O Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central (BC) aumentou a projeção para o preço da tarifa de energia elétrica de 41% para 50,9%, este ano. A estimativa para o preço do botijão de gás também subiu, de 3% para 4,6%. A estimativa para o preço da gasolina ficou praticamente estável, ao passar de 9,1% para 9,2%. A projeção para as tarifas de telefonia é que a queda seja de 3%, ante 4,4% previstos em junho. As estimativas constam da ata da última reunião do Copom, divulgada ontem.
Blog do Antônio Fernando
A legislação trabalhista brasileira deve promover a harmonia nas relações do trabalho e a regulamentação da terceirização pode ser um primeiro passo nesse processo. Esse foi um dos principais pontos defendidos por especialistas e dirigentes empresariais, durante o Fórum Estadão Brasil Competitivo, realizado na quarta-feira pela Confederação Nacional da Indústria (CNI). O evento debateu a terceirização e o mercado de trabalho no Brasil. “Temos uma legislação que estimula o conflito.
A atividade industrial caiu ainda mais no segundo trimestre de 2015. As horas trabalhadas recuaram 2,9% e o emprego reduziu 2,6% frente aos primeiros três meses do ano, conforme dados com ajustes sazonais. O faturamento teve queda de 6,7% no período segundo divulgou nesta terça feira a Confederação Nacional da Indústria (CNI). O recuo do mercado de trabalho provocou redução na massa salarial e no rendimento dos trabalhadores da indústria entre o primeiro e segundo trimestre. Enquanto a massa salarial ficou 3,4% menor, o rendimento recuou 0,9% no período.
A confiança do empresário do comércio atingiu o seu nível mais baixo desde março de 2011. A Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC) informou, ontem, que o Índice de Confiança do Empresário do Comércio (Icec) voltou a ter declínio em julho: caiu 1,7%, em relação ao mês de junho fechando em 85 pontos, o mais baixo desde o início da série em março de 2011. Segundo a CNC, a queda da confiança foi influenciada pelo recuo na intenção de investimentos dos empresários e pela percepção das condições atuais da economia brasileira.
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Se você acha que a Argentina é somente Buenos Aires, churrascos suculentos, tango, cafés e passeios noturnos pela Calle Florida com compras de agasalhos de couro e lãs, cachemires e outros que tais, está muito enganado. Os filmes portenhos, muitos desconhecidos dos brasileiros acostumados à fantástica fábrica hollywoodiana, estão bombando em todo o mundo.
Hora de sair do sufoco
O quilo da cebola? Pela hora da morte. A conta da luz? Nem pensar. Escola das crianças, combustível, conta do celular, aluguel, plano de saúde, boletos, boletos e boletos. E o salário? Ó!
O Brasil bateu recorde na produção diária de energia eólica. Segundo dados do Ministério de Minas e Energia, em apenas um dia (20 de julho), foram produzidos 2.989,2 megawatts médios (MWmed) de energia gerada pela força dos ventos. A energia é suficiente para o abastecimentos de cerca de 13 milhões de pessoas, levando-se em conta o consumo de energia elétrica residencial de 166 KWh/mês. O Nordeste, líder em produção de energia eólica, produziu 2.282,0 MWmed, enquanto a região Sul gerou 707,3 MWmed.
A Comissão Econômica para a América Latina e o Caribe (Cepal) divulgou ontem, 30, seu relatório anual com perspectivas econômicas para a região, e estima contração de 0,4% na América do Sul, puxada principalmente pelo Brasil, cuja retração foi calculada em 1,5% neste ano. De acordo com o estudo, a América Latina e o Caribe devem crescer apenas 0,5% em 2015. Ainda que a desaceleração seja um fenômeno em toda a região, o crescimento é bastante diferente entre as sub-regiões.
O brasileiro está menos pessimista em relação à renda, situação financeira, endividamento, inflação e desemprego. O Índice Nacional de Expectativa do Consumidor (Inec) aumentou 1,8% de junho para julho, o que indica uma ligeira melhora da confiança. O índice é calculado pela Confederação Nacional da Indústria (CNI), em parceria com o Instituto Brasileiro de Opinião Pública e Estatística (Ibope). O índice, no entanto, se mantém abaixo do verificado em julho de 2014 (10,6%) e é o segundo menor da série histórica iniciada em junho de 2001 — apenas em junho deste ano foi inferior.
O Índice de Confiança de Serviços, medido pela Fundação Getulio Vargas (FGV), caiu 2,9% em julho deste ano, em comparação ao mês anterior. O indicador atingiu o menor patamar (78,4 pontos) desde o início da série histórica, em junho de 2008. A confiança caiu em sete das 12 atividades do setor de serviços em julho. A queda foi puxada pelo recuo de 7,1% nas expectativas para os meses seguintes, pois os empresários do setor esperam menor demanda nos próximos meses e agravo da situação dos negócios.