A Dívida Pública Federal teve elevação de 3,5% em junho, em comparação a maio: passou de R$ 2,496 trilhões para R$ 2,583 trilhões. Os dados foram divulgados nesta segunda-feira pelo Tesouro Nacional. O endividamento do Tesouro pode ocorrer por meio da emissão de títulos públicos ou pela assinatura de contratos. A Dívida Pública Mobiliária Federal interna (DPMFi) cresceu 3,81% e passou de R$2,372 trilhões para R$ 2,462 trilhões. A DPMFi é a dívida pública federal em circulação no mercado nacional.
Blog do Antônio Fernando
Fábula
Plutão – Deus dos Infernos, filho de Saturno e de Rhéa. Quando Júpiter desentronizou Saturno deu a Plutão os infernos em partilha. Este deus era tão negro e tão feio que não era possível achar mulher, pelo que se determinou roubar Proserpina em ocasião de ir buscar água à fonte de Aretusa na Sicília. Representa-se com uma coroa de ébano na cabeça, chaves nas mãos e sobre um coche tirado de cavalos negros.
(Dicionário da Fábula – traduzido por Chompré – com argumentos tirados da história poética - Ed. Garnier- Paris)
A percepção dos consumidores sobre a situação atual da economia é a pior desde setembro de 2005, ano em que teve início a série da Sondagem do Consumidor, apurada pela Fundação Getulio Vargas (FGV). De acordo com a pesquisa, para 82,7% das famílias a situação da economia é ruim. Outros 12,2% disseram que o momento é "normal". Esse é o nível mais baixo da última década. O indicador que mede a percepção sobre a situação atual da economia segue uma tendência de queda desde o ano passado, que se aprofundou em 2015. Depois de uma leve alta em maio, o índice voltou a cair nos últimos dois meses.
O desemprego em junho alcançou 6,9%, ficando praticamente estável em relação à taxa de 6,7% de maio, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Mesmo assim, junho registra a maior taxa de desemprego para o mês desde 2010, quando o índice chegou a 7%, como mostra a Pesquisa Mensal de Emprego (PME) divulgada ontem.
A prévia da inflação oficial medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo 15 (IPCA-15) teve variação de 0,59% em julho, desacelerando 0,4 ponto percentual em relação ao mês anterior. Em junho, o índice foi 0,99%. O IPCA-15 dos primeiros sete meses do ano fechou com alta acumulada de 6,9%, com a inflação dos últimos doze meses acumulando alta de 9,25%. Os dados do IPCA-15 foram divulgados ontem pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). A variação de 0,59% de julho deste ano foi o índice mais elevado desde julho de 2008, quando atingiu 0,63%.
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A economia deve ter retração de 1,7%, este ano, de acordo com projeção de instituições financeiras consultadas semanalmente pelo Banco Central. Na semana passada, a projeção para a queda do Produto Interno Bruto (PIB) estava em 1,5%. Essa projeção é do Boletim Focus, publicação semanal, feita pelo Banco Central, com base em pesquisa a instituições financeiras sobre os principais indicadores econômicos. No próximo ano, a expectativa é de que haja crescimento da economia, mas apenas de 0,33%. Na semana passada, a estimativa de crescimento era 0,5%.
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Fábula
Oráculo – Dava-se este nome às respostas que davam os sacerdotes e sacerdotisa dos falsos deuses àqueles que vinham consultar sobre o que deviam fazer ou sobre o que devia suceder. Estas eram ordinariamente ambíguas e quase sempre capciosas. Também se dava o nome de oráculos nos diferentes lugares onde se proferiam, como o Oráculo de Delfos, o Oráculo de Gumas, etc.
(Dicionário da Fábula – traduzido por Chompré – com argumentos tirados da história poética – Ed. Garnier – Paris)
Linha do tempo
Está vigorando desde anteontem o segundo aumento em um intervalo de 30 dias para o litro do óleo diesel comercializado no país. As distribuidoras e revendas que já adquiriram novos estoques estão pagando mais e, consequentemente, repassando a alta para os valores de bomba. Conforme a Petrobras, o reajuste de julho é de R$ 0,017. Há exatamente um mês, em 16 de junho, outro aumento de R$ 0,02 sobre o litro do óleo diesel e R$ 0,01 sobre o litro da gasolina haviam sido determinados pela estatal brasileira. Majoração pegou muitos consumidores de surpresa.
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O setor de serviços fechou o mês de maio com crescimento nominal de 1,1% em relação a maio do ano passado, mas em queda de 0,6 ponto percentual em relação ao mês de abril (1,7%) deste ano e também inferior aos 6,1% de março passado. Os dados constam da Pesquisa Mensal de Serviços (PMS) divulgada ontem pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Segundo o Instituto, o resultado de maio é o segundo menor desde fevereiro de 2015 — quando ficou em 0,9% — e o maior para os meses de maio de toda a série.
O presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), recebeu ontem os governadores dos estados da Região Sudeste, que pediram apoio para aprovação da reforma do Imposto Sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS). A reunião contou com a presença dos governadores do Rio de Janeiro, São Paulo, Minas Gerais, Espírito Santo e Mato Grosso do Sul.
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