Oi, criançada, tudo bem? Aqui é o Lucas de 1997, estou roubando a coluna do Lucas de 2015!
O meu pai comprou uma TV de 29 polegadas para assistir à Copa do Mundo do ano que vem. Ela é super moderna, toda preta, entrada AV e com aquele barrigão na tela. Mas o que eu gostei mesmo foi da caixa. Peguei-a e fiz uma máquina do tempo e vim ver como eu estava aos 22 anos.
Quem acompanha o trabalho da banda Vanguart conhece Hélio Flanders, de longa data. O músico é vocalista, violonista e principal compositor da banda folk de Cuiabá (MT), e lança agora seu primeiro trabalho solo. Paralelo à sua carreira com a banda, o cantor troca o violão folk pelo piano, mostrando um disco intimista que mantém as características de seu modo de fazer música.
Vou contar um segredão: apesar de escrever sobre música aqui todo fim de semana, eu não tenho nenhum pique para grandes festivais e shows lotados. Sou o tipo de cara que prefere show com menos gente, espaço pra respirar, poder andar tranquilo entre a platéia. Resumindo, apesar dos recém-completados 22 anos, sou um velho mala daqueles.
Legião Urbana (1985)
Vamos ser bem sinceros: o Legião Urbana não precisa ser apresentado. Todo mundo que teve uma adolescência saudável cantou refrões da banda, disse que o Renato Russo era seu psicólogo e o entendia, tocou “Pais e Filhos” em rodinhas de violão e achou que a banda era a melhor do mundo e depois cresceu e mudou de opinião. Mas se você ou o seu bom gosto musical ainda são novos, aqui está: esse disco é um ótimo ponto inicial para conhecer de rock.
Os Borges (1980) – Os Borges
O Clube da Esquina foi a maior representação da música mineira dos anos 1970. Tratava-se de um grupo de amigos que se reunia para fazer música em uma esquina de Minas. Estavam lá Milton Nascimento, Lô Borges, Beto Guedes, Wagner Tiso, entre muitos outros. Em 1980, foi gravado um disco mostrando o clima que reinava na segunda sede desse clube: o quarto dos meninos na casa da família Borges, uma mistura de estúdio com sala de reuniões.
On Time (1969) – Grand Funk Railroad
Pra que serve a música? Pra dançar? Pra admirar? Simplesmente pra ouvir? Independente de qual seja a sua resposta, o disco de estreia do Grand Funk Railroad, banda essencial do rock da década de 1970, cumpre esses quesitos. Fortemente influenciados pelo blues, pelo rock dos anos 1960 e, claro, pelo funk, os americanos foram uns dos precursores do hard rock, um dos principais subgêneros do estilo.
Ao Vivo (2015) – Jards Macalé
Chegou às lojas a peça que faltava na discografia de Jards Macalé. Um dos principais nomes da conhecida linha marginal da música popular do Brasil, o cantor carioca gravou, no ano passado, em Porto Alegre, um disco ao vivo com repertório que passeia por toda a sua carreira.
No ano passado um novo produto chegou às lojas para pirar os colecionadores e admiradores da primeira e maior banda do rock nacional: um box com todos os álbuns da fase clássica dos Mutantes em uma arte primorosa. Junto com os seis discos, vem um CD extra na caixa. Trata-se de “Mande Um Abraço Pra Velha,” coletânea que reúne diversas raridades do grupo.
CAETANO completou 73 anos na última sexta-feira. Nascido na Bahia, o cantor é um dos principais nomes da música popular do Brasil de todos os tempos. Um dos responsáveis por mudar os rumos da nossa música na década de 1960, o baiano lançou há 40 anos um de seus discos mais interessantes. Qualquer Coisa é uma peça rara na discografia de Caetano, misturando em seu repertório canções próprias com versões para a obra de outros músicos.
Um lançamento fresquinho chegou esse mês às lojas com cheiro de raridade. “O Espírito do Som Vol 1 – Segredo” é o novo disco de Cássia Eller, com repertório quase completamente inédito. Tendo como base uma fita cassete gravada em Brasília, para o irmão de uma ex-namorada, o disco tem todo o caráter de gravação caseira, feita pela cantora ainda com uma voz bastante jovem e acompanhada somente pelo seu violão.