OBSERVATÓRIO - 02/04/2015

Filhos da ditadura também têm direito à liberdade

No último dia 31, o Golpe Militar completou 51 anos. Dias tristes para o Brasil num luto de 21 anos sem democracia plena. Triste mesmo é ver, com todo respeito, verdadeiros imbecis se manifestando nas redes sociais a favor da ditadura. Talvez não tenham tido um parente ou um vizinho morto. Possivelmente, pouco conhecem de história e humanidade. No entanto, se beneficiam da liberdade que vigora e conquistada a custo de muito sangue. Graças aos que lutaram contra a ditadura militar, hoje eles podem se manifestar como querem, onde bem entendem.  

As ditaduras ainda persistem, disfarçadas por uma ordem democrática que nem sempre existe. As ditaduras sufocam. As ditaduras matam. Oficiais ou disfarçadas — matam e sufocam. 

Há muito a avançar! Mas mesmo a ditadura oculta dos poderes diversos, midiáticos, políticos e econômicos, ainda é menos pior que a ditadura oficial como a que visitou o Brasil. Ditadura nunca mais! Liberdade para sempre!

Insisto: é de extrema ignorância dizer que a ditadura fez bem ou fará bem ao país! Em nenhum sentido a ditadura fez bem ou fará bem ao Brasil. Esses que defendem a ditadura em nome de uma pauta conservadora não sabem o que fazem. São exatamente filhos do desserviço que a ditadura militar prestou à nação e perdura ainda em lastros que acompanham gerações. Não culpo-os, mas é difícil entendê-los.   

O Brasil sofre ainda as marcas da ditadura. Seja pelo atraso na educação política ou pelas dívidas deixadas na tentativa de vender a ideia de Brasil do futuro! Não se combate corrupção com ditadura. Até porque a ditadura também teve corrupção, com a diferença de que os que estavam no poder não podiam ser investigados. Corrupção de jeito nenhum. Só avançaremos, no entanto, com nova consciência coletiva e revolução ética aliada à punição severa.    

Todo povo deve ter direito à liberdade de se expressar. Todo povo deve ter direito a escolher! A grande igualdade é o sonho de liberdade igual para todos! 

Ame-o ou deixe-o nunca mais! Lute por amá-lo ou deixe-o por não querer lutar! Não importa se de direita ou de esquerda, ditadura nunca mais! E que haja a divina liberdade de combater as ditaduras disfarçadas que ainda assolam nossos dias!

 

O Tribunal de Contas do Estado suspendeu o repasse de verbas à Riocard. Os conselheiros exigem informações, já solicitadas, sobre o montante e o destino dos créditos expirados após um ano de validade do cartão. A RioCard alega que os recursos não são públicos, e por isso não estariam sujeitos à fiscalização do Tribunal de Contas.

Ao realizar o processo, os técnicos constataram várias irregularidades, como, por exemplo, cartões emitidos com números de CPF de crianças com menos de cinco anos de idade, que não pagam passagem. O governo do estado apresentou um conjunto de novas medidas para aumentar o controle sobre a utilização do Bilhete Único Intermunicipal.

 

Em condições normais, ou seja, com times principais e titulares, o Friburguense jamais venceu o Vasco em uma partida oficial. As únicas vitórias foram diante de um profissional do Friburguense contra um time de juniores ou totalmente de reservas cruzmaltino. O Friburguense também jamais venceu o Flamengo. O retrospecto negativo não tira a responsabilidade do time de Gerson Andreotti ao menos conquistar um empate.

A partida contra o Vasco marca a despedida do Friburguense de sua torcida. Pode ser, inclusive, o último jogo do ano no Eduardo Guinle. Não se leva em conta aí a desinteressante Copa Rio. Sem chances de vaga na Série D do Brasileiro, dependendo de desistências para competir, o Friburguense agora foca no G-10 para jogar direto na fase principal do Estadual 2016 e até mesmo contra o rebaixamento. O time acumula dez jogos sem vitória. 

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Podemos ser convictos no amor e o amor é um ideal. Podemos ser convictos na fé e a fé é um ideal. Podemos ser convictos em nós mesmos e cada um de nós é um ideal.