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Virou psicológico!
É, galera! Nem mesmo o fato de ser segunda feira alegra o Flamenguista hoje. Mais uma vez o time perdeu para o maior rival, em um jogo em que, claramente, atuou muito mal. A pergunta é: o que tem acontecido com o Flamengo todas as vezes que enfrenta o Vasco?
Amigos, maginem um cara, com quase dois metros de altura, entra numa piscina cuja profundidade não chega à um metro e meio, Mesmo assim, ao ser estimulado a dar as primeiras braçadas, ele se recusa, com medo de que algo pior possa acontecer, como ele se afogar. Digamos que, cientificamente, realmente existe o risco de uma fatalidade. No entanto, esses quase cinquenta centímetros entre o nível da água e a parte mais alta do corpo do cidadão já lhe garantem uma certa segurança. Mas ele se arrisca? Não. O psicológico tem grande influência nessas horas.
Para esse jogo, foi criada uma atmosfera bastante hostil. Partida na casa do adversário, torcida em número dez vezes menor, longo histórico sem vitórias no estádio, confronto anunciado entre torcedores... Dito e feito! Parece que o Flamengo ficou acuado na partida. Não sei se vocês concordam, mas o maior rival do Fla dominou amplamente a partida. Foram chances e mais chances de marcar, desde cabeçadas até cobranças de falta na trave. As principais peças não renderam. Arão e Sheik (como acreditar?) sentiram o peso do clássico.
Agora eu pergunto: vale a pena chamar Sheik de fominha, Guerrero de pipoqueiro, Muricy de incompetente? Acho que não! Todo mundo ali estava fazendo o que sempre fizeram, mas o problema do Flamengo neste tipo de jogo é outro. Não é um problema técnico, de disciplina ou de obediência tática. É da cabeça, psicológico, coisa bem mais difícil de se resolver.
E se essa fase de quase um ano de freguesia não passar, o Flamengo vai continuar que nem o grandalhão que tem medo de se afogar.
Amigos, a ideia é torcer para a segunda feira passar, e para encontrar o mínimo de vascaínos possível. Afinal, hoje é o dia deles!
Semana que vem a gente volta!
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