O Cara - 9 de dezembro 2011

Você passou e eu vi, mas fingi não ver para não ter que te cumprimentar. Fiz charme daqueles bobos, mas que fazem efeito. Você sorriu e me procurou como quem é apenas educado. E em menos de um minuto de conversa troquei os pés pelas mãos e revelei o que sinto, ainda que sem declarações. Deixei sem querer você descobrir mais uma vez que eu te quero e insisto em te querer. Meus planos mais uma vez saíram dos planos e eu sendo eu mesmo sou um punhado de coisas ressaltando nos olhos a vontade de querer ser o cara pra você.

(...)

E linda você espera o cara chegar. Sorrio pra tentar dizer que eu posso ser esse cara se você deixar. Você retribui o sorriso achando que estamos sorrindo da mesma coisa, do...

Talvez eu não seja exatamente o baterista de cabelos longos que integra uma banda de rock, nem o nerd com vocação para cientista. Talvez eu não seja o troglodita de ombros largos no supino, nem o desajeitado que corre olhando para o chão. Pode ser que o meu nome esteja no SPC ou pior ainda, talvez meus lábios estejam sujos pelo pecado de quem se diverte enquanto não conquista o que lhe faz abdicar.

Talvez você tenha o poder de me fazer abdicar e ser menos egoísta, mais...

Juntos, talvez sejamos a espera insuportável ou a conversa fiada que não deveria ter fim.

Eu quero ser o cara que procura sem ser exatamente o que espera. O cara pra você, minha cara adorada, que lhe causa espanto e surpresa e que não é exatamente previsível. Posso lhe dar o chão e o mundo, mas também posso lhe fazer me odiar, chorar por não me fazer rir... Eu posso ser tudo e nada, mas lhe prometo sempre ser o cara que lhe acolhe nos braços ainda que não saiba conduzir a dança; o cara que lhe faz cócegas no nariz ainda que recuse o seu pedido de brincar com minhas orelhas; o cara que te leva pra jantar depois do cinema ainda que lhe tenha ofertado quilos de pipoca; o cara que sempre estará ali à espera para lhe servir ainda que raramente te leve flores; o cara que...

Leia na íntegra, amanhã, 10, no Caderno LIGHT de A VOZ DA SERRA

Eleições em Teresópolis x eleições em Nova Friburgo

O Tribunal Regional Eleitoral (TRE-RJ) decidiu que o município de Teresópolis terá eleições suplementares para a escolha do novo prefeito e seu vice no dia 5 de fevereiro. Em outubro tem nova eleição. O caso de Teresópolis é bem diferente ao de Nova Friburgo. O prefeito de lá já sofreu impeachment e o vice faleceu.

Prefeito eleito

Em Nova Friburgo, o prefeito Heródoto encontra-se afastado por motivo de saúde. A pendenga é que ele não tem, já há cerca de um ano, autorização da Câmara de Vereadores como prevê a Lei Orgânica do município para o afastamento. Um processo de vacância do cargo pode ser aberto.

Vice afastado

Já o vice, Dermeval Neto, que assumiu como prefeito na enfermidade de Heródoto, foi afastado pela Justiça por suspeitas de corrupção e tudo leva a crer que sofrerá ainda na Câmara um processo de impeachment a partir das investigações da CPI.

Política e Justiça

Ou seja, a Câmara de Teresópolis agiu antes no afastamento do prefeito, o que aqui seria o do vice que estava como prefeito interino. Mas paralelo a tudo isso existe um prefeito eleito e o imbróglio em dois campos: o político (afastamento não autorizado e consequente vacância do cargo) e o jurídico (ninguém pode trabalhar caso tenha atestado médico que comprove sua impossibilidade).

Vacância e impeachment

Mesmo provocada a questão da vacância e em caso de impeachment de Dermeval, dificilmente haveria tempo para eleições suplementares em Nova Friburgo. Em resumo, nesse caso, o cargo ficaria entre Heródoto e Serginho até o fim deste mandato de prefeito que termina em dezembro de 2012.         

Dengue

Com a proximidade do verão, mais de 500 novos casos de dengue foram registrados no Rio de Janeiro só no último mês. As notificações de casos de dengue aumentam no verão, época em que o mosquito transmissor da doença se prolifera. As autoridades de saúde e o governo do Rio de Janeiro continuam em alerta em relação ao próximo verão, quando é esperada uma das maiores epidemias de todos os tempos.

Inseticidas

O Ministério da Saúde está lançando um alerta: a população não deve usar inseticidas em casa para combater o mosquito da dengue. A prática pode causar sérios problemas à saúde, como intoxicações e alergias, por exemplo. Além disso, a utilização do produto pela população pode até fazer com que o mosquito se torne mais resistente ao inseticida.

Fumacê

Para evitar o problema, a aplicação só deve ser feita por agentes públicos de saúde, que só utilizam os inseticidas em situações especificas e de forma calculada. Esse tipo de aplicação só pode ser realizada por meio de equipamentos montados em veículos, conhecidos como fumacê.