Pensão Amaro

sexta-feira, 10 de abril de 2015

Hoje vou passar a palavra para a minha correspondente em Friburgo, Nair Abicalil. Nair é minha irmã, sabe tudo da cidade e tem uma memória privilegiada. A velha guarda da Pensão Amaro vai se deliciar com sua narrativa.

O prédio da pensão Amaro fica entre a Casa Nader e a Casa Knust. É um dos mais antigos da cidade. O chefe dali chama-se Amaro Pinto Vasconcelos. Os filhos são Amalia, Olinda, Irene, Zezeca, Dulce, Terezinha, Amaro, Justino e Luiz. Constantino, marido de Amalia, pai de Cordelia e Maria José, era o rei do pastel. Servia a todos os bares de Friburgo. José Maria Coutinho, casado com Olinda, tem uma prole numerosa e seu escritório de contabilidade continua sob o cuidado dos filhos, tendo Vitor à frente, com sua notável inteligência. O corretor de imóveis João B. Pimentel foi casado com Zezeca e Luiz casou-se com Regina. Luiz foi proprietário do guaraná Caledônia. Todos estes pertencem a famílias muito tradicionais por aqui. Amaro Filho, carionhosamente conhecido por Amarinho, esteve na Guerra da Itália. Hoje, tem mais de noventa anos. Cordelia, sua neta, esteve na loja conversanso sobre as crônicas publicadas aqui. Não me contive e comecei a lembrar dos velhos tempos.

Você tem duas maneiras de saber das novas de Friburgo. A primeira é ler A Voz da Serra, a segunda é passar na loja e bater um papinho com a Nair.
 
P.S. Agradeço a Eneas Heringer pelo livro “Rodízio de Contos Temperados”. Já estou lendo.

 

TAGS:
Jorginho Abicalil

Jorginho Abicalil

Recado de Jorginho Abicalil

Como era Friburgo antigamente? O que o tempo fez mudar? O que não mudou em nada? Essas e outras questões são abordadas, aos fins de semana, na coluna “Recado de Jorginho Abicalil”, onde o cronista relata a Nova Friburgo de outros carnavais.

A Direção do Jornal A Voz da Serra não é solidária, não se responsabiliza e nem endossa os conceitos e opiniões emitidas por seus colunistas em seções ou artigos assinados.