Observatório - 29/01/2013

terça-feira, 29 de janeiro de 2013

Friburguense—orgulho da nossa terra

Capítulo II
Uma pedra no meio do caminho

Vencer e convencer. Se o Friburguense teve ambos os atributos na partida de estreia, teve ambos também na primeira partida fora de casa. Diante do Duque de Caxias, o Friburguense mostrou que fará uma grande Estadual. Com equilíbrio e ousadia ao mesmo tempo, a equipe tomou o gol, soube buscar não só o empate como a virada. Essa de forma ainda mais emocionante—nos minutos finais. O triunfo fora de casa, o início deslumbrante, aumentou ainda mais o ânimo do torcedor. 
Os 900 torcedores do primeiro jogo no Eduardo Guinle saltaram para 1.500 na segunda partida, elevando o Frizão à melhor média de público entre os pequenos, ou seja, atrás apenas dos quatro grandes. Aliás, o Frizão entrou em campo, contra o Audax, com a melhor campanha entre os pequenos e na zona de classificação para as semifinais da Taça Rio.
Todos sabiam das dificuldades do jogo. O Audax Rio é o time de menor porte que mais investiu. Com uma folha salarial estimada em mais de R$ 300 mil, ou seja, quase cinco vezes mais do que a do Friburguense, o recém-chegado à elite tem no elenco nomes conhecidos com Andrade (ex-Vasco), Fabiano Eller (ex-Inter), Nelinho (ex-Flamengo) e outros bons jogadores. Mas não foi o Audax o maior adversário. Foi o senhor Raphael Silvano Ferreira Silva. Quem é ele? O árbitro da partida. Numa atuação vergonhosa, inverteu faltas, inventou algumas, não deu tantas outras. O personagem da partida foram os homens de preto, afinal, o bandeirinha Diego Luiz Couto Barcelos levantou a flanela num lance em que Ziquinha claramente não estava impedido, quando o jogo ainda estava em 0 a 0. E o pior: a torcida nem tinha como chamá-lo de ladrão. Porque ele é tão ruim, tão ruim, que ficou claro que é mais incompetente do que ladrão. Mas antes de ele decidir o resultado do jogo, o Frizão foi soberano. Após quatro escanteios seguidos, Ziquinha colocou para Lucas que deu uma excepcional assistência para o capitão Cadão fazer 1 a 0.  
O Frizão continuou senhor do jogo no 2° tempo, até que numa fatalidade, Andrade, cobrando falta empatou. Não demorou muito para a justiça prevalecer. Numa bela jogada de Jorge Luiz, o time fez 2 a 1. Antes, Sérgio Gomes tinha colocado uma bola na trave. Uma maldade não ter entrado. Antes ainda desse lance, a polêmica já rondava o jogo. Num lance confuso da arbitragem, foi dado gol, mas depois não havia sido. Realmente, como testemunha ocular, eu estava atrás do gol de Douglas Leite... A bola realmente não entrou! A arbitragem é que estragou tudo. Enfim, Frizõa vencia por 2 a 1. Tudo corria bem... O Tricolor da Serra estava mais próximo do 3° do que o Audax do empate. Faltando menos de 10 minutos para o fim, o árbitro viu pênalti de Bidu. O meia garantiu que não foi. Torcedores nas arquibancadas, próximos ao lance, também garantiram que Bidu sequer encostou no jogador laranja que caiu sorrindo. Bidu foi expulso, Adilson de um lado e bola do outro. Tudo igual. Há poucos minutos do fim, dessa vez o Frizão não teve o peculiar equilíbrio para ao menos segurar o empate. Levou o 3° em um contra-ataque fatal. Primeira derrota. Ainda sim, os resultados da rodada ajudaram e mantiveram o Frizão na vice-liderança do grupo, com a 2ª melhor campanha entre os pequenos. Vaias para a arbitragem. Confiança diminuída, mas ainda presente: o Frizão fará um grande Estadual! Desde que nunca mais o senhor Raphael Silvano Ferreira Silva apite um jogo do Friburguense, nem em Nova Friburgo, nem em lugar algum!


Camisa do Friburguense
Em toda Nova Friburgo só é possível encontrar as camisas do Friburguense para vender em dois pontos: no Eduardo Guinle ou na Casa Libanesa. O preço varia de R$ 70 a R$ 85. Fornecida pela Vettor, nesta temporada as camisas vieram com novo material, mais leve. Também há diferenças quanto ao modelo de 2012.
 
Nova camisa
A camisa tricolor ganhos listras pratas entre o vermelho e azul. Na branca, as faixas vermelho e azul ficaram mais finas, com detalhes em prata nas suas extremidades. Ambas também ganharam um escudo do clube na cor prata na parte debaixo das costas.  
 
Terceira camisa
Como nas duas últimas temporadas, neste ano também haverá uma terceira camisa. Ela será uma junção em degradé do azul para o vermelho. A expectativa é de que o uniforme estreia no jogo contra o Flamengo, quando também está sendo preparada uma homenagem a Cadão e Sérgio Gomes pelo recorde número de partida atuando pelo clube.

Higiene dos restaurantes
Projeto em fase final de elaboração pela Anvisa prevê a classificação dos restaurantes do país com base nas condições de higiene do estabelecimento. Até novembro, a Anvisa deve apresentar as primeiras “notas” de restaurantes, iniciando pelas 12 cidades-sede da Copa do Mundo de 2014.

Conceito
A ideia segue experiências já adotadas em outros países. Ainda não foi definido se a categorização vai ser por letras (A para muito bom e C para ruim), nem a forma como a comunicação será feita—pela internet ou com aviso no estabelecimento.

Registro on-line de acidente de trânsito
O motorista que se envolver em um acidente de trânsito sem vítimas já pode preencher pela internet o Boletim de Registro de Acidente de Trânsito (Brat). A nova ferramenta, já em funcionamento, faz com que o motorista não precise mais se dirigir à unidade de polícia mais próxima para realizar o procedimento. 

Envio de fotos
O novo Brat, que pode ser acessado no endereço eletrônico ebrat.pmerj.rj.gov.br, oferece espaço para o registro de até cinco veículos por vez. O sistema permite ainda a adição de até oito fotos de um mega, que devem ser anexadas para comprovar a ocorrência, além do acréscimo de testemunhas.

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Wanderson Nogueira

Wanderson Nogueira

Observatório

Jornalista, cronista, comentarista esportivo, já foi vereador e agora é deputado. Ufa! Com um currículo louvável, o vascaíno Wanderson Nogueira atua com garra no time de A VOZ DA SERRA em Observatório, sua coluna diária.

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