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Imortal Chiminga
Hoje é dia
- dos Namorados
- do Correio Aéreo Nacional
- da Aviação de Ligação e Observação
- Mundial de Combate à Exploração do Trabalho Infantil
- Municipal do Bombeiro Vitimado em Serviço
- Municipal das Associações de Moradores
O dia
Hoje, 12, completam 18 anos do caso do ônibus da linha 171 que, inclusive, virou filme. Um ex-menino de rua, Sandro do Nascimento, assaltou um coletivo no Rio de Janeiro. Encurralado pela polícia, ele seqüestrou o ônibus. Sandro e uma refém morreram.
Observando...
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Palavreando
Amor impossível é declaração rasgada sem temor e quase sempre engolida como veneno doce que mata, pouco a pouco, que corta a garganta, apunhala o coração rouba a alma e ainda assim não é taxado de cruel.
Imortal Chiminga
Sabe aquele tipo de pessoa que nunca podia morrer? Sei que a lei da vida é essa. A gente nasce, cresce, envelhece e morre. Mas há certas pessoas que fazem esse nascer, crescer e envelhecer tão especial que não deveriam chegar ao último verbo que é destino de cada um de nós. Chiminga é o tipo de pessoa que se encaixa nesse raro lugar de quem jamais deveria ir embora.
Eu não vi Chiminga jogar, mas de todos os ex-jogadores dos tempos sagrados do futebol friburguense, ele era o que eu mais gostava. Sem desmerecer os demais que eu nutro grande admiração. Os que já foram e alguns poucos que aqui ainda estão. Eu, na verdade, não vi nada da época de ouro do futebol friburguense. Sou filho da década de 80. Tempos em que o futebol local já não mais respondia por Fluminense, Esperança, Friburgo, Filó, Conselheiro ou Serrano.
Através do meu grande amigo Edinho, conheci, pelos olhos, dos ex-jogadores essa magnífica história com uma série de entrevistas que realizamos no meu programa de esportes na TV Zoom. São valiosos documentos que, inclusive, tem algumas participações de Chiminga, não só como ex-jogador, mas como habilidoso confeccionista de botões de futebol de mesa.
Os depoimentos de Chiminga têm grande credibilidade. Porque o Chiminga era de um equilíbrio sem igual. Não exagerava e fazia uma leitura muita precisa de sua época. Dono de uma memória abençoada, o diabo loiro dos campos se tornou o nosso Milton Santos: a enciclopédia do nosso futebol.
No meu gabinete no Rio de Janeiro tem a presença de Chiminga. Um belo escudo do Friburguense em acrílico feito por suas habilidosas mãos. Na minha casa tem uma linda caixa de madeira com botões feitos por suas apaixonadas mãos. No meu coração tem a imagem de um desses meus mestres que me ensinou muito a ser quem eu sou.
De repente, me vejo cada vez com menos dos meus mestres. Eles permanecem vivos pelo que compartilharam comigo, mas o vazio que deixam me preocupa. Certamente, Chiminga agora está lá no céu numa boa prosa com Laercio (Ventura, um dos patronos de A VOZ DA SERRA). Dois biógrafos do tipo que não se substitui. Quantas histórias... Que inveja não poder ouvir essa conversa com suas vozes tão únicas.
É! Chiminga não podia ir embora. É o tipo de pessoa que tinha que ser imortal. Mas eterno é o reflexo de sua luz e a força de sua oração. Antes de partir, chamou sua família, e com a mão dada à sua Dilma orou o Pai Nosso. Se despediu agradecendo e colocando nas mãos de Deus o seu destino. Destino de continuar sendo luz.
Obrigado mestre por iluminar essa cidade!
Friburguense
Bastaram duas vitórias seguidas para o Friburguense encostar no pelotão de frente do seu grupo no Estadual. Com seis pontos, o time já ocupa a quarta posição e está a apenas dois pontos do líder Bonsucesso que é, inclusive, o próximo adversário tricolor. Isso quer dizer que se vencer, amanhã, 13, fora de casa, o Frizão entra pela primeira vez na zona de classificação.
Liderança perto
Independente dos demais resultados, em caso de vitória sobre o Bonsucesso, o Friburguense consegue no mínimo ficar em segundo lugar. Isso porque o segundo colocado São Gonçalo (com sete pontos) enfrenta o terceiro colocado, o Itaboraí (seis pontos). Vencendo o Friburguense vai a nove, passando o Bonsucesso. Caso Itaboraí e São Gonçalo empatem, o Friburguense pode até terminar a rodada na liderança.
Vendas juninas
Vendas de produtos típicos das “festas juninas” crescem até 15%. Com as datas dedicadas a Santo Antônio, São João e São Pedro, produtos ligados aos famosos arraiás já são mais procurados nos supermercados. A expectativa é que haja aumento com relação aos dias normais, algo semelhante ao que foi registrado no ano passado.
Artigos de decoração
Os produtos relacionados já ocupam local de destaque nos estabelecimentos que o comercializam. Entre os produtos normalmente comercializados neste período, destaques para o amendoim, pipoca, fubá, pé de moleque, gengibre, milho verde, cachaça e vinho. As lojas de artigos de decoração também lucram com os enfeites e fantasias.
Wanderson Nogueira
Observatório
Jornalista, cronista, comentarista esportivo, já foi vereador e agora é deputado. Ufa! Com um currículo louvável, o vascaíno Wanderson Nogueira atua com garra no time de A VOZ DA SERRA em Observatório, sua coluna diária.
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