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Última coluna do ano
Como faço todos os anos, vou tirar umas férias, interrompendo meus artigos até o final do ano, recomeçando na primeira semana de 2018. Aliás, o próximo ano será muito importante, já que em outubro teremos eleições para presidente da República, governadores de estado, senadores e deputados federais e estaduais. Nas minhas preces incluirei um capítulo à parte, pedindo ao Criador que ilumine nossos eleitores para que saibam escolher nossos futuros políticos.
Pedirei para elegermos não salvadores da pátria, como já fizemos num passado recente, quando da eleição de Fernando Collor, mas sim políticos que tenham a ética e a moral como norteadores de suas vidas e que sejam, acima de tudo, honestos, não chegados aos arroubos de corrupção que é a tônica da política nacional de hoje; homens públicos que pensem mais no coletivo e menos no pessoal.
Vai ser difícil encontrar candidatos com esses predicados, assim como eleitores dispostos a também pensarem mais no coletivo do que em si próprios, enfim, uma tarefa hercúlea, mas é o único meio de se cuidar de um país em estado terminal, mesmo assim sem garantias efetivas de recuperação a curto prazo.
Mas, o foco de hoje não é a política nacional nem o nível sofrível de seus políticos e, sim, você leitor que me acompanha desde a minha chegada ao jornal A VOZ DA SERRA, em 2005, onde fiz meu estágio obrigatório para colar grau como bacharel em jornalismo, do curso de Comunicação Social, da Universidade Candido Mendes. Veio a formatura em 2007 e por aqui continuo, agora como colunista colaborador, pelas mãos do saudoso Laércio Ventura e agora com a atual diretora, Adriana Ventura.
Em primeiro lugar desejo a todos os leitores um feliz natal e um 2018 bem melhor do que o ano que se vai. Que as famílias daqueles que são funcionários desse estado possam ter um verdadeiro Natal, com o que lhes é de direito, porém negado por um governador irresponsável, vulgo Pezão. Salário, para quem trabalha não é esmola. É um direito sagrado que deveria estar acima de qualquer compromisso assumido pelo estado.
Se esse está falido, a culpa é de qualquer um, menos daqueles que cumprem diariamente o seu dever, faça sol ou faça chuva, cumprindo suas tarefas com dignidade. Portanto, é inconcebível o 13º salário de 2016 continue em atraso, o de 2017 não quitado e mais de três meses sem receber.
Para os que me acompanharam ao longo desses anos e, muitas vezes, me param na rua para conversar sobre um determinado artigo, peço que continuem a fazê-lo em 2018 e, se possível, mandem sugestões sobre não importa qual assunto, para que eu possa melhorar cada vez mais as minhas colunas, no intuito de bem informar. A eles, em especial, meu muito obrigado e um excelente Natal e um novo ano cheio de realizações.
Aliás, 2018 será o ano do bicentenário de Nova Friburgo e procurarei dar destaque a esse evento que será marcante na vida dos friburguenses. Apesar de não ser nascido aqui, tornei-me membro efetivo da cidade, depois de mais de 40 anos morando na terra do cão sentado. Aliás, sou casado com uma filha da terra mais de 25 anos. Isso significa que me tornei um friburguense por afinidade.
Desejo aos meus colegas de jornal um 2018 com muita saúde, muita paz e tranquilidade, assim como um Natal muito bom, junto dos amigos e familiares. Um abraço especial em nossa diretora presidente, que com garra e determinação cumpre a difícil tarefa de manter o jornal A VOZ DA SERRA vivo e ocupando seu papel de destaque na mídia friburguense.
Max Wolosker
Max Wolosker
Economia, saúde, política, turismo, cultura, futebol. Essa é a miscelânea da coluna semanal de Max Wolosker, médico e jornalista, sobre tudo e sobre todos, doa a quem doer.
A Direção do Jornal A Voz da Serra não é solidária, não se responsabiliza e nem endossa os conceitos e opiniões emitidas por seus colunistas em seções ou artigos assinados.
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