Colunas
Seguro-viagem: não abra mão de uma empresa idônea - 15 de junho 2011
Quando uma empresa presta um mau serviço só nos resta criticá-la e não recomendá-la aos nossos amigos. Ao contrário, quando o mesmo serviço é oferecido por uma concorrente e ele nos agrada plenamente, passa a ser uma obrigação divulgá-lo e indicá-lo para quem possa dele se beneficiar.
Como no ano passado, a maldição francesa se abateu sobre mim e mais uma vez tive um problema dentário. Dessa vez foi uma obturação que se quebrou e, apesar de não me causar nenhum tipo de incômodo, algo deveria ser feito para que não surgisse uma cárie ou outro tipo de complicação.
Ao acionar o meu seguro-saúde atual, lembrei-me da operadora da viagem anterior, quando após relatar a um empregado que me atendera que um bloco dentário havia caído e necessitava ser recolocado no lugar, recebi como resposta a seguinte pérola: “O seguro não cobre tratamento, só urgências; em caso de dor e da necessidade de arrancar tal dente, aí sim, basta nos acionar e nós autorizaremos a extração”.
Como “gato escaldado tem medo de água fria”, estava preocupado ao discar o 0800 para entrar em contato com a Seguroviaje, Mapfre. No entanto, fiquei surpreso com o atendimento que recebi do funcionário Daniel Samoa; eram 9 horas da manhã na França, quatro da matina no Brasil. Após escutar o meu problema, pediu-me para aguardar entre trinta e quarenta minutos que ele retornaria a ligação em seguida.
Com uma pontualidade britânica, Daniel ligou para o meu celular da França, me perguntou se eu falava inglês ou francês e em seguida, me colocou em contato com a funcionária da sucursal francesa. Após escutar do que se tratava, ela me disse ser difícil, quase impossível marcar uma consulta para o mesmo dia, mas como segunda feira, 13 de junho era dia de Pentecostes e, portanto, feriado (aliás é impressionante como tem feriado na França) ela veria o que poderia ser feito. Anotou meu celular e me disse para aguardar cerca de uma hora. Disse-me ainda que a Mapfre cobriria uma despesa de até 500 dólares e o que passasse disso, seria complementado por mim.
Eram 11 horas da sexta feira 10 de junho, em Chambery, quando fui informado de que minha consulta estava marcada para as quatro horas da tarde, no consultório de uma dentista no centro da cidade, e que eu não precisaria me preocupar, pois o preço, evidentemente, era muito inferior aos 500 dólares a que eu tinha direito.
As quatro em ponto fui atendido e após a constatação de que se tratava mesmo de uma obturação que se soltara, ela fez um curativo com cimento odontológico e me disse que não haveria problema até meu retorno quando, então, eu deveria procurar meu dentista.
Ponto para a Seguroviaje, Mapfre: educação, interesse, rapidez e consideração com o usuário. Digo isso porque às seis e meia da tarde, desse mesmo dia, Daniel me ligou de novo para saber se eu fora bem atendido e se eu ficara satisfeito com o tratamento.

Max Wolosker
Max Wolosker
Economia, saúde, política, turismo, cultura, futebol. Essa é a miscelânea da coluna semanal de Max Wolosker, médico e jornalista, sobre tudo e sobre todos, doa a quem doer.
A Direção do Jornal A Voz da Serra não é solidária, não se responsabiliza e nem endossa os conceitos e opiniões emitidas por seus colunistas em seções ou artigos assinados.
Deixe o seu comentário