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Conquista inesquecível e de forma épica
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Em 25 de outubro de 1983, os Estados Unidos invadiram Granada, supostamente para proteger os cidadãos americanos do regime local, socialista. O governo de Granada acabou caindo, substituído por outro, leal aos Estados Unidos.
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Palavreando
É preciso se perguntar para se entender, ainda que viver seja mais importante que se autoexplicar.
Conquista inesquecível e de forma épica
Dizem, com razão, que final é sempre um jogo mais chato. Não que não seja emocionante, pois toda final é pelo simples fato de fechar e sagrar um campeão ao fim de uma grande jornada. O fato é que os times, geralmente, vêm a campo mais prudentes, se estudando mais do que jogando. O resultado é uma partida de poucos gols. Disse geralmente, porque há raras, mas maravilhosas exceções. A final da Copa Rio foi uma delas.
A final Friburguense x Portuguesa entra para o hall das finais inesquecíveis. Sem o apelo de uma final de Mercosul, como a de 2000, por exemplo, porém igualmente épica. Uma partida extraordinária que nem o mais brilhante dos autores poderia escrever. Tarefa que apenas os deuses do futebol podem exercer e nos brindam vez em quando.
Melhor ainda por ter culminado na conquista, a maior da história do Friburguense. Que o tapetão não estrague! Mas nem isso apagará da memória a magia ocorrida no último dia 22 no Estádio Luso-Brasileiro.
Com a vantagem do empate, o Friburguense começou atropelando e de cara conseguiu ampliar a vantagem para 2 a 0. O gol ainda no primeiro tempo da Portuguesa dava sinais de que o segundo seria empolgante, mas ninguém poderia supor que seria extraordinário. E, foi alçado a essa categoria por um personagem que visitará o nosso imaginário por muito tempo: o goleiro Luiz Felipe.
Quando o placar já era adverso, na virada da Portuguesa, Luiz Felipe defendeu dois pênaltis. Quando o resultado já era 4 a 2 e a Lusa conquistava o título, o improvável veio aos 47 minutos, no último lance da partida. Luiz Felipe deixou a sua área para cabecear para o fundo das redes e fazer o gol que colocou o Friburguense na decisão por pênaltis.
Nos pênaltis, Luiz Felipe cobrou o primeiro e defendeu já na segunda cobrança, garantindo a tranqüilidade da vantagem aos que se sucederam. Nem a trave pode roubar a cena de protagonista, quando o Friburguense, enfim, sagrou-se campeão da Copa Rio. Feito inédito, título inesquecível.
Eu, como muitos, torcedores, jogadores e dirigentes, esperamos muito por esse momento. Não precisava ser tão sofrido. Mas até esse sofrimento tornou a conquista mais inigualável. A disputa no tapetão poderá até interferir, mas esse troféu estará para sempre numa página heróica da história do futebol!
Copa Rio (1)
A disputa pelo título no tapetão, por conta da suposta inscrição e conseqüente escalação irregular de Diego Guerra, deve ter contornos realmente dramáticos. O jurídico do Friburguense está preparado para provar a correção do Tricolor, enquanto a Portuguesa quer usar a brecha para a todo custo ficar com o título.
Copa Rio (2)
Em caso de perder no Tribunal, tanto o Friburguense como a Portuguesa, poderão recorrer ao STJD que é uma instância superior e final ao Tribunal de Justiça Desportiva do Rio de Janeiro que deve julgar o caso ainda nesta semana. Caso a Portuguesa não ganhe a ação, nada muda. A Lusa fica com o vice e a vaga do campeonato recusado pelo Frizão, no caso a Copa do Brasil.
Copa Rio (3)
Duas conseqüências para o caso de perda no tapetão por parte do Tricolor da Serra. Pode perder seis pontos e terminar como vice da Copa Rio dando à Portuguesa o direito de escolha, e, no caso, certamente ela escolheria a Série D, deixando para o Friburguense a Copa do Brasil.
Copa Rio (4)
A outra hipótese é a eliminação da competição, saindo de campeão para último colocado, sem vaga em competições nacionais. Neste caso o vice campeonato passaria a ser do Itaboraí que iria, então para a Copa do Brasil. Em caso de perda no tapetão, a primeira hipótese é a mais provável.
Parcelamento de IPVA (1)
Os contribuintes em dívida com IPVA no estado do Rio de Janeiro, entre os exercícios de 2012 e 2015, poderão parcelar os débitos em até 12 vezes até a próxima segunda-feira, 31, no caso de pagamento parcelado, e até 30 de novembro, na hipótese de pagamento à vista. A medida integra o programa “Recupera Rio de Janeiro”, lançado pelo governo do estado, que oferece anistia total de acréscimos moratórios e/ou parcelamento.
Parcelamento de IPVA (2)
Para ter direito às vantagens do programa, todos os débitos em aberto deverão ser consolidados, tanto para o pagamento à vista quanto parcelado. Para ter acesso à anistia total, o plano de pagamento deverá ser programado de tal modo que o vencimento e o pagamento da última parcela ocorram até o fim de 2016. Os proprietários Pessoa Física poderão aderir ao programa pelo site da Secretaria de Fazenda (www.fazenda.rj.gov.br).
Wanderson Nogueira
Observatório
Jornalista, cronista, comentarista esportivo, já foi vereador e agora é deputado. Ufa! Com um currículo louvável, o vascaíno Wanderson Nogueira atua com garra no time de A VOZ DA SERRA em Observatório, sua coluna diária.
A Direção do Jornal A Voz da Serra não é solidária, não se responsabiliza e nem endossa os conceitos e opiniões emitidas por seus colunistas em seções ou artigos assinados.
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