Observatório - 14/08/2013

Ser jovem e não ser revolucionário é no mínimo uma contradição genética. O espírito revolucionário e as atitudes revolucionárias estão para o jovem tanto quanto a inquietação. A inquietude faz parte da natureza jovem que age por impulso mais do que por disciplina meramente para ser disciplinado. Afinal, fluxo sobressai finalidades.

Mas até a juventude precisa ser renovada vez em quando. Juventude também envelhece e ao caducar precisa renascer. Por isso, os jovens têm que se unir. Comungar de suas discordâncias e nelas encontrar as missões que o mundo precisa. A batalha é o ponto comum. A fé é a sustentação, mais do que a esperança.

Nessa semana em que se celebra a juventude, a história conta o quanto a juventude tem a capacidade de transformar. O hoje mostra o quanto pode não se entender ou compreender o que a juventude quer. Mas o futuro contará que mais do que o se quer está o devir de todo querer.

Nós, a juventude, estamos retomando nosso protagonismo na sociedade. Temem o que não entendem, mas não queremos ser temidos. Mais do que respeito, queremos participar. Como sujeitos da história, mais do que a própria história. Imbuídos de grandes sentimentos, pois são sentimentos que nos definem. Apaixonados com nobreza, instintivos com certeza, sensíveis ao outro e ao que está ao redor. Esse é o tipo de jovem renovado que estamos vendo nascer aqui. 

Não vou pensar na juventude retraída. Mas imaginar na juventude que surge após o silêncio que não cabe ou combina o espírito jovem de ser. 

Está a caminho uma nova juventude que já caminha e chega para um novo começo despreocupado com o fim, mas não menos sonhador. 

Levantamento do programa "Rio Sem Homofobia” aponta que, ao contrário de outras cidades, em Nova Friburgo, as mulheres homossexuais denunciam mais do que os homens, o preconceito. As lésbicas representam 40% dos atendimentos. A unidade de Nova Friburgo é mantida pela Prefeitura e oferece apoio jurídico, psicológico e social.

 Em Nova Friburgo, foram feitos 559 atendimentos no ano passado. O Centro de cidadania LGBT da cidade fica na Avenida Alberto Braune, número 223, na antiga rodoviária Leopoldina, ao lado da Prefeitura. E funciona de segunda a sexta-feira das 9h às 18h.

Enquanto sonha em voltar à Série D do Brasileiro em 2014, o Friburguense acompanha com atenção a um possível auxílio futuro vindo de Brasília. O Congresso Nacional estuda proposta para que a Caixa Econômica Federal dê 3% do resultado de todas as loterias para distribuir entre os clubes de futebol da segunda, terceira e quarta divisão do Brasileirão.

Se aprovada, a medida destinará pelo menos R$ 300 milhões por ano do dinheiro público para ser dividido entre os 80 times de futebol que hoje integram as divisões inferiores do Campeonato Brasileiro. Os clubes da série C dividiriam 1% (média de R$ 500 mil para cada) e os da série D, os 0,8% restantes (R$200 mil para cada participante). 

A jornalista Karime Leão está deixando o SBT Interior após quatro anos de muitas matérias marcantes e de reconhecido sucesso. Karime teve rápida ascensão na emissora. Começou como produtora, logo passou a repórter e nos dois últimos anos ocupava o mais alto cargo do jornalismo: a chefia de editoria.

 

Como editora-chefe, Karime Leão gerenciava diversas praças atendendo a mais de 40 municípios do estado. Iniciou o projeto do jornal noturno com diversas modificações com relação ao jornal diurno. Karime deixa o SBT Interior para mergulhar em novos projetos. O SBT, até o fechamento desta edição, ainda não havia anunciado um substituto.