OBSERVATÓRIO - 07/01/2015

• da Instituição do Governo Geral do Brasil

• da Liberdade de Cultos

• de Sócrates

• do Leitor

• de Conselheiro Paulino (6º distrito)

Em 7 de janeiro de 1835, começava no Pará a Guerra de Cabanagem, revolta popular com um "governo revolucionário” formado por moradores pobres de regiões ribeirinhas. Eles anunciaram a autonomia de sua província diante da Regência até que Dom Pedro II atingisse a maioridade.

Quem abriu as portas não se arrependeu. Faltou chope. Não deu para atender a demanda. Alguns que abriram as portas pela primeira vez nas festas de fim de ano se dizem até surpresos com o movimento. Teve empresário que se arrependeu de dispensar metade da equipe. "Não deu para atender todo mundo.” Essa é a demonstração de que há espaço, há oportunidades.

Depois do Natal até o Ano-Novo, Nova Friburgo vira um deserto. Ano após ano, tentam nos convencer de que esta é a nossa realidade. Boa parte do comércio fecha. Encontrar um barzinho ou um restaurante à noite é um sacrilégio. Ou a cidade muda ou as pessoas não mudam seus hábitos.

Quem faz o hábito das pessoas é a cidade. Aqui não tem praia — é verdade. Mas tem rios e cachoeiras. Aqui não tem filas — é verdade. Mas tem gente que também quer consumir. Aqui é uma cidade com vocações turísticas — é fato. Mas ainda não é uma cidade turística. Cidade turística não fecha as portas em tempos de férias. Vive. Inventa. Faz eventos.

É louvável a iniciativa de mudar a lógica de que a cidade deve aceitar seu destino de ter viradas de ano às moscas. Inverter esse enredo passa necessariamente por ter eventos. Investimento que a médio e longo prazo terá efeitos positivos. E não basta fazer evento na virada. O ideal seria fazer um janeiro inteiro de festival de verão. Afinal, cá entre nós, verão na serra é o máximo. O calor existe, mas não é torturante como no Rio ou nas famosas cidades praianas. É clima prazeroso, suportável, gostoso.

Verão na serra é mais gostoso! Mas para ser vendável é importante pensamento e ação coletiva. Envolvimento de todos. Nova Friburgo não é cidade fantasma, mas viva que transborda vida! Temos tudo: clima, belezas naturais, história, gente. É colocar as ideias em prática e efetivar essa cidade que quer e deve surgir.

Quase todos os municípios do Estado do Rio já praticam novos valores de passagens de ônibus. Em média, as tarifas subiram 13,5%. Em Nova Friburgo, a revisão tarifária será em março, mas já se tem notícia de que já estariam sendo analisadas as planilhas e estudos fornecidos pelas empresas.

Se a cidade acompanhar a média de aumento, tendo em vista o reajuste dos insumos a nível nacional, pode-se esperar uma passagem cerca de R$0,40 mais cara. A tarifa que hoje está em R$2,95 pode chegar a R$3,35 ou mais. Mesmo em uma visão mais otimista, dificilmente o valor ficará abaixo de R$3,20 — valor definido para esse ano, por exemplo, em Petrópolis.

As passagens dos ônibus intermunicipais também terão reajustes. O aumento será de até 12,46% e está autorizado a partir do próximo dia 10. Os valores das passagens de ônibus entre cidades é definido pelo Detro (Departamento de Transportes Rodoviários), órgão do governo do estado. Atualmente, a tarifa para uma viagem entre Nova Friburgo e Rio custa entre R$33 e R$44. A empresa que opera no trajeto ainda não anunciou os novos valores, nem a partir de quando.

A Federação de Futebol do Rio de Janeiro só volta hoje, 7, do recesso das festas de fim de ano. Para hoje está prevista a divulgação da tabela detalhada dos jogos. Locais, horários e jogos da TV fechada e aberta. Mesmo com o recesso, a Federação definiu a estreia do Frizão contra o Fluminense para domingo, 1º de fevereiro, às 19h30, no Maracanã.

A tabela detalhada a ser divulgada hoje provavelmente coloca os dois jogos contra grandes em Nova Friburgo, Vasco e Botafogo, no Estádio Eduardo Guinle. No entanto, a Federação reforça que a liberação depende das autoridades como Bombeiros, Polícia e Crea. Neste momento, nenhum estádio conta com os laudos de liberação.