Adeus ano velho, feliz ano novo!

terça-feira, 27 de dezembro de 2016

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O dia

Em 28 de dezembro de 1992, um crime que chocou o país. A atriz Daniella Perez foi assassinada aos 22 anos pelo ator Guilherme de Pádua e sua mulher, Paula Thomaz.

Observando...

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Palavreando

Tão cheios de fome temos promessas de amor, mas promessas não alimentam ainda que motivem.

Adeus ano velho, feliz ano novo!

Talvez eu não tenha sido tudo aquilo que planejei, talvez eu não tenha me tornado a pessoa que vislumbrei quando tudo isso começou. Essa condição pode me fazer um pouco menos feliz ou um tanto mais infeliz. Mas quando tudo termina para recomeçar (tudo acaba para começar de novo de uma maneira ou de outra) o que mais me intriga, ao mesmo tempo em que me deixa satisfeito e esperançoso, é que estou bem com tudo o que vivi e me tornei.

Os sonhos sempre são bons, mas, muitas vezes, o que nos tornamos sem ter imaginado é melhor ainda. As notas da música podem ser melhores do que aquelas que ouvimos só dentro de nós mesmos. Porque as músicas passam a fazer sentido quando as dividimos com o mundo. É assim também com as pinturas, com as poesias, com as conversas que temos com os anjos e que por um motivo inexplicável resolvemos compartilhá-las com os outros. Ninguém precisa acreditar em você, mas você precisa acreditar no que faz, no que ouve e no que diz.

Disse e digo adeus sem querer me despedir. Não há adeus que seja feliz, mas todo adeus é divino e deve ser respeitado. Sou pequeno demais para decidir acerca do destino daquilo que não sou dono. Não sou proprietário do tempo, não sou mestre da vida, não sou capitão da morte. Apenas vivo e aproveito o quanto de vida existe ao meu redor. É triste ver que o meu redor fica cada vez mais vazio e que meus abraços ficam cada vez mais ávidos por abraços que não existirão mais. Porém, não me foi dado o direito de paralisar, ainda que em muitos dias seja melhor ficar estático olhando para a ausência do futuro que não virá ao ver recortes de dias que já me escapuliram. Mas as horas seguem e me convocam para olhar para a janela e ver que para além das estrelas anjos me sorriem.

Sorrio de longe, sinto de perto que a vida é mais do que um ano que passou com todas as suas tragédias e milagres e bem mais do que um ano que chega com todas as suas promessas e planos.

Agora sou o que sou, amanhã já não sei. Pode ser que eu alcance o que presumi. Pode ser que eu vá além do que sonhei. Pode ser que eu aterrisse em Marte ou apenas surfe num mar de pequenas demências. Deixa eu sorrir com vontade. Deixa eu chorar com veemência.  

E dançarei até a lua cair e se ela não cair, ainda assim continuarei dançando. Medirei meus passos, mas às vezes meus passos serão em falso. Pode ser que os tropeços se coloquem em meu caminho e que pular não seja suficiente. Pode ser que a vida me arme algumas situações difíceis de se escapar, então apenas armarei minha barraca no jardim para respirar o gélido ar da madrugada. Talvez meu corpo congele, talvez meu coração se aqueça ou quem sabe minha alma voe. É sempre assim e assim sempre será. Não é exatamente previsível o imprevisível?

Fecho os olhos quando rezo, pulo sete ondas no mar. Na carteira tenho fotos de rostos que enxergo na luz e na escuridão, por onde ando e para onde vou. Tenho fé. Jamais demito a sorte. Quero todos os meus lados repletos, quero minhas mãos cheias de mãos, meus abraços cheios de abraços. Sinto saudade de alguns dias que se foram rápido, aprendi com horas que tive o desgosto de ter. Sinto falta de quem já não me empresta seu olhar e não me permito esquecer certos sorrisos. Alguns sorrisos são eternos e não se apagam jamais.

Sempre me pergunto o que faria no meu lugar e tento no exemplo estabelecer conselhos para mim mesmo. Se consigo? Não sei...

Os planos nem sempre saem como imaginamos. Não somos condenados a sermos exatamente o que vislumbramos. Talvez eu me leve. Pode ser que a surpresa me carregue. Pode ser que o tempo me varra. O que vai ser depois? Depois do agora talvez eu pense nisso...

Por enquanto apenas digo: adeus ano velho! Feliz ano novo!       

DPVAT mais barato (1)

O Seguro DPVAT ficará mais barato em 2017. Quem tem carro (exceto picape) vai pagar R$ 63,69. Para motocicletas, o valor será de R$ 180,65. O custo pode ser parcelado em até 3 vezes. Para todas as categorias, será cobrada ainda uma taxa de R$ 4,15 para emissão do seguro para quem optar pelo pagamento em cota única. Quem quiser parcelar o DPVAT pagará a taxa de R$ 9,63.

DPVAT mais barato (2)

Também haverá cobrança de imposto sobre operações financeiras, o IOF. Já o valor de indenizações não mudou em relação a 2016. Ele é de R$ 13.500 por morte, de até R$ 13.500 por invalidez permanente e de até R$ 2.700 para despesas médicas. Outras informações de como receber o DPVAT podem ser obtidas pelo telefone 0800-022-1204.

IPVA

A tabela com prazos para pagamento do Imposto sobre a Propriedade de Veículos Automotores (IPVA) também já foi divulgada. O imposto deve ser pago em cota única ou em até três parcelas mensais, iguais e sucessivas. O pagamento da Guia para Regularização de Débitos (GDR) pode ser feito em qualquer agência bancária. O vencimento começa no dia 17 de janeiro para carros com placa final 0.

Comércio ilegal de animais

Um anúncio em uma rede social levou a polícia até um homem suspeito de prender e comercializar pássaros silvestres em Cantagalo. O suspeito, de 33 anos, oferecia filhotes de coruja na internet através do perfil de uma mulher. O suspeito foi encontrado em casa com os animais após passar o endereço para os policiais. Além do filhote de coruja também foram encontrados um trinca-ferro, um canário-da-terra e três coleiros. Os animais foram levados para o Parque Estadual do Desengano em Santa Maria Madelena.

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Wanderson Nogueira

Wanderson Nogueira

Observatório

Jornalista, cronista, comentarista esportivo, já foi vereador e agora é deputado. Ufa! Com um currículo louvável, o vascaíno Wanderson Nogueira atua com garra no time de A VOZ DA SERRA em Observatório, sua coluna diária.

A Direção do Jornal A Voz da Serra não é solidária, não se responsabiliza e nem endossa os conceitos e opiniões emitidas por seus colunistas em seções ou artigos assinados.