Habemus Papam!

quarta-feira, 20 de março de 2013

“Irmãos e irmãs. Muito obrigado pelo acolhimento! Rezai por mim e até breve! Ver-nos-emos em breve: amanhã quero ir rezar aos pés de Nossa Senhora, para que nos guarde. Boa noite e bom descanso!” (Papa Francisco)
Caros amigos, toda a Igreja está em grande júbilo pela eleição do novo Sumo Pontífice que, assumindo o encargo confiado por Jesus Cristo e São Pedro, tem o dever de velar pela fé e pela unidade de todos no mesmo Senhor.
O Santo Padre, o Papa Francisco, que recentemente foi eleito e tomou posse também dos nossos corações pela sua nobre simplicidade e espontaneidade. Mostra-nos com o exemplo que o serviço a Deus e à Igreja não se esgota em estereótipos, mas é realizado por homens que, com suas particularidades e grande caridade, fazem continuar nesta Terra a mesma missão de Jesus Cristo: “Como o Pai me enviou também eu vos envio” (Jo 20,21).
Mesmo ante tantas especulações feitas pela imprensa do planeta, no intuito de obscurecer a imagem da Igreja, sua vida e missão espalhada pelos cinco continentes, o mundo continua amando o Papa, que entre aplausos e críticas, continua servindo à humanidade na caridade.
Deus nos surpreende pela constância de sua misericórdia e providência, que não deixa sua Igreja sem o amparo de um pastor. Desta vez, escolheu para guiar-nos para o Céu um filho de imigrantes italianos como tantos de nossos irmãos desta Diocese de Nova Friburgo e do Brasil inteiro, nascido na Argentina e formado sacerdote pelos padres Jesuítas, que foram também peças fundamentais na evangelização de nosso país e da cidade Nova Friburgo, como testemunha o tradicional Colégio Anchieta.
Sentimo-nos engrandecidos por estar tão próximos deste papa, que comunga de tantas realidades semelhantes às nossas.
Em um dos famosos encontros do Ressuscitado com seus apóstolos, Nosso Senhor disse a São Pedro: “Cuide das minhas ovelhas. Eu garanto a você: quando você era mais moço, colocava o cinto e ia para onde queria. Quando ficar mais velho, estenderá as suas mãos, e outro colocará o cinto em você e o levará para onde não quer ir”.
Esta renúncia por amor repete-se na vida de todos os que assumem a tarefa de pastorear o Povo de Deus. Não é uma obrigação simplesmente formal, mas “o amor de Cristo é que nos impulsiona, quando consideramos que um só morreu por todos, e consequentemente todos morreram” (II Cor 5, 14).
Unamo-nos em oração pelo Papa Francisco, como ele mesmo nos pediu, e nos deixemos guiar por este bom pastor que nos foi dado por Deus.

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Dom Edney Gouvêa Mattoso

A Voz do Pastor

Buscando trazer uma palavra de paz e evangelização para a população de Nova Friburgo, o bispo diocesano da cidade, Dom Edney Gouvêa Mattoso, assina a coluna A Voz do Pastor, todas as terças, no A VOZ DA SERRA.

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