Colunas
Observatório — 22/06/2016
Hoje é dia
- do orquidófilo
- do aeroviário
O dia
Em 22 de junho de 2009, um trem do metrô de Washington colidiu em alta velocidade com outro, que estava parado. No acidente, causado por uma falha técnica, pelo menos nove pessoas morreram, e 76 ficaram feridas. Com a colisão, o primeiro vagão foi reduzido a um terço de seu tamanho original.
Observando...
Cinco notícias que, talvez, você não tenha visto
- Preço do feijão dispara 54% no ano e consumo cai
- Ladrões usam Fusca para roubar cofre de 100 quilos no Paraná e conseguem escapar em perseguição
- Instagram alcança marca de 500 milhões de usuários no mundo
- OMS volta a pedir que grávidas evitem a Rio-16
- Goleiro Bruno se casa com dentista em presídio
Palavreando
O amor é aquela centelha que lhe acende o olhar e faz você perceber que a imortalidade mora nas histórias que construirá.
Quem paga essa conta?
As caras obras para a construção do metrô na Barra, Rio de Janeiro, custariam aproximadamente R$ 4 bilhões. Hoje, já ultrapassa a casa dos R$ 8 bilhões, com perspectivas de ultrapassarem os R$ 10 bilhões. Como o estado pegou vários empréstimos para tocar a obra, o custo final, com os juros acumulados, deve levar o badalado metrô ao valor próximo de R$ 20 bilhões.
É tanto zero que é até difícil imaginar. A obra que mal beneficiará moradores da Barra e bairros próximos tem uma fatura alta. E, quem paga por ela? Aqueles que utilizarão e aqueles que não utilizarão. Moradores da capital e também moradores de todos os municípios do estado.
Os friburguenses, os cordeirenses, os petropolitanos pagam por essa conta e deixam de ver as suas prioridades locais atendidas. Isso, esgarça ainda mais a relação da Região Metropolitana com o interior. Tudo em nome das olimpíadas. Mas será que é só isso mesmo?
Parece que voltamos aos tempos de Estado da Guanabara X Rio de Janeiro. Em nome dos grandes eventos, o interior perdeu sua importância e não vê os investimentos mínimos garantidos.
"Me chama de olimpíada e investe em mim". Muitas das necessidades se colocam assim para tentarem ser percebidas.
Em meio a isso tudo, o estado decreta calamidade pública. Por sua má gestão, atestando não só a sua incompetência, mas também a sua incoerência. Este artifício mais do que uma aberração técnica, legislativa e jurídica é uma aberração política que deflagra que quando querem, qualquer coisa é possível.
Na possibilidade de tudo perante acordos escusos, abre-se um precedente perigoso de proporções imprevisíveis. Estado de calamidade por desastres administrativos é uma moda que não pode pegar, muito menos vigorar. No final quem paga a conta são os mesmos cidadãos que estão pagando pelo metrô: todos nós!
Tarifas dos Correios reajustadas
A autorização do Ministério da Fazenda publicada no Diário Oficial da União reajusta as tarifas dos Correios em 10,64%. Os novos valores são aplicados a serviços como cartas comerciais ou não-comerciais, telegramas e cartões postais. As cartas comerciais passam a custar a partir de R$ 1,70, com 20 gramas, e não-comerciais, R$ 1,15, com o mesmo limite de peso. O telegrama nacional passa a custar por página R$ 7,07 (internet), R$ 8,53 (por telefone) e R$ 10,24 (na agência). Os telegramas internacionais terão tarifas a partir de R$ 1,39 por palavra.
Soro inédito testado em seres humanos
O Instituto Vital Brazil está produzindo um soro antiapílico, inédito no mundo. O material será usado contra picadas de abelhas africanizadas, o tipo mais comum na América Latina, e, pela primeira vez na história científica, um antiveneno será testado em seres humanos. A pesquisa é realizada há quatro anos, em parceria com o Centro de Estudos de Venenos e Animais Peçonhentos (Cevap), da Universidade Estadual Paulista (Unesp). Mais de dez mil acidentes com abelhas são registrados por ano no Brasil, com média de 140 mortes.
Tradição no encerramento do carnaval carioca 2017
No sorteio da ordem de apresentação das escolas de samba no ano que vem, ficou definido que a Estação Primeira de Mangueira será a última a pisar na avenida na segunda-feira de folia, depois da Portela. Outras duas favoritas recorrentes ao título, Salgueiro e Beija-Flor, vão desfilar no domingo.
Wanderson Nogueira
Observatório
Jornalista, cronista, comentarista esportivo, já foi vereador e agora é deputado. Ufa! Com um currículo louvável, o vascaíno Wanderson Nogueira atua com garra no time de A VOZ DA SERRA em Observatório, sua coluna diária.
A Direção do Jornal A Voz da Serra não é solidária, não se responsabiliza e nem endossa os conceitos e opiniões emitidas por seus colunistas em seções ou artigos assinados.
Deixe o seu comentário