Observatório — 05/01/2016

O dia

Em 5 de janeiro de 1825, Alexandre Dumas pai, aos 23 anos, participou de seu primeiro duelo. O autor de “Os Três Mosqueteiros” encheu suas obras com estas lutas. Dumas não se machucou seriamente, mas suas calças caíram durante o duelo.

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Palavreando

O novo é a novidade, mas é também a soma daquilo que se foi com aquilo que será. Assim, não se pode separar o novo do passado, nem esperar que o novo não seja a expectativa do futuro.

Crise! Que crise?

Grande parte dos friburguenses aproveitaram os últimos dias de 2015 e os primeiros dias do novo ano para embarcar rumo a Região dos Lagos ou cidades praianas Brasil a fora. Mais do que merecido para quem trabalhou o ano inteiro.

Muitos turistas também vieram a Nova Friburgo. Estima-se que a ocupação das pousadas e hotéis chegou a 80%. Ao contrário dos que moram em Nova Friburgo, estes vieram em busca de paz e sossego.

Quem ficou em Nova Friburgo, turista ou morador, encontrou quase que uma cidade de folga. Poucos foram os restaurantes que abriram. Se um terço dos barzinhos levantaram as portas foi muito. Os polos comerciais de lingerie estiveram fechados. Houve até a ousadia de algumas lojas do comércio mais tradicional não funcionarem. O que isso quer dizer?

Que a crise é inexistente no município, como pareceu inexistente em todas as cidades que atraíram grande número de turistas. Diferentemente, no entanto, de Nova Friburgo, essas cidades turísticas funcionaram a todo vapor, varando madrugada e arrecadando muito dinheiro com preços salgados que obtiveram quem fizesse fila para pagar.

Isso quer dizer também que quem esteve de portas fechadas não pode reclamar de nada, absolutamente nada. Quem tem comércio sabe que é escravo do seu negócio. E não venham com a esfarrapada desculpa de férias coletivas em benefício dos funcionários. Férias tem que ser escalonada, mas muitos optarão por demissões neste início de ano. Não digam que não há movimento. Quem abriu, principalmente no setor de gastronomia, não se arrependeu.

Conclui-se mais uma vez que Nova Friburgo não é uma cidade turística. Tem vocações turísticas, o que é bem diferente. Cidade turística é a que tem pacto coletivo pelo seu sucesso. Tanto do poder público, como do privado e de toda a sociedade. Portanto, não coloquem a culpa só no poder público que deve ser apenas um fomentador. Sem envolvimento de todos não é possível colocar Nova Friburgo no topo! Ou se imprime essa cultura para o turismo ou se pensa em outras fontes.

Crise? Não venham falar de crise. Pelo menos, nestes últimos dez dias, em Nova Friburgo, no estado do Rio de Janeiro e no Brasil de uma maneira geral, a tal crise passou bem longe! Exceto para quem dependeu da saúde pública, mas essa é outra pauta que com economia em retração ou expansão sempre foi a mesma, daí para pior!

Dengue em imóveis fechados (1)

Uma grande novidade nas ações de combate à dengue deste ano. A partir de agora, os agentes de saúde poderão entrar em imóveis fechados. Mas o acesso só é garantido por nova lei em caso de epidemias. Ou seja, para que a medida seja aplicada, o município em questão deve ter decretado ao menos o risco eminente de epidemia.

Dengue em imóveis fechados (2)

A lei obriga os proprietários a garantirem o acesso dos agentes de saúde, que devem estar identificados e uniformizados, sob pena de multa. Caso o imóvel esteja trancado ou vazio, o agente poderá entrar.

Vistoria veicular

A vistoria veicular anual obrigatória de 2016 já está disponível. De acordo com a tabela, os automóveis com placas terminando em 0 e 1 têm até 31 de maio para serem submetidos à inspeção. Finais 2 e 3 até 30 de junho. Já os de finais 4 e 5 têm o dia 31 de julho, os de finais 6 e 7 até 30 de setembro e os de 8 e 9 têm de ser vistoriados até 31 de outubro. Independente dos prazos, os proprietários que quitarem o IPVA já podem realizar o serviço.