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Bola parada?!
Amigos, já perdi as contas de quantas sugestões de título recebi para a coluna de hoje. o problema é que essas propostas eram dos vascaínos já que, nesse ano, o Flamengo é um tremendo freguês do Vasco. Não adiantou vencer o Torneio de Manaus nesse ano. No restante de 2015, foi um passeio. Tudo indica que agora, clássico pra valer só em 2017, visto que o Estadual deve ter um time Rubro-Negro alternativo, com o principal disputando o Sul-Minas-Rio e o maior rival, bem, pode estar numa outra divisão do Brasileiro.
Mas isso não importa. A questão é tentar descobrir o que aconteceu com o Flamengo no jogo. No jogo, não, nas últimas três partidas...
Um gol logo no início e o time murchou. No ímpeto e na inspiração. Eram raras as tentativas flamenguistas de ampliar o placar. No segundo tempo, uma falta cobrada por Rodrigo e um pênalti convertido por Nenê decretaram mais uma derrota do Fla no Brasileiro. Duas bolas paradas que definiram o resultado.
Na verdade, a bola do Flamengo parou faz tempo.
Não digo da bola aérea, cobrança de escanteios, faltas... Digo na criatividade mesmo. A bola Rubro Negra baixou, murchou e parou. E tudo começou lá em Brasília, na queda para o Coritiba. Parece que tudo desandou depois disso. Alan Patrick jogando uma bolinha, Guerrero não dando bola para o jogo...
E, nessa segunda, enquanto a gorduchinha do Mais Querido do Brasil segue paradinha, os torcedores tem que aguentar os cruzmaltinos brincando de rolinho, embaixadinha, altinho... Tudo com o retrospecto favorável de 2015 debaixo dos braços.
Tá na hora de encher essa bola de novo, Mengão, para não "isolar" qualquer chance de Libertadores no Brasileiro.
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