Filmes sobre as guerras modernas sempre fizeram parte do cinema. Mas suas narrativas ficam por conta da perspectiva do país de origem da obra, por isso, se tornaram dúbios ao longo do tempo por distorcer e empobrecer inúmeras histórias. Com a chegada da mais nova obra cinematográfica Dunkirk, ganhamos um novo caminho para retratar a guerra. Acredito que seja uma terceira via fílmica que se junta aos filmes O Resgate do Soldado Ryan (1998), de Steven Spielberg, e Além da Linha Vermelha (1998), de Terrence Malick.
Cinema
Não há mais volta, o sistema streaming de vídeo está presente em nossas vidas. Com o advento da Smart TV e expansão da internet de banda larga, a nossa relação com os conteúdos digitais de audiovisual foram alterados. O cinema em casa deixou de ser uma sessão na TV aberta no período da tarde para se tornar inúmeras opções a qualquer horário.
O filme Homem-Aranha: De Volta ao Lar continua em cartaz, e dessa vez ele não possui história autônoma e vida independente; faz parte de um complexo universo cinematográfico que a Marvel Entertainment criou.
Desde o fim da década de 90, um novo estilo de realizar filmes se consolidou em diversos países: o chamado Cinema de Fluxo. Suas obras têm a proposta de construção de um tempo não linear, caracterizado não mais por uma representação cronológica dos fatos. Nelas prevalecem blocos de afeto cheios de plenitudes e esvaziamentos, fragmentos de vida sem significados fechados, além da preferência pelo sensorial e pelo corpóreo, em detrimento da psicologia e do discurso.
Nesta semana, de 29 de junho a 5 de julho, os cinemas friburguenses exibiram filmes apenas em língua portuguesa, seja dublado, como os filmes americanos O Círculo, Meu Malvado Favorito 3 e Mulher-Maravilha, seja os brasileiros mesmo - Meus 15 anos e Um Tio Quase Perfeito. Essa é a primeira vez que isso acontece desde o início do nosso espaço de cinema.
Ex-comissária de bordo, cineasta de paixão. Formada em cinema pela universidade Estácio de Sá, a friburguense Janine Bastos, radicada no Rio de Janeiro, trabalha como produtora cinematográfica. Após 30 anos de voo, a ex-comissária retornou ao sonho do cinema na função de produtora e já está na sua quarta empreitada cinematográfica.
Blade Runner - O Caçador de Androides completa 35 anos de idade, lançado nos EUA no dia 25 de junho de 1982. O filme foge dos parâmetros pré-estabelecidos da ficção científica e traz elementos suficientes para agradar até mesmo os que não são fãs do gênero.
Chegamos ao meio do ano e o cinema brasileiro conseguiu emplacar apenas um filme no top 10 de bilheteria. Os filmes americanos continuam dominando o circuito, nada diferente dos anos anteriores, mas desta vez, a ausência de blockbuster brasileiro de qualidade fez com que o nosso cinema não ocupasse muitas salas.
“A humanidade é masculina e o homem define a mulher não em si, mas relativamente a ele: ela não é considerada um ser autônomo”.
Simone de Beauvoir
Finalmente o cinema acerta em filme de heroína. “Mulher-Maravilha” é uma história de origem forte, divertida e envolvente. A atriz Gal Gadot é a escolhida para dar vida a super-heroína, e não decepciona. Antes coadjuvante no filme “Batman vs Superman: A Origem da Justiça”, agora protagonista em seu filme solo.
A estreia de “Mulher Maravilha”, de Patty Jenkins, traz uma mulher como super-heroína protagonista, um lugar comumente relacionado a personagens masculinos. Nesse mesmo passo, a própria Jenkins, enquanto diretora, toma um espaço ainda pouco ocupado por mulheres. Para falar sobre o tema convidei Drika de Oliveira, diretora de fotografia, formada em Cinema pela PUC-Rio.