Guanabara x RJ: 42 anos depois

terça-feira, 14 de março de 2017

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Em 15 de março de 1975, os estados do Rio de Janeiro e Guanabara foram unificados e formaram o novo Estado do Rio de Janeiro.

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Palavreando

Não há crueldade alguma na solidão. A crueldade mora na escolha de quem apenas quer ficar sozinho.

Guanabara x RJ: 42 anos depois

“Eu sei

Que a cidade hoje está mudada

Santa Cruz, Zona Sul, Baixada

Vala negra no coração

Chorei

Com saudades da Guanabara”

Ainda há muita gente com saudade da Guanabara. Meia e volta, a discussão sobre o fim do Estado da Guanabara e sua fusão com o Rio de Janeiro retornam nos meios acadêmicos e políticos. Ainda que não seja uma discussão direta sobre a fusão, são permanentes as reclamações da capital sobre a capital e do interior sobre o interior. Cariocas reclamam que a cidade do Rio de Janeiro perdeu recursos ao perder o status de capital nacional e mais do que tudo ter que dividir com o interior, incluindo a baixada, seus rendimentos. Baixada e interior reclamam que não têm a mesma atenção que a capital e se sentem sempre descartadas.

Obviamente, são absolutamente insanas as propostas ou a mínima tentativa de propor que exista uma nova separação. A ideia de desfusão é descabida por dois motivos centrais: os gastos administrativos e fiscais que seriam criados e o erro de foco. O problema não está na desfusão, mas como se gere o todo. É preciso mais equidade, é necessária uma melhor visão estratégica do interior, como também é importante uma atenção maior a população concentrada não só na cidade do Rio de Janeiro, mas nos municípios de seu entorno, especificadamente, na Baixada. Fazer a equação territorial e populacional de modo a atender a ambas. 

A Guanabara ficou em 1975. Ponto. Teve seus 15 anos de existência, possivelmente mais como uma transição da perda do Rio como capital federal para Brasília do que pela tentativa de uma nova forma de unidade federativa. Tanto é que foi o único exemplo de cidade-estado real em toda história do Brasil.

42 anos depois, não há mais espaço para essa rivalidade. Somos hoje um só, quase que como os mosqueteiros: um por todos e todos por um. Por um Estado que tem jeito, mas que terá um longo caminhar pela frente.

“Pois é pra gente respirar (Brasil)

Brasil

Tira as flechas do peito do meu Padroeiro

Que São Sebastião do Rio de Janeiro

Ainda pode se salvar”.

Salários Estado (1)

O Estado pagou nesta terça-feira, 14, décimo dia útil, data estipulada no calendário regular, os salários integrais de fevereiro dos servidores ativos da Educação e do Degase e de todos os servidores ativos, inativos e pensionistas da Segurança - policiais militares e civis, bombeiros, agentes penitenciários e demais funcionários das secretarias de Segurança e Administração Penitenciária e órgãos vinculados.

Salários Estado (2)

O pagamento representa quase metade da folha do Estado. O pagamento dos ativos da Educação vem sendo efetuado com recursos do Fundeb e o da Segurança com recursos do Tesouro. Hoje, 15, serão depositados R$ 979, referentes à quarta parcela dos funcionários que ainda não receberam a totalidade dos pagamentos de janeiro. As duas últimas parcelas deverão ser creditadas nos dias 21 de março (R$ 3.006) e 22 de março (restante).

70, o Musical (1)

Depois do sucesso, inclusive de premiações, do espetáculo 60, o Musical, o ator e diretor friburguense Bernardo Dugin estreia em maio, em meio aos festejos dos 199 anos de Nova Friburgo, a sequência com 70, o Musical. Com texto de David Massena, a seleção de atores e dançarinos já foi iniciada.

70, o Musical (2)

Mais uma vez, assim como ocorreu com a montagem O Despertar da Primavera, a escolha do elenco está ocorrendo através de uma espécie de Reality Show televisivo denominado A Chance. O programa vai ao ar pela TV Zoom e despertou o interesse de dezenas atores, inclusive de outros municípios.   

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Wanderson Nogueira

Wanderson Nogueira

Observatório

Jornalista, cronista, comentarista esportivo, já foi vereador e agora é deputado. Ufa! Com um currículo louvável, o vascaíno Wanderson Nogueira atua com garra no time de A VOZ DA SERRA em Observatório, sua coluna diária.

A Direção do Jornal A Voz da Serra não é solidária, não se responsabiliza e nem endossa os conceitos e opiniões emitidas por seus colunistas em seções ou artigos assinados.