Observatório - 28/02/2013

A fé move as pessoas, o idealismo reforça a recusa a esmorecer perante as fraquezas e intrigas alheias, mas é a coragem que determina o poder que temos de mudar o mundo. Mudar nossos bairros, nossa cidade, nossa realidade, mais do que pelos bairros e cidade, mas pelas pessoas. 

A vida das pessoas tem que importar. A vida das pessoas é mais do que mero detalhe em leis e discursos. É o que de fato importa e todas as atitudes têm que ser voltadas para as pessoas, para o bem das pessoas, que são o motivo de existir das cidades, estados e países. E esse deve ser o motivo fundamental, essencial, toda vez que idealistas que pensam igual se unem para se cumprimentarem e agirem como companheiros. 

Esses companheiros, são eles que além de dividir trincheiras, lembrarão sempre um ao outro o propósito da batalha: construir uma cidade melhor para que a vida das pessoas, que a vida de todas as pessoas possa ser melhor, possa ser mais feliz! 

Assim, mudar o mundo para melhorar a vida das pessoas. Mudar o mundo para melhorar a vida das pessoas! As pessoas merecem a felicidade! 

É preciso coragem, muita coragem para fazer o que tem que ser feito. Dar a cara a tapa, insistir, teimar na fé, combater o mal, representar os de bem—é para poucos. Por isso, é admirável quem age no sonho de tentar fazer alguma coisa mais do que propriamente tentar ser alguém. Fazer, promover o diferencial, enfrentar a omissão. É preciso coragem nessa profissão de fé. 

É necessário certo altruísmo para querer construir de forma coletiva. Que sentido há no individualismo? Que vocação há na pressa do poder? Que motivação apaixonante há na vaidade vazia? Nenhum para a primeira pergunta. Nenhuma para a segunda pergunta. Nenhuma para a terceira pergunta. Mas na resposta há sentidos que diferirão os que passarão, daqueles que são bons e até invencíveis nas brigas coletivas. 

Esses que sobrevivem nas suas profissões de fé podem até aparentar abatimento pela luta árdua e interminável, mas serão os que de fato herdarão a terra. Juntos! Esperançosos sempre! Temerosos jamais! Companheiros até o fim para lembrar sempre um ao outro qual é o propósito disso tudo: construir uma cidade melhor para que a vida das pessoas seja melhor e mais feliz! 

As dúvidas são sementes paralíticas. Essas sementes serão por nós arrancadas, porque temos ao nosso lado uma coragem repleta de amor do tipo que impede de observar tudo passivamente. Injustiças são injustiças e tem que ser derrotadas com esforço incansável. A grandeza de nosso sonhos nos concede garantias de que através de nossas atitudes, nossa luta vale a pena e é até prazerosa, pois o propósito maior é uma realidade que se alcança quando unidos damos, ainda que ungidos pela coragem, um passo de cada vez; quando companheiros mudamos o mundo a cada dia para melhorar a vida das pessoas, para lhes garantir o maior dos direitos: o de ser feliz! Essa é, afinal, a nossa profissão de fé! Deveria ser a profissão de fé de cada ser humano.

O Boletim de Registro de Acidentes de Trânsito (Brat) Eletrônico da Polícia Militar do Rio (PMERJ) já ultrapassa a marca de 2 mil registros, com apenas um mês de funcionamento. A ferramenta permite que os motoristas envolvidos em acidentes de trânsito sem vítimas registrem a ocorrência pela internet, sem necessidade de se encaminhar a delegacias.

A ideia é expandir o sistema para outras plataformas. Por isso, serão lançados, em breve, aplicativos do Brat Eletrônico para Android e IOS, permitindo que o boletim possa ser preenchido também via celular ou tablet. O eBrat pode ser acessado no endereço eletrônico ebrat.pmerj.rj.gov.br. Vale lembrar que apenas acidentes de trânsito sem vítimas podem ser registrados no sistema. 

No campo de preenchimento, o usuário pode anexar até oito fotos do acidente, com tamanho máximo de 1 megabyte por imagem. Todos os dados enviados são submetidos à análise da equipe de homologação da PM, que dará resposta ao usuário em um prazo máximo de até dez dias. Uma vez que o caso seja deferido, a pessoa pode, em seguida, acionar a seguradora ou o Juizado Especial Cível.

A Polícia Civil mudou a orientação para o registro de pessoas desaparecidas em delegacias do Rio de Janeiro. A nova portaria formaliza o atendimento do policial, que deve registrar o desaparecimento mesmo sem que 24h sejam completadas. 

A portaria ainda determina algumas providências fundamentais ao se registrar o desaparecimento de uma pessoa, como: a identificação do local onde a vítima foi vista pela última vez; a identificação se ela conduzia um carro; a inserção desse carro em uma base de dados com um indicativo denominado “alerta vermelho”; o contato com unidades hospitalares; a busca de provas, de localização e de câmeras.

Agora é oficial: enfermeiros podem realizar testes rápidos para diagnosticar HIV, sífilis e hepatites virais. A medida foi aprovada pelo Conselho Federal de Enfermagem. A autorização segue as orientações do Ministério da Saúde no sentido de aumentar o acesso da população a exames de determinadas doenças, como as sexualmente transmissíveis. 

Para realizar o teste rápido, o enfermeiro precisa ter nível superior, além de estar capacitado de acordo com as diretrizes estabelecidas pelo Departamento de DST, Aids e Hepatites Virais, do Ministério da Saúde. Dados do ministério revelam que 150 mil brasileiros não sabem que estão infectados pelo vírus do HIV.