Observatório - 29/10/2013

Só um milagre salva o Vasco do rebaixamento. Milagre como o ocorrido recentemente com o Fluminense, que precisava vencer quase todos os jogos que tinha nas rodadas finais da competição. Eu, realmente, não sei se isso pode ocorrer mais de uma vez. O Vasco precisa de aproveitamento igual ou superior ao do líder Cruzeiro nessas sete rodadas finais. Tarefa difícil mas não impossível, perante a magia que é o futebol. Porém, com esse time que não tem sequer um goleiro mediano...   

Roberto Dinamite e a sua catastrófica administração têm boa parcela de culpa nessa nova tragédia que mancha a história daquele que já foi o Gigante da Colina. O brilhante atacante não foi sequer projeto de presidente. Minha irritação é em parte vinda de coração de torcedor, mas conseguir rebaixar o Vasco duas vezes é incompetência demais. Difícil digerir. Não há desculpas! A dívida do Vasco aumentou absurdamente nos últimos anos, enquanto o clube montou times medíocres e se apequenou. Roberto Dinamite apequenou o Vasco. O torcedor vascaíno como eu dirá que não quer o Vasco querido pelos adversários, mas odiado como na época de Eurico. De forma alguma defendo uma volta de Eurico, mas defendo que o Vasco volte a ser respeitado! O Vasco é hoje motivo de chacota dos rivais, não tem presença nos tribunais de justiça desportiva e tampouco provoca o temor de que a arbitragem não pode errar em jogos do Vasco. O Vasco é constantemente prejudicado pelas arbitragens por pura falta de força política.

Roberto Dinamite deveria ter vergonha de ser presidente do Vasco! Ele afundou a nau vascaína e, sinceramente, o sentimento não para, mas tudo tem limite e paciência acaba!

O que fazer agora? Não sei! Mas não dá para entrar 2014 com esse modelo de fingir que administra da atual diretoria do Vasco! E não mudo esse pensamento, mesmo que o Vasco consiga o milagre de permanecer na Primeira Divisão!

O Macaé, a exemplo do Friburguense no ano passado na busca pelo acesso da Série D para a C, bateu na trave e não conseguiu o acesso da Série C para a B do Brasileiro. Com o técnico do Friburguense e mais cinco jogadores, o time praiano acabou eliminado pelo Sampaio Correia, terminando em 5° na competição que sobe quatro.

Em parte, a eliminação ajudou o Friburguense. Apesar de claramente torcer pelo acesso do Macaé, o planejamento de pré-temporada do Frizão dependia do resultado do time na Série C. Com a eliminação, os jogadores emprestados voltam já agora e o técnico Gerson Andreotti também deve retornar. Assim, eles terão o período de férias e voltam, com o elenco normalmente. 

O fim de semana foi de Enem em todo o país. Em Nova Friburgo, nenhum problema de maior destaque foi registrado. Na cidade, seis locais receberam a prova: Universidade Estácio de Sá, Colégio Estadual Canadá, Jamil El-Jaick, Universidade Federal Fluminense (UFF), Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj) e Colégio Municipal Rui Barbosa.

Cerca de 1,5 mil alunos fizeram a prova no município. A Estácio foi o local com maior número de candidatos. O tema da redação caiu bem para os friburguenses: a Lei Seca. Costumeiramente realizada no município e motivo de debates recentes, a maioria dos alunos de Nova Friburgo estava por dentro do assunto.  

 

O nono dígito já está valendo em todo o Estado do Rio. Até o dia 5 de novembro será possível completar as chamadas sem o nono dígito. Depois dessa chamada fase de adaptação, não mais será possível. A dica é baixar no celular o aplicativo gratuito "Nono Dígito” que faz todo o trabalho com apenas cinco cliques. Sem perder dados e sem acrescentar o 9 onde não deve, como em telefones fixos. 

Algumas operadoras atualizaram, neste fim de semana, seus sinais nos celulares e incluíram o 4G — tecnologia avançada para a conexão com a internet pela rede celular. No entanto, foi apenas uma atualização simbólica, já que na região o 4G ainda não chegou. Aliás, Teresópolis será a primeira, no ano que vem. Nova Friburgo está no grupo das últimas cidades do país a ter a tecnologia.