Observatório — 12/08/2015

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12 de agosto de 1928: a primeira escola de samba, denominada Deixa Falar, foi fundada por sambistas do bairro do Estácio de Sá, no Rio de Janeiro.

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Palavreando

A dependência tem causas desconhecidas, mas resultados fantásticos. E não há por que não admitir isso.

Estão matando o Campeonato Carioca

Nova fórmula para 2016 é esdrúxula, segregadora e pouco atrativa

A grandeza e o sucesso do futebol estão na sua simplicidade. A Copa do Mundo é um sucesso porque sua fórmula é a mesma por muitos anos, e mais do que isso: é fácil de ser entendida. No Brasil, adoram inventar fórmulas e mais fórmulas malucas para as competições. Reinventam a roda e tornam a bola quadrada.

Uma fórmula inédita, um tanto quanto confusa e bastante polêmica, é a do Campeonato Carioca de 2016, com validade até 2020. Primeira fase praticamente desnecessária para os quatro grandes. Dois grupos com oito participantes, dos quais, metade vai para a Taça Guanabara. Os outros vão sofrer uma espécie de “rebaixamento”, e serão jogados para outro grupo que definirá dois times para brigar pelo título da Taça Rio e os rebaixados para a série B estadual. Ou seja: metade das equipes do carioca de 2016 deverá ser deixada de lado pela grande mídia na segunda fase. Praticamente duas divisões em um só campeonato.

Pode piorar: a primeira fase do Estadual terá disputa cruzada, ou seja, os times da chave A enfrentam os do B, em sistema de turno. Pode piorar ainda mais: os dois piores do grupo dos desclassificados estarão rebaixados. Os dois melhores, porém, se juntarão aos dois piores da Taça Guanabara e decidirão a Taça Rio. Melhor ficar entre os dois piores da Taça Guanabara do que ficar em 5º ou 6º que não vai para lugar algum. Pode ficar ainda pior: para a Série D do Brasileirão do mesmo ano, o melhor time sem divisão na classificação geral (ordem da tabela das Taças GB e Rio) fica com a vaga.

Entendeu? É! É difícil entender. Tão boa era a fórmula de dois grupos, com duas semifinais e três finais. Por que reinventar o que dava certo?

Tragédia 2011 (1)

Suscitam contínua polêmica os números do evento climático de janeiro de 2011. Para aumentar ainda mais o debate, o Centro de Defesa dos Direitos Humano de Petrópolis e Associações das Vítimas, entre outras entidades de Teresópolis, Nova Friburgo e Petrópolis, afirmam que o número de desaparecidos e mortos é 10 vezes maior do que o divulgado oficialmente.

Tragédia 2011 (2)

Segundo as instituições, 10 mil pessoas podem ter morrido ou desaparecido nas chuvas que atingiram a região naquele ano. Os dados oficiais do governo do estado apontam 918 mortos, e o Ministério Público Estadual, 103 desaparecidos. A suposta subnotificação de mortes foi identificada através de relatos de pessoas que moravam nas áreas atingidas e a divergência entre o número computado de mortos em determinadas localidades e a quantidade de “relógios de luz” que havia nestes locais.

Tragédia 2011 (3)

 Uma lista extraoficial com o nome de mortos que não teriam sido computados começou a ser construída e o assunto será debatido durante um seminário nacional em outubro, no Rio de Janeiro. O encontro tem como objetivo chegar mais perto do que os envolvidos consideram um número real de vítimas para torná-lo oficial, o que vai impactar não apenas na vida de cada sobrevivente, mas também na realidade dos municípios afetados.

Bloqueio de celulares roubados (1)

Bloqueio de celulares roubados pode ficar mais fácil a partir do fim deste mês. Hoje, para bloquear um aparelho roubado ou extraviado, o usuário precisa informar à operadora o Imei, número de registro de fábrica do equipamento. Esse número está na nota fiscal, mas muitos consumidores o desconhecem. A Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) deu prazo até o fim deste mês para que as operadoras façam o bloqueio apenas com o número do telefone roubado.

Bloqueio de celulares roubados (2)

Desde 2000, a Anatel e as operadoras mantêm um cadastro de aparelhos roubados ou extraviados que são bloqueados para não se conectar às redes de dados e voz. No Brasil, já são 5,5 milhões de aparelhos cadastrados, que representam 25% dos aparelhos bloqueados em todo mundo. No Brasil, há hoje 220 milhões de celulares, ou seja, mais de um aparelho por habitante.