Policial é morta por bandidos

"Alda Rafael Castilho, de 26 anos, soldado PM, no dia 02 de fevereiro, estava de plantão em uma base da UPP, no Complexo do Alemão, zona norte da cidade, quando criminosos passaram atirando. Baleada na barriga, ela chegou a ser operada, mas não resistiu aos ferimentos”. 

É curioso que nenhuma ONG ou a Secretaria dos Direitos Humanos tenha feito qualquer menção, estardalhaço mesmo, ao fato – e nem sequer entrou em contato com a mãe da policial. Aliás, me emocionou e me fez sentir orgulho, como cidadão, o que disse Maria Rosalina: "Se eu fosse mãe de bandido, as ONGs teriam me procurado imediatamente. Parece que eles (os bandidos) têm mais valor. Mas a minha filha era uma cidadã honesta, que saía todo dia às 4h30m para trabalhar, estudava e sonhava em ser psicóloga da PM”. 

No país do faz de contas, policial virou sinônimo de coisa maldita que não deve ser levada em conta. Essa é a verdade nua e crua. Duvido que se o atingido por um rojão no episódio da Central do Brasil fosse um policial, teria tido direito a uma edição inteira do Jornal Nacional, da rede Globo. A princípio, um repórter da Globo News chegou a aventar a possibilidade de que Santiago Andrade fora atingido por um policial.

Somos todos cidadãos. A democracia não estipula se o somos de primeira ou segunda categoria, mas nesse triste país, está havendo uma inversão total de valores e o bom é ser pilantra, pelo menos no enfoque de determinadas ONGs.