Uma reverência a Paulo Cordeiro

Não tive oportunidade de ler a edição da Voz da Serra de ontem, portanto somente hoje, 30 de junho, fiquei sabendo da morte de Paulo Cordeiro. Pessoa de projeção no cenário friburguense, nos anos 70 e 80, fez parte daqueles cidadãos que, embora nascidos em outras cidades, tornaram-se friburguenses por adoção e contribuíram com sua participação ativa, para o crescimento de Nova Friburgo.

Conheci Paulo Cordeiro, pessoalmente, em 2006, quando o entrevistei, na antiga sede da Volkswagen, no Centro. Eu cursava o último ano de Comunicação Social e minha monografia era sobre a fundação e a importância da Rádio Friburgo AM, em junho de 1946, no contexto sociocultural da cidade. Por ser amigo e trabalhar com José Eugênio Müller, um dos fundadores daquela emissora, ele tinha conhecimento de muitos fatos que datam daquela época e que me foram de grande valia. A literatura existente é restrita e se não fosse a colaboração de pessoas como ele, meu trabalho jamais teria sido possível.

Mesmo que atrasado, através dessa coluna faço chegar a sua família os meus sinceros sentimentos; que sua alma descanse na paz do Senhor.

Nossa viagem está chegando ao fim e na semana que vem espero estar em casa, curtindo o friozinho gostoso de Nova Friburgo. Aqui estamos no verão e ontem, os termômetros marcaram 37 graus em Chambery.

Até breve.