Atentado terrorista em Barcelona

quarta-feira, 23 de agosto de 2017

Um bando de fanáticos, a matar em nome de Alá fez mais um atentado na Europa, com 13 mortos e pelo menos 100 feridos. A cidade escolhida, dessa vez, foi Barcelona, na região da Catalunha. Horas após o atentado, na cidade de Cambrils, foram mortos cinco suspeitos de estarem planejando um ataque terrorista coordenado. Na noite anterior, uma explosão que destruiu uma casa, também na Catalunha, matou uma mulher. Aliás, essa morte é motivo de comemoração, pois segundo foi apurado pela polícia espanhola, tratava-se de uma célula terrorista que manipulava explosivos para futuros atentados.

O balanço trágico desses dois dias, 16 e 17 de agosto, é o de 20 mortos, sendo que 15 deles de turistas que aproveitavam o verão europeu. Morreram por causa da estupidez humana, nesse caso promovida pelos mesmos fanáticos de sempre, a maioria de países do oriente médio (o motorista dos atropelamentos do dia 17 era marroquino), que matam em nome de uma religião, com a afirmação de que os ocidentais são pecadores da pior espécie. Na realidade, por serem provenientes de países onde a penúria é grande, onde a fome, a sede, a falta de cultura são uma constante, se vingam dos povos mais evoluídos.  Esquecem que os grandes responsáveis por isso não são os ocidentais, mas sim sheiks, califas, ímãs e líderes religiosos corruptos que enriqueceram explorando a pobreza de seu povo. Basta ver a fortuna que gastam no futebol inglês e, mais recentemente, no francês, após a compra do passe de Neymar pelo PSG, clube de Paris.

Nice, Londres, Berlim, Paris, Barcelona assistiram pessoas de bem serem assassinadas estupidamente, cujo único “crime” era o de estar aproveitando os seus momentos de lazer. Pessoas honestas, na sua grande maioria, que trabalham ou trabalharam e que têm todo o direito de aproveitarem o que a vida proporciona de bom. Aliás, mesmo os que não têm como viajar, sabem que a vida é para ser vivida e, dentro de seus recursos, são capazes de aproveitarem. Ou alguém já viu tristeza num grupo de pagode regado a muita cerveja?

A França é um dos países da Europa que mais acolhe emigrantes oriundos de países que praticam a religião islâmica, em função de seu passado recente, e o francês de hoje os bajula de maneira ostensiva. O medo de serem acusados de racismo ou de intolerância faz com que fechem os olhos para uma série de infrações aos costumes do país e se sintam incapazes de punir aqueles que transgridam a ordem. A consequência trágica disso é que muitos turistas pensam duas vezes antes de visitar Paris. Outrora menina dos olhos do mundo, sofre com a degradação que lhe é imposta por uma cultura que não é a sua.

Aliás, o Rio de Janeiro passa por um processo semelhante de degradação, em que o perigo não vem do oriente, mas sim dos seus políticos e maus empresários. Pilharam a cidade e o estado de tal maneira, que a dívida é impagável. Não cortam as despesas na própria carne, mas na dos que trabalham honestamente e estão há meses com salários atrasados. Esses são obrigados a responder pelo descalabro administrativo que assolou o estado, desde que ele foi refundado, após a união do antigo Estado do Rio com o Estado da Guanabara. O pior é que não podem reclamar, pois o regime democrático, matreiramente, não disponibiliza mecanismos que nos defendam dos maus políticos. A meu ver a violência urbana que nos assola é fruto disso, pois autoridades desmoralizadas não têm condições morais para impor a ordem. Alguém duvida, depois de todo esse mar de lama, que o crime organizado não tenha origem na Vieira Souto ou nos condomínios milionários da Barra da Tijuca? Será mesmo que traficantes do Borel, da Maré, do Pavão-Pavãozinho têm capacidade e logística para contrabandear tantas armas e tanta droga?

Com os atentados terroristas, com a violência no Rio e em muitas outras cidades, com as picuinhas dos líderes das grandes potências mundiais, secundados por um maluco nada beleza da Coréia do Norte, será que caminhamos a passos acelerados para o final dos tempos?

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Max Wolosker

Max Wolosker

Economia, saúde, política, turismo, cultura, futebol. Essa é a miscelânea da coluna semanal de Max Wolosker, médico e jornalista, sobre tudo e sobre todos, doa a quem doer.

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