Observatório — 23/06/2015

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O dia

23 de junho de 1996: Paulo César Farias, o PC, ex-tesoureiro de Fernando Collor, foi morto aos 50 anos junto com a namorada Suzana Marcolino, em Maceió. Ela tinha 27 anos. O assassinato misterioso livrou o empresário do depoimento que prestaria sobre a corrupção no governo Collor.

Observando...

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Palavreando

De às vezes vou tecendo a minha imensa colcha de retalhos em que cada retalho é um estado de espírito, feito a minha vontade ou contra a vontade mesmo.

Seleção e o clássico dos...

O clássico dos milhões será mesmo dos milhões. Milhões de problemas, milhões de dúvidas, milhões de angústias, milhões sofrendo. Um clássico que já decidiu tantos campeonatos, neste Brasileirão está mais para degola, fantasmas, rebaixamento. Em situações muito complicadas, Flamengo de Cristóvão que ascendeu no Vasco contra o Vasco do estreante Celso Roth que já defendeu o Flamengo. As semelhanças têm muito a ver com a falta de criatividade das diretorias de ambos os clubes e muito a ver com a seleção. Seleção? Sim! O que o Brasil tem produzido nos últimos anos de craques se reflete também no que tem produzido de treinadores.   

Dunga é novidade, é verdade. Dura novidade! Talvez essa novidade seja a nova realidade do futebol que um dia já foi o melhor do mundo, e, mesmo quando não foi o melhor do mundo nos resultados era único e por isso encantador. O Brasil desaprendeu a jogar futebol. Perdeu sua característica, se distanciou de sua identidade. Aprendemos na escola europeia que um dia já sonhou em nos imitar. Não conseguindo nos imitar, o imitamos. Como toda cópia... Eis o resultado na falta deles.

Isso se reflete diretamente num dos maiores clássicos de nosso futebol. Esse Flamengo e Vasco de domingo é apenas reflexo das nossas raízes perdidas e da necessidade de reencontro mais do que reinvenção. Reencontrar a nossa velha magia para quem sabe nela recuperar o nosso encanto.

Não gostaria que o Brasil ganhasse a Copa América. Para ver se muda alguma coisa. Se bem que se depois do trágico 7 a 1 nada mudou, o que mudaria agora? De Dunga para Parreira... O mesmo seria dizer: tomara que o clássico dos milhões termine empatado. Assim, os dois morrem abraçados... Só para ver se muda alguma coisa. O que mudaria? Flamengo e Vasco são apenas vítimas desse futebol brasileiro que não fabrica nem craques ou treinadores. Ultimamente, o que fabricamos bem são empresários...    

Estadual 2016 (1)

O Duque de Caxias do técnico Júlio Marinho não voltará à elite do futebol carioca. A equipe que surpreendeu desde a chegada do ex-técnico do Friburguense saindo do rebaixamento para a semifinal do 2º turno foi eliminada nos pênaltis pelo Americano. A equipe de Campos faz a final com a Portuguesa.

Estadual 2016 (2)

Um fato inusitado na segundona. Pelo regulamento, se a Portuguesa que já venceu o 1º turno conseguir também o 2º será campeã direta, sem necessidade de final. O América seria o grande beneficiado, subindo para a elite como vice. No entanto, se o Americano vencer a final, haverá um 3º turno com o campeão do 1º (Portuguesa), campeão do 2º (Americano) e o melhor na soma dos dois turnos (América). Os campeões têm vantagem de 1 ponto no turno final.

Estadual 2016 (3)

Em resumo: as duas vagas da segundona na elite estão, agora, apenas entre Portuguesa, Americano e América. As finais acontecem nesta semana. Lembrando que o regulamento do ano que vem para a elite da qual o Friburguense faz parte ainda não está definido. Pode ser que apenas o campeão de segundona tenha direito na fase principal com 12 clubes. Pode ser que se mantenham 16 diretos na fase principal na mesma fórmula deste ano ou com quatro grupos de quatro. A conferir.

Ranking nacional de Gestão Fiscal (1)

Nova Friburgo ficou em 14º lugar no Estado do Rio de Janeiro no Índice Firjan de Gestão Fiscal. Com conceito 0,6608, o município ficou em 369º no país. A capital fluminense foi o grande destaque com o 1º lugar estadual (0,8169 ponto) e entre as melhores do país. Outras três cidades fluminenses estão entre as 100 melhores gestões do país: Rio das Ostras (0,7832), Itaboraí (0,7756) e Quatis (0,7480).

Ranking nacional de Gestão Fiscal (2)

O índice leva em conta receita própria, gastos com pessoal, investimentos, liquidez e custo da dívida. Com dados oficiais de 2013, foi avaliada a situação fiscal de 5.243 municípios brasileiros, sendo 83 do Rio de Janeiro. O índice varia de 0 a 1, sendo que, quanto maior a pontuação, melhor a situação fiscal do município. Na análise estadual, apenas a capital apresenta excelência.

Ranking nacional de Gestão Fiscal (3)

Nova Friburgo está entre as cidades que possuem gestão fiscal boa. 56 apresentam situação fiscal difícil e oito estão com situação crítica. O IFGF médio das prefeituras do RJ foi de 0,5430. Entre os dez piores estão Trajano de Morais (0,3725) e Santa Maria Madalena (0,3706). Angra dos Reis (0,2564) ficou na última posição.