A educação, o respeito ao semelhante e a cidadania são valores que devem ser passados de pais para filhos. Porém, não é isso que está acontecendo ultimamente na Rua General Osório, mais especificamente em frente ao Colégio São João Batista, recém-instalado ali.
A Voz dos Leitores
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Não quero polemizar, mas faço coro com Eduardo Vogt sobre o artigo da historiadora Janaína Botelho publicado em A VOZ DA SERRA no último dia 16. Completo com o que ele diz sobre a cerâmica de seus pais que tinham como seus sócios e idealizadores o austríaco, artista plástico formado em Viena, o Sr. Johann Dwork e o brasileiro, o nosso inesquecível Dr. Dermeval Barbosa Moreira. Preciso acrescentar mais alguma coisa?
Sou foliã árdua e isso quem me conhece sabe. O que quero solicitar a prefeitura é que seja oficializado um ponto de ônibus na Avenida Galdino do Valle, perto da escola ali existente ou perto do imóvel tombado (solar de Galdino), já que ao término dos eventos que exigem a interdição da Avenida Alberto Braune e da Praça Dermeval Barbosa Moreira, a população tem que se deslocar até o Suspiro ou até o Paissandu para embarcar nos coletivos. São distâncias longas para idosos, ou mães com crianças pequenas.
Muito bom o artigo da professora Janaína Botelho na edição da última quinta-feira, 16. Apresento alguns comentários, visando sempre o melhor para Nova Friburgo.
A história é para ser contada. Não é incomum que com o tempo muita coisa possa ser deturpada. Há a história dos vencidos e a dos vencedores. Há a história que convém e a que é omitida segundo determinados interesses. Mas há também a história resgatada pelos historiadores e pesquisadores, que debruçados sobre livros, gravuras, fotos, narrativas, documentos, recompõe os fatos e os traduz, reconstituindo-a distanciada da paixão do momento em que tomou determinada forma.
Conhecer uma cidade significa ter familiaridade com sua gente, com suas histórias, com seus espaços... NF bem que poderia ser mais bem conhecida, melhorando, ao mesmo tempo, a qualidade de seu turismo, inventando programas recreativos para os que se aventuram a visitar a cidade. Um exemplo particular pode ser fazer o percurso a pé, partindo do Jornal A Voz da Serra, até a Praça da Bandeira, observando os muitos recursos que a cidade oferece nesse pequeno trecho.
Imagem maculada
“Moradores de rua armaram uma moradia na altura do quilômetro 72,5 da RJ-116, no distrito de Mury, em frente ao restaurante Budha Garden, na entrada de Nova Friburgo. É assim que pretendemos ser uma cidade turística? As pessoas fazem tudo ali. Mudam de roupa e ficam nus! E os empresários do local? Aqueles que investiram na cidade e acreditaram? A prefeitura precisa fazer alguma coisa! Mury é um polo turístico e gastronômico da cidade, meu Deus!”, reclama Norma Jannotti Martins.
Moradores de rua
Um suicídio transmitido ao vivo. Mesmo em tempos de internet com todos conectados, cogitar isso poderia ser considerado o cúmulo do absurdo, mas, infelizmente, foi um fato recente que abalou a sociedade. Mais do que traumática, essa tragédia reflete a preocupante condição psicológica de uma categoria profissional que há décadas clama por melhores condições de trabalho, respeito e dignidade para o seu ofício, ao mesmo tempo em que assistem o crescimento do crime organizado.
Até o século passado era comum estrangeiros mal informados acreditarem em coisas fantasiosas a respeito do nosso país, tais como a existência de cidades povoadas por indígenas, macacos, cobras e outros animais passeando em plena praia de Copacabana, etc. Tudo isso era fruto, em grande parte, da maldade e da falta de maiores informações sobre nosso desenvolvimento, o que causava muita irritação aos nacionalistas brasileiros...
Nova Friburgo é um município que possui, indiscutivelmente, belezas naturais singulares; no entanto, é triste perceber que não receba o cuidado que merece. Dentre os muitos fatores que concorrem para esse descaso, encontra-se a imensa quantidade de lixo espalhada por vários pontos da cidade. Muitos se acomodam e reclamam do poder público, mas com certeza, se cada um cuidasse da parte que lhe compete, a situação seria bem diferente. E, esse fato, não é recente!