Calamidade financeira dos estados

quarta-feira, 23 de novembro de 2016

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O dia

Em 24 de novembro de 1859, o cientista inglês Charles Darwin publicou o livro “A origem das espécies”, em que descreve sua teoria sobre a evolução da vida e a seleção natural.

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Palavreando

Procuram-se idealistas. Precisa-se de idealistas. Daqueles que se mantém na trincheira de suas próprias verdades até o fim e não saem mudando de lado, como se muda de roupa.

Calamidade financeira dos estados

O Rio de Janeiro foi apenas o primeiro a se utilizar do inédito recurso de decretar estado de calamidade financeira. Agora foi a vez do Rio Grande do Sul. E o RS não será o último a fazê-lo. Outros se utilizarão desta ferramenta.

Alguns ou muitos, teóricos e não teóricos, consideram absurda - pelos precedentes que abre. Ora, calamidade é algo inesperado, inusitado e que foge da possibilidade de ordem ou intervenção humana. A calamidade financeira é criada pela incompetência, pela má gestão e por tantos outros fatores que são previstos e na maioria das vezes alertados.

O fato é que o Brasil necessita urgentemente de um novo pacto federativo. Pacotes de austeridade não corrigem problemas. Se assim fosse, o Rio estaria bem. Quem não se lembra do pacote de austeridade promovido no início dos anos 2000?

Todos ou principalmente a população se sacrificaria lá (como se sacrificou) com a promessa de um futuro sem problemas. Problemas não nos faltam nesse futuro que nos chega agora. O remédio é o mesmo para as mesmas pessoas.

O problema é de má gestão dos estados, mas é também responsabilidade da União que sufoca seus entes federativos e os municípios. Não há mais sustentação para o atual pacto. Estados e municípios não fabricam dinheiro, como o governo federal pode. Na sua posição de comodismo, não só esse, como os presidentes anteriores, são cúmplices dessa crise, senão igualmente responsáveis.

Municípios e estados precisam ter mais poder financeiro e legal. Mais independência para resolverem seus problemas, evitando artifícios como o da calamidade, claramente orientados por quem tem a chave do cofre cheio, mas que não quer resolver o problema.        

Novembro azul

O câncer de próstata é o segundo tumor maligno mais frequente entre os homens e representa cerca de 10% de todos os cânceres diagnosticados. Estima-se que um em cada seis homens vá desenvolver o câncer de próstata durante a vida. O Novembro Azul está aí para chamar a atenção para o fato e para quebrar o preconceito ao exame do toque retal. O câncer da próstata, na fase inicial, é frequentemente curável.

Dengue 2017

A campanha contra a dengue de 2017 deve ser antecipada já para dezembro. Serão reforçadas as ações para conscientização sobre a importância de se prevenir contra dengue, zika vírus e a febre chikungunya. Informativos sobre as ações de prevenção das doenças transmitidas pelo mosquito Aedes aegypti já começarão a ser distribuídas. Estima-se que 80% dos criadouros do Aedes estão em imóveis residenciais, por isso a importância da conscientização da população.

Vacina contra a gripe (1)

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) mudou a composição da vacina contra gripe que vai ficar disponível no país em 2017. Pela primeira vez desde 2010, a vacina traz uma nova cepa do vírus Influenza A/H1N1. Isso porque foi constatado que o vírus sofreu alterações genéticas no último ano. O processo de desenvolvimento da vacina é complexo e leva, em média, seis meses. Os demais componentes da vacina permanecem iguais.

Vacina contra a gripe (2)

Já vai o aviso desde já: independente da composição da vacina de gripe mudar de um ano para o outro, os grupos mais vulneráveis devem se vacinar todos os anos. A campanha nacional de vacinação contra gripe ocorre geralmente entre abril e maio. Na rede pública, a vacinação contra influenza é destinada a alguns grupos prioritários.

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Wanderson Nogueira

Wanderson Nogueira

Observatório

Jornalista, cronista, comentarista esportivo, já foi vereador e agora é deputado. Ufa! Com um currículo louvável, o vascaíno Wanderson Nogueira atua com garra no time de A VOZ DA SERRA em Observatório, sua coluna diária.

A Direção do Jornal A Voz da Serra não é solidária, não se responsabiliza e nem endossa os conceitos e opiniões emitidas por seus colunistas em seções ou artigos assinados.