A ciência não cria a felicidade, mas pode ajudar!

domingo, 31 de julho de 2011

O tempo não poupa ninguém. O passar dos dias e anos vai deixando sua marca registrada em todos. É tão evidente que, ao olharmos para alguém, já se torna razoavelmente fácil calcular sua idade aproximada.

A cor dos cabelos — se bem que muita gente os tinge de tonalidades as mais estranhas —, a presença de rugas na pele do rosto, a quantidade de massa muscular, a postura do corpo, o modo de andar e outros pequenos detalhes.

O envelhecer não é igual para todos. É um processo que é dependente de múltiplos fatores. Um dos mais importantes, mas não o mais decisivo, é certamente a herança genética. Podemos observar isto em muitos dos nossos conhecidos.

Talvez tão poderoso, ou até mais, é a qualidade da vida que se leva, o meio onde vivemos, o alimento que ingerimos, o ar que respiramos, o alimento que ingerimos — e ainda mais decisivo que tudo isto é ser, ou não ser, feliz.

Dizem, muitos dos cientistas que trabalham nos estudos sobre envelhecimento, que este seria o mais decisivo dos fatores a influenciar o tempo de existência de um ser humano.

A chamada felicidade, um estado de espírito permanente, não apenas feito de momentos esporádicos, seria o verdadeiro elixir da juventude, o sonho da humanidade!

Esta condição de vida levaria o cérebro a produzir uma abundante quantidade de endorfinas, substâncias químicas que fazem com que todos os mecanismos do nosso corpo funcionem na sua forma plena, perfeita.

O oposto, a infelicidade, resultaria num desastre. Vida curta, doenças presentes todo o tempo.

As duas situações acima são absolutamente verdadeiras e presentes à nossa volta. Quem de nós não se depara com gente alegre e de bom astral ou com outras sempre de semblante fechado, como a dizer que vive por obrigação.

O progresso da ciência, sem dúvida alguma, pode ajudar em muito a colaborar para melhorar a qualidade da vida de mulheres e homens, e já faz isto há muito tempo.

A ciência não cria a felicidade, mas pode ajudar na sua obtenção.

Uma das muitas deficiências que o envelhecer produz no ser humano é a perda de hormônios muito importantes. Um deles é o hormônio relacionado à sexualidade.

Nas mulheres o estrogênio e nos homens a testosterona. Esta última, importantíssima também para o sexo feminino.

Com segurança, hoje já é possível fornecer aos dois sexos uma reposição destas substâncias permitindo que um elemento que sempre foi fundamental para a aproximação entre eles se mantenha ainda em níveis suficientes e satisfatórios.

Um monitoramento da próstata e do útero, e das mamas femininas, com a tecnologia que dispomos hoje, das dosagens hormonais e através das imagens do RX e da ultrassonografia, permite que se faça isto com segurança. Muita gente já recebe estes benefícios. Procure se informar!

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Dr. Norberto Louback Rocha

Dr. Norberto Louback Rocha

A Saúde da Mulher

O ginecologista e obstetra Norberto Rocha assina a coluna A Saúde da Mulher, publicada às terças no A VOZ DA SERRA. Nela, o médico trabalha principalmente a cultura de prevenção contra os males que atingem as mulheres.

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