WhatsApp não é terra sem lei

quarta-feira, 18 de julho de 2018

Pelos próximos meses, a jornalista Laiane Tavares assina a coluna no lugar do titular Wanderson Nogueira. A Justiça Eleitoral determina que candidatos nas Eleições 2018 não podem apresentar, participar ou dar nome a programas de rádio e TV. A regra não se aplica aos órgãos impressos. Mesmo assim, o colunista e A VOZ DA SERRA, em comum acordo, optaram pela alteração neste período. Wanderson Nogueira volta a assinar o Observatório em outubro, após o período eleitoral.

Hoje é dia

  • Nacional do Trovador

O dia

Em 18 de julho de 1918 nasceu em Mvezo, África do Sul, Nelson Mandela. Político, Nobel da Paz, Mandela passou 27 anos de sua vida preso por combater o Apartheid - legislação que segregava os negros no país. Sua digna e combativa atuação por um mundo mais justo e menos desigual, o alçou ao posto de figura histórica.

Legenda

Na lista das paisagens que são verdadeiras molduras friburguenses, não pode faltar os Três Picos. Belo registro de Jackson Braga para a página da campanha “O melhor Frio do Rio” no Instagram.

Observando

Cinco notícias que talvez você não tenha visto:

  • Roubos e homicídios caem e mortes por ação da polícia crescem em junho no Rio de Janeiro
  • PF prende dois suspeitos de clonagem de celulares de ministros
  • Eleitores podem solicitar voto em trânsito até 23 de agosto
  • Extrato do INSS para se aposentar agora é emitido pela internet
  • Thiago Silva é o único brasileiro em seleção da Copa de jornal francês

Palavreando

“Só há duas opções nesta vida: se resignar ou se indignar. E eu não vou me resignar nunca.”

(Darcy Ribeiro)

WhatsApp não é terra sem lei

Levantamentos já demonstraram que é através do “zap zap” que as fake news (notícias falsas) se espalham disseminando ódio, desinformação, medo, e todo tipo de atraso para a humanidade. A falta de hábito em checar as informações, aliado a forma como utilizamos a rede social numa frequência cotidiana de velocidade e interação instantânea, colaboram com o desastre.

É assim: fulano postou, a gente ficou chocado, compartilhou no grupo da família, seu tio se desesperou e espalhou para a lista de transmissão. Pronto! O estrago está feito, agora todo mundo acredita que em Nova Friburgo uma categoria de lobos geneticamente modificados em laboratórios da área 51 estão invadindo residências, sequestrando pessoas e traficando órgão humanos. Uma história, obviamente louca, mas só até viralizar. Depois, amigos, vai contestar pra ver só.

É difícil, ao mesmo tempo que essa é uma ferramenta fundamental para nossa comunicação diária, da qual eu mesma não abro mão, conciliar os benefícios com os problemas ainda é algo que precisamos aprender. A novidade que pretende auxiliar nessa missão, é que administradores de grupos que permitem a divulgação de mentiras, ódio e ofensas, com segundas intenções ou não, podem ser responsabilizados judicialmente. É isso mesmo.  Se você é administrador de um grupo de WhatsApp onde é comum a disseminação dessas condutas, é melhor repensar a vida.

Decisões judiciais que multam e penalizam os administradores de grupos pelo conteúdo divulgado no espaço, já são destaque no Brasil. Para evitar problemas, a dica é ser uma pessoa consciente e compreender que um espaço de comunicação traz com ele responsabilidades diretas com o bem-estar social.

No fim de maio, em São Paulo, uma jovem administradora de um grupo de Whatsapp foi condenada a pagar R$ 3 mil para cada pessoa afetada por uma discussão realizada no grupo. Apesar de não ter sido ela a condutora da polêmica, o desembargador Soares Levada entendeu que a administradora cometeu ato ilícito ao não excluir os detratores, enquadrando a atitude no artigo 186 do Código Civil.

Às vésperas da eleição, a medida tem sido vista como positiva. É uma forma de evitar que discursos de ódio e notícias falsas se espalhem estrategicamente para beneficiar grupos políticos atacando a imagem de outros candidatos. Ações que podem interferir negativamente nos rumos do processo democrático. Equipes jurídicas, sem dúvida alguma estão comemorando, e de olho.

Arroz mais caro

Até o final do ano, o arroz, alimento que é um dos preferidos dos brasileiros, deve ter aumento de 50% devido a queda na safra, a elevação das exportações e o tabelamento do preço do frete. A expectativa é que o abastecimento seja normalizado só em 2019, caso haja aumento da produção.

Dicas

A sugestão dos especialistas é recorrer a estratégias frequentemente já adotadas por brasileiros, como aproveitar as promoções e, se possível, manter um estoque. Mas sem desespero nas compras! Não é aconselhável encher o carrinho de arroz. O produto não deve ser estocado por muitos meses, o ideal é guardar por 40 a 60 dias. 

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Wanderson Nogueira

Wanderson Nogueira

Observatório

Jornalista, cronista, comentarista esportivo, já foi vereador e agora é deputado. Ufa! Com um currículo louvável, o vascaíno Wanderson Nogueira atua com garra no time de A VOZ DA SERRA em Observatório, sua coluna diária.

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