Observatório - 27/02/2013

Todos os meus amigos artistas, literatos, sem exceção e sem exagero, me dizem a mesma coisa: não há nada pior do escrever obrigado! Argumentam que adoram escrever, mas só na hora que dá na telha! Eu confesso que adoro escrever, muito mais do que ler. Digo isso sem pestanejar, ainda que me odeie por dentro, pois ler é fundamental.

Mas há dias que aqui me pego na situação: escrever sobre o quê? Imaginem minha situação, de coração. Escrever todos os dias, sem falar de sentimentos e sem falar de política. 

Sobre sentimentos, meus sentimentos e de todo mundo, escrevo aos sábados na coluna literária. Lá, realmente escrevo por prazer. Tem uma cacetada de crônicas para serem publicadas. Também, é meu divã! Você leitor é o divã privilegiado dos escritores, se é que posso me considerar um. 

Por opção não escrevo aqui sobre política, não mais. Desde que me tornei político com cargo, optei livremente por evitar falar sobre o assunto ou tudo ligado a ele (tudo está ligado a ele) para não confundir as pessoas ou tampouco para utilizar o jornal para difundir meus argumentos que têm seus devidos espaços. Separar o jornalista do político! Tarefa difícil que eu tento dia a dia demonstrar ser possível. É um desafio tão angustiante ao mesmo tempo em que é provocador! Eu adoro provocação!

Aí, te pergunto, vou escrever sobre o quê? Sobre o Camaro amarelo? Sobre o novo CD do Jorge e Mateus? (Que está bom à beça, por sinal!) Sobre a cor cinza das latas de lixo da cidade? (Disso, talvez eu não possa falar ou se falar tem que ser com cuidado papal.) Sobre a novela das sete da Globo? Sobre os filhos do Joaquim ou a comida ruim do seu restaurante? Sobre o talento do Bernardo Dugin ou interpretar os excepcionais textos da Angela Pedretti, escrevendo quase que um novo texto? (Não puxei o saco nem de um, nem de outro, mas confesso que amo falar de quem sou fã!)   

Poderia falar sobre uma infinidade de assuntos interessantes e desinteressantes para mim, desinteressantes e interessantes para outros. Sou um cronista! Desses que veem a vida pelo buraco da fechadura. E, o pior, desses que contam quase tudo o que veem. Algumas coisas que vejo, prefiro ficar quieto para não dar dinheiro fácil para os advogados. Sou assim um observador que divulga na medida do possível as suas observações. 

Como disse no meu discurso de formatura, a arte do jornalismo é dizer que João morreu para quem nunca soube que João existiu. Ultimamente, falaria sobre as baratas que assolam os nossos ônibus urbanos muito mal higienizados. Falar das baratas que morrem para quem nem sabe que elas existiram? Uma menina que estou ficando sabe, a minha tia Maria também e quase todos que pegam ônibus nessa cidade também. Ah! Você deve saber também! Que ironia... E eu não estou falando de política, mas sobre a tarefa de escrever. Será?

O movimento Gastronomia Responsável, iniciativa da Fundação O Boticário, que alia gastronomia e conservação da natureza, tem participação em Nova Friburgo. O Restaurante Bräun & Bräun, em Mury, faz parte do movimento, que conta com outros 50 restaurantes participantes no Brasil.

Mais da metade deles está em Curitiba (30), cidade onde o projeto foi criado em 2010. No Estado do Rio de Janeiro, o famoso restaurante friburguense é o único inserido no movimento, através do prato Carpaccio de Truta. 

O conceito do movimento gastronomia responsável é: utilizar ingredientes orgânicos; utilizar produtos de fornecedores locais para evitar emissão de gases do efeito estufa no transporte; não utilizar espécies ameaçadas (vulnerável, em perigo e criticamente em perigo) e quase ameaçadas de extinção e aproveitar integralmente os alimentos para evitar desperdícios.

Mais uma vez o estado acena com a real possibilidade da construção do Centro de Convenções de Nova Friburgo. Prometido desde 2007, o Centro de Convenções voltou a ser citado na recente visita ao município do secretário estadual de Turismo, Ronald Azaro. 

A real possibilidade é que o estado ganhe mais dois Centro de Convenções. O outro seria em Cabo Frio, onde já há inclusive estimativa de investimento: R$ 3,5 milhões. O local já foi definido e as conversas estão adiantadas. Segundo o secretário, ainda este ano, ele estará pronto. Já o de Nova Friburgo ainda está no campo das discussões.

O Tricolor da Serra só voltará a campo daqui a aproximadamente 15 dias, quando no dia 16 estreia no 2° turno do estadual diante do Nova Iguaçu. O técnico Gerson Andreotti pretende usar esse tempo para fazer um trabalho de preparação física regenerativo, para que o time entre tinindo nas sete partidas restantes do Estadual. O Frizão terminou o 1° turno em 5° entre os pequenos, atrás de Bangu, Boavista, Madureira e Audax. 

O Friburguense contará com dois reforços para o 2° turno do Estadual. Finalmente, chegaram as transferências do meia Tuffy e do atacante Toshya. Ambos aguardavam os documentos de suas transferências internacionais. Tuffy do futebol vietnamita e Toshya do futebol japonês. Ambos estão regularizados e aptos para jogar.