Observatório — 05/08/2016

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Em 1950, Luís Carlos Prestes, secretário-geral do PC, conclamou à criação de um exército popular no Manifesto de Agosto, publicado no jornal Voz Operária em 5 de agosto.

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Palavreando

Estar apaixonado é descobrir sem querer desvendar essa intensidade que move o mundo, essa força que faz o dia se pôr e nascer de novo, essa falta de respostas que nos intrigam, mas que não fazem a menor diferença...

A olimpíada das olimpíadas

Pela primeira vez, a América do Sul recebe o maior evento esportivo do mundo. A América Latina volta a receber o evento após quase 50 anos. Da Cidade do México em 1968, para os Jogos Olímpicos Rio 2016, o mundo mudou bastante. A América Latina viu ditaduras matarem muitas pessoas, mas também viu o processo democrático ressurgir ainda mais forte. Viu a economia se alterar demais e países como o Brasil não se confirmarem como país do futuro, mas a caminho de.

As Olimpíadas no Rio representam essa “a caminho de”. Onde as pessoas estão mais críticas, não tão participativas como deveriam ser, mas num processo de aprendizagem. Onde o país é centro do mundo como foi na Copa do Mundo. Onde o principal cartão-postal e imagem do Brasil é o Rio de Janeiro, um dos lugares mais lindos do planeta. Um dos mais lindos e também um dos mais controversos. O Rio que se separa por túneis de concreto, mas também sociais. Um Rio de desigualdades, como o Brasil é. Houve avanços, mas estamos longe de uma justiça social.

As Olimpíadas nos dão a chance de se apresentar ao mundo e demonstrar que temos sim capacidade de organização. Mais do que isso, as Olimpíadas nos dão a célebre chance de se pensar e refletir sobre o país que somos e o povo que queremos ser.     

Corrigir nossas incoerências, desde que a reconheçamos. As Olimpíadas, no mínimo, nos obrigam a reconhecer. Se ver no espelho, nu. O que há debaixo de nossa roupa?

Faremos uma grande Olimpíada. Depois dela se faz necessário que façamos mais. Punir a quem tiver que ser punido e bradar por mias transparência, menos desigualdade e mais planejamento.    

Olimpíada turismo (1)

 A Região Serrana e o litoral são as duas mais procuradas pelos turistas que estão chegando para as Olimpíadas no Rio. A média de quartos de hotéis já reservados no interior chegou a 84% e alguns municípios ultrapassam os 95%.  A expectativa é de que 20% dos 540 mil turistas aguardados na capital no período das competições conheçam cidades de fora do eixo metropolitano.

Olimpíada turismo (2)

As atrações do interior fluminense são apresentadas aos turistas brasileiros e estrangeiros durante os Jogos Olímpicos, no Espaço Rio. Lá são divulgadas as oportunidades de investimentos e negócios no estado, a cultura fluminense e a estrutura hoteleira disponível nos municípios. Há atendimento especializado aos visitantes e distribuição de folhetos e brindes.

Edson Barboza (1)

Edson Barboza vai galgando passos pouco a pouco na divisão dos leves (70 quilos). O atleta de Nova Friburgo subiu uma posição na nova atualização do ranking de sua categoria e agora ocupa a quinta colocação nos leves. Agora, acima de Edson Barboza estão apenas Khabib Nurmagomedov, Rafael dos Anjos, Tony Ferguson e Nate Diaz.

Edson Barboza (2 )

Em alta no UFC, Edson Barboza foi desafiado pelo recém-chegado, Will Brooks. No caminho para a sonhada chance de disputar o cinturão o friburguense tem a intenção de enfrentar um oponente mais destacado entre os melhores da categoria até 70 quilos. Ainda sim, não descarta um eventual duelo contra Brooks, mas quer adversário mais bem ranqueado para encurtar o caminho até o cinturão.

Análise criminal (1)

A segurança pública do Rio de Janeiro contará com uma moderna ferramenta de análise baseada na identificação de manchas criminais, o ISPGeo. Considerada uma das políticas de redução da criminalidade mais efetivas do mundo, o monitoramento de manchas criminais demanda uma solução tecnológica que permita a visualização do exato local onde o crime ocorreu, assim como a identificação de características urbanísticas da área.

Análise criminal (2)

Inicialmente a plataforma será alimentada pela base de dados de registros de ocorrências (RO) da Polícia Civil, que também contará com um novo sistema de mapas para a realização dos ROs nas delegacias do estado. Ao longo dos próximos meses, serão integrados ao sistema os registros do serviço 190 da PM e do Disque-Denúncia, assim como outras bases relevantes para o uso policial.