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Uma país de idosos!
Um país que em alguns anos terá uma imensa população de idosos. Esta é a previsão das pesquisas do IBGE, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, órgão público que cuida dos estudos populacionais nacionais. Segundo esse centro de estudos, um grande contingente de brasileiros, principalmente as mulheres, que vivem em média sete anos mais que os homens, irá engrossar a massa de pessoas acima dos 65 anos nas próximas duas décadas.
Nenhuma nação, mesmo entre as mais desenvolvidas, esta preparada para abrigar e oferecer serviços de saúde para uma tão grande quantidade de gente de modo eficiente. Dificuldades que são principalmente financeiras, mas que também estão relacionadas de, forma tão importante quanto estas, que são a formação de pessoal tecnicamente preparado para exercer as diversas atividades, como médicos, de diferentes especialidades, enfermeiros, fisioterapeutas, psicólogos, odontólogos, nutricionistas, cuidadores e outros, sem falar nos serviços de apoio como cozinheiras pessoal de lavanderias e serviços gerais.
O aumento da população idosa no Brasil vem se apresentando hoje como o grande desafio dos próximos anos, isto sem falar nas questões relacionadas às aposentadorias desta massa de idosos, já que se acredita, como mostram as projeções, que teremos mais gente se aposentando do que pessoas contribuindo para manter o pagamento daquelas aposentadorias.
Torna-se de enorme importância o atual debate que se trava entre políticos e sindicalistas sobre como e o que deve ser mudado em nosso sistema público de Previdência Social. Tudo mostra sem sombra de dúvidas, que da forma como se encontra no momento, os aposentados nos próximos anos não poderão receber o que lhes é devido, apesar de legalmente terem adquirido este direito, pois o sistema estará quebrado, como acontece no momento com alguns estados brasileiros, que incharam suas folhas de pagamento com contratações de servidores sem necessidade, apenas atendendo interesses políticos e atropelando as leis de responsabilidade fiscal por meio do uso de falhas naquelas leis, obras superfaturadas e outros desvios.
Atualmente, instituições filantrópicas e privadas, assumem esta função. A realidade mostra que elas são numericamente insuficientes e sua manutenção, se forem observadas de forma correta a legislação em vigor, é extremamente onerosa. A perda de tempo em abordar e buscar soluções para estas questões, com certeza vai nos cobrar um alto preço lá na frente.
Dr. Norberto Louback Rocha
A Saúde da Mulher
O ginecologista e obstetra Norberto Rocha assina a coluna A Saúde da Mulher, publicada às terças no A VOZ DA SERRA. Nela, o médico trabalha principalmente a cultura de prevenção contra os males que atingem as mulheres.
A Direção do Jornal A Voz da Serra não é solidária, não se responsabiliza e nem endossa os conceitos e opiniões emitidas por seus colunistas em seções ou artigos assinados.
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