a angústia, o sofrimento e a morte?

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27/07/2017

Estudos (Aron 2005) têm descrito que há uma interação entre a sensibilidade ao processo sensorial e fatores negativos no ambiente infantil que conduzem para problemas afetivos como medo, ansiedade e depressão, o que, por sua vez, promovem a timidez.

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20/07/2017

Pia Melody, em seu excelente livro “Enfrentando a Codependência Afetiva”, diz que nós, seres humanos, somos perfeitamente imperfeitos. Maturana afirma que temos o direito de mudar de pensamento, o direito de errar e o direito de ir embora. Isto tem um gosto de liberdade dentro de nossa extrema limitação e fragilidade humanas. Não podemos, definitivamente, estar certos, ser fortes, não falhar, o tempo todo. Não admitir isto é estar num caminho de certa cegueira mental. Aquele que não sabe que não sabe, pensa que sabe.

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