Que comecem os jogos!

terça-feira, 27 de março de 2018

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O dia

  • Em 27 de março de 1973, o ator Marlon Brando entrou para a história ao recusar o Oscar de melhor ator no filme “The Godfather” por discordar do tratamento dado pelo cinema, televisão e pelo seu país aos índios Sioux.

Observando...

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Palavreando

Estamos ficando velhos, a vida está passando e paira no ar a sensação de que estamos esquecendo algo.

Que comecem os jogos!

Agora, só agora depois de dezenas de jogos inúteis, o Estadual do Rio finalmente começará para valer. Como estipulado pela fórmula de maneira sorrateira, os quatro grandes decidem o título de campeão, com os campeões dos turnos e os dois que não foram campeões, mas que somaram mais pontos na soma dos dois turnos. Ou seja, Flamengo (campeão do primeiro turno), Fluminense (campeão do segundo turno) e Vasco (terceiro melhor) e Botafogo (quarto melhor). Isso porque o Flamengo foi o melhor e o Fluminense o que segundo mais pontuou. Tudo que foi feito até agora, todos os gols, todas as vitórias de nada valem ou valem muito pouco, para não dizer quase nada.

Flamengo e Fluminense, que seriam legítimos finalistas, só terão a vantagem do empate na partida única das semifinais gerais diante de Botafogo e Vasco, respectivamente. O torcedor não consegue compreender a utilidade da competição até agora e suspeita que essas novas semifinais também sejam um engana bobo. Por mais que seja difícil compreender a complexa e ridícula fórmula de disputa do Carioca, de fato, agora, a taça do Estadual está em jogo.

Bizarrices à parte, Flamengo e Fluminense são ligeiramente favoritos em seus confrontos. Pelo conjunto da obra, mas também pelo momento em que vivem. O Fluminense cresceu na hora certa e diria que até numa eventual final contra o Flamengo, seria difícil dizer que um dos dois é o favorito. Nessas semifinais dá para cravar que a dupla é favorita. Por jogar pelo empate, mas muito mais do que isso. Se houver ou não surpresa, o Estadual começou e será definido em quatro partidas. Para que tanta miscelânea até chegar aqui? O que foi estragado não tem mais jeito. Que finjamos grandiosidade tardia nessas verdadeiras decisões e se olhe para frente com mudanças urgentes para 2019.   

Peter Buscky

Empresário de sucesso no setor de turismo e empreendedor nato, disso todo mundo sabia sobre Peter Buscky. Mas o que precisa ser dito é de sua paixão pela vida, alguém que tinha uma amizade profunda com a vivacidade. Divido com vocês a última vez que estive com Peter no último dia 18, um domingo, na casa do meu amigo Bernardo Dugin. 

Texto compartilhado

Peter era muito amigo da família e lá era um de seus refúgios, para além dos passeios de moto com seu amigo Cuíca. Na ocasião, ele elogiava o texto que escrevi em A VOZ DA SERRA: “Um dia”. Texto que ele já havia compartilhado com vários amigos. Ele tirou uma foto do jornal e pedia que todos lessem. Disse ele e mim nas reflexões sobre a crônica: “Só temos um dia, por isso precisamos viver cada dia com intensidade. Você conseguiu resumir isso que daria em um livro, em um texto”. Relendo a crônica após a morte de Peter percebi que ele me ensinou mais do que eu mesmo havia escrito.

Crônica “Um dia”

Coincidência ou não, a crônica fala sobre o quanto a vida pode ser passageira e o quanto devemos estar atentos ao que temos: um dia. Compartilho trecho com vocês: “Temos o direito à tristeza, tanto quanto à alegria. Temos o direito de dar as mãos e de repente abraçar uma alma. Temos o direito de sentir o coração vazio ou apertado para saber que ainda temos coração. E, quando descobrimos essas coisas, encontramos de certa forma alguns porquês: estamos vivos agora, talvez tenhamos um mês, um ano, uma década ou mais, mas de certo é que temos um dia. Um dia para sentir. Um dia para fazer o que tem que ser feito. Um dia para dizer o que se quer dizer e se deixar ouvir o que se quer ouvir. Um dia para convidar alguém para correr nas colinas. Um dia para trazer o sol para as ruas de seus afazeres. Um dia para se derreter na chuva. Um dia para queimar na lua. Um dia para declarar o que tem que ser dito, pois a vida e o tempo são conjunções complexas, mas não complicadas, quando você sabe que tem um dia”. Meus mais profundos sentimentos à família e a todos os amigos.

Ary churrasqueiro

Em tempo, quero rememorar a passagem na semana passada de um grande amigo, do qual não tive a oportunidade de homenagear. Ary que ganhou o sobrenome de churrasqueiro. Também pudera, um dos melhores. Sempre brincalhão e solícito, Ary era como artista nos eventos que com ele ganhavam atrativo maior. Estive em vários deles e Ary sempre conversava por longos minutos comigo. Perdi um grande amigo e fã, e, ele bem sabia que eu era um grande fã seu. Tempos de perdas que nos mostram o quanto ganhamos.   

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Wanderson Nogueira

Wanderson Nogueira

Observatório

Jornalista, cronista, comentarista esportivo, já foi vereador e agora é deputado. Ufa! Com um currículo louvável, o vascaíno Wanderson Nogueira atua com garra no time de A VOZ DA SERRA em Observatório, sua coluna diária.

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