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Crise do Estadual obriga alterações
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Cada pessoa segue seu caminho solitariamente e só se aproxima se precisa de escadas para roubar estrelas do universo.
Crise do Estadual obriga alterações
A crise de público e de audiência na TV do Estadual do Rio finalmente fez a federação de Futebol acordar e admitir que precisará fazer mudanças. A própria Globo está preocupada e abriu portas para que sejam feitas alterações na fórmula de disputa para o próximo ano. O atual formato é ridículo, complexo e nem os torcedores mais atentos conseguem entende-lo. Dois turnos com semifinais e finais que nada valem e nada decidem.
Portanto, mudanças são mais do que urgentes. Mas o desafio é fazer modificações, mantendo 18 datas sem possibilidade de ficar sem jogos em determinadas datas. Ou seja, todas têm que ser preenchidas. O consenso é que a antiga fórmula do Carioca que tinha dois turnos, com os campeões se enfrentando é de longe a melhor de todos os tempos. O problema está no caso de um mesmo time vencer os dois turnos levando o título sem final. Isso deixaria duas datas em aberto sem jogo do Estadual, o que é vetado pelo contrato válido até 2024.
Resolver esse impasse é agora a medida pensada para 2019 para salvar a competição. Bom para os clubes, para a torcida e consequentemente bom para a TV que vê o desinteresse pela competição aumentar muito. Acredito que a esdrúxula forma é diretamente responsável por isso. A admissibilidade de que o formato é muito ruim já é um primeiro passo. Difícil é imaginar que quando inventaram essa fórmula ridícula, ninguém conseguiu prever que o resultado seria o que temos aí: estádios vazios, torcedores desinteressados e baixa audiência na TV. Que corrijam o quanto antes.
É importante ressaltar que a legislação não impede mudanças na fórmula para o próximo ano. Pode ser proposta nova fórmula que seria votada no arbitral dos clubes. Torçamos para que os iluminados mudem o que se provou um enorme equívoco.
Preservação de nascentes
Pelo menos 8.290 nascentes foram preservadas no território fluminense nos últimos meses, segundo o governo do estado do Rio. O número é resultante da conscientização e mobilização de agricultores para a conservação e uso sustentável dos recursos hídricos, através do programa Rio Rural que incentiva produtores familiares com apoio técnico e recursos financeiros a produzirem alimentos em harmonia com a preservação do ambiente.
Transplantes
O Programa Estadual de Transplantes (PET) alcançou em fevereiro o dobro de transplantes de coração em comparação ao mesmo mês do ano passado, além de conquistar o maior número de transplantes de órgãos e córneas realizados no primeiro mês do ano em toda sua história.
Negatividade familiar
Os transplantes de córnea também tiveram um crescimento, com 42% a mais de procedimentos, comparado aos dois primeiros meses de 2017. Um dos principais desafios ainda é diminuir o índice de negativa familiar, que no Rio de Janeiro é de cerca de 30%. Apenas no ano passado, mais de 230 órgãos deixaram de ser doados.
Dívida com policiais
R$ 900 milhões (referentes a 13° salário e gratificações) é a dívida do Estado do Rio de Janeiro com as forças de segurança. Agora, o governo Pezão dá a perspectiva de que sejam quitados no mês de abril. Quanto aos demais servidores, ainda não há perspectiva do pagamento do 13º. Neste ano, o estado conseguiu até agora pagar os salários em dia, no 10º dia útil do mês.
Wanderson Nogueira
Observatório
Jornalista, cronista, comentarista esportivo, já foi vereador e agora é deputado. Ufa! Com um currículo louvável, o vascaíno Wanderson Nogueira atua com garra no time de A VOZ DA SERRA em Observatório, sua coluna diária.
A Direção do Jornal A Voz da Serra não é solidária, não se responsabiliza e nem endossa os conceitos e opiniões emitidas por seus colunistas em seções ou artigos assinados.
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