“Estou rouco de tanto ouvir”

Hoje é dia

• da extensão rural
• do madeireiro

O dia

Em 6 de dezembro de 1956, Nelson Mandela, líder do movimento contra a segregação racial na África do Sul, foi preso junto com outras 156 pessoas por causa de atividades políticas em seu país. Ficou mais de 30 anos preso. Pouco depois de ser solto, foi eleito presidente do país.

Observando...

Cinco notícias que, talvez, você não viu

• Em panfleto a deputados, governo argumenta que votar a Reforma da Previdência não tira votos
• OMS recomenda uso limitado de vacina contra dengue
• Encontrado papiro com 'ensinamentos secretos' de Jesus a seu 'irmão'
• Estudo mostra que pombas são mais inteligentes do que o imaginado
• Nova trilogia da saga Star Wars não será conectada com outra história

Palavreando

Há certa dor no silêncio. Há certo pavor no burburinho das multidões. E amores impossíveis vestem essa dor e esse pavor ao ponto que é esse intervalo de sossego que incomoda ao mesmo tempo em que é esse turbilhão que tumultua a alma.

“Estou rouco de tanto ouvir”

“Estou rouco de tanto ouvir”. A célebre frase está muito atual, ainda que tenha sido dita no final dos anos 60, atribuída ao político mineiro Benedito Valadares que foi interventor de Getúlio Vargas, em Minas Gerais, durante boa parte do período do Estado Novo.

Em tempos de redes sociais, talvez possamos evoluir para “estou surdo de tanto ver ou mudo de tanto ler”. Num mundo de escritores, em que todos são jornalistas por direito e não formação, de sabichões e donos da verdade, eu acabo pegando emprestada a bestialidade que insiste visitar para ter verdades. Isso é um perigo e para tanto a vigilância deve ser permanente. Não há uma verdade, mas muitas verdades. A defesa dessas verdades pode ser mais nociva do que o próprio contrário à verdade. 

O problema não são as redes sociais, mas como a usamos. A língua afiada amola facas e discursos também disparam balas. É preciso ter mais noção do que se fala e diz. É necessário um resgate de respeito coletivo. Só diga algo a alguém numa rede social que você diria frente a frente, olho no olho. Se perceber que seu espírito humano não conseguiria, então não o faça.    

Ouvir é bom, mas diante de tanta baboseira ouvir só vale mesmo à pena se for para aprender a não reproduzir banalidades.    

Empréstimo

Continua emperrado o empréstimo de R$ 2,9 bilhões que o governo do Estado do Rio promete utilizar para pagar o que deve aos servidores. São dois meses de salários atrasados, além do 13º de 2016 e gratificações. Resolvidas as pendências com a União agora surge a necessidade de um aval por parte do Banco Mundial em função de outros contratos. Enquanto isso, servidores da ativa e aposentados seguem sem qualquer perspectiva.

Plano de emergência

A Defesa Civil lançou o novo Plano de Emergência do estado. Com vigência até dezembro de 2018, o documento traça estratégias para otimizar as ações de resposta a emergências e desastres, de forma integrada e articulada com os 92 municípios fluminenses.

Defesa Civil

O plano de contingência é o ponto de partida para a definição do socorro, da assistência à população vitimada e, também, das ações de reabilitação dos cenários atingidos. O objetivo é minimizar danos e prejuízos. O trabalho envolveu mais de 200 pessoas entre especialistas, servidores públicos e cidadãos. Parte integrante do Plano de Emergência está o Plano Verão 2018.

Alerta de cheias

O período de chuvas forte começou e as atividades do Sistema de Alerta de Cheias estão sendo intensificadas. O sistema, além de monitorar 113 estações hidrometeorológicas e dois radares meteorológicos próprios e de última geração, agora conta com mais 25 estações conveniadas em todo o estado. O monitoramento levanta imagens de satélite do sistema de detecção de descargas atmosféricas, estações hidrometeorológicas e pluviômetros da Agência Nacional das Águas e do Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais.

24 horas por dia

A equipe do Alerta de Cheias trabalha 24 horas por dia, sete dias por semana, acompanhando a situação nas estações hidrometeorológicas e nos dois radares meteorológicos instalados em Guaratiba, na Zona Oeste do Rio, e em Macaé. Os equipamentos alcançam todo o estado e áreas da divisa. O Sistema de Alerta de Cheias emite avisos às Defesas Civis municipais quanto à iminência de chuvas intensas e o comportamento do nível dos rios monitorados. Todas as informações estão disponíveis no site alertadecheias.rj.gov.br.