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Chegamos estropiados, mas chegamos - 6 de abril 2011
Chegamos enfim ao nosso destino após uma viagem massacrante. A Air France se tornou em pouco tempo, para mim, a pior companhia aérea a levar passageiros do Brasil para a Europa. Ela é prova concreta de que o barato sai caro — e como!
Para início de conversa, nosso voo atrasou 4 horas sem que eu ou a agência em que comprei as passagens fossemos avisados, o que seria possível, pois o avião já saíra, na véspera, de Paris com esse atraso; portanto a companhia sabia disso. Aliás, fui obrigado a ligar para Nova Friburgo e pedir para minha agente de vigem, Fátima, que avisasse Paris de nosso atraso, por causa do carro que já estava alugado aqui do Brasil. Foi quando ela me informou que esse mesmo problema já ocorrera recentemente com outro passageiro, que perdeu sua conexão e teve de tomar um chá de aeroporto no Brasil e na Europa. O meu foi só no moderno e remodelado “Galinhão”, porta de entrada de turistas no Brasil, futura joia a ser exibida na copa de 2014.
Nosso jumbo 747 era um modelo antigo, apertado, daqueles que para se cruzar a perna tem-se de ficar de pé; a comida horrível e o humor da tripulação equiparado a uma cerveja estupidamente quente. Resumo da ópera: arribamos em Paris mortos de cansado e sem condições de cumprir o planejado. Tudo ficou para o dia seguinte. Moral da história: mais vale uma TAP, TAM ou Lufthansa com preço mais alto que uma Air France barata.
Chegamos hoje, em Chambéry, cidade que fica há 480 km da capital da França, próxima aos Alpes; como as estradas aqui são muito boas, com velocidade máxima de até 130 km, essa distância é coberta em menos de 5 horas sem riscos. Além disso, o serviço de apoio ao motorista também é muito bom, o que dá a ele a opção de comer em restaurantes ou fazer piquenique, em paradas com muito verde, banheiros limpos e mesas com bancos bem-conservados. A diferença é que nessas paradas não há venda de combustível.
Como ficaremos ausentes por três meses, deixei meu email com meus pacientes para em caso de necessidade entrarem em contato comigo. Aliás, isso acabou já acontecendo porque alguns tinham exames a serem mostrados e por falta de tempo hábil teriam que esperar minha volta. Os emails foram prontamente respondidos com a devida orientação. Isso vale também para você, meu leitor, que poderá entrar em contato pelo email: woloskerm@gigalink.com.br para informações relativas a estadia na França do tipo: preço de aluguel de carro, combustível, alimentação, hospedagem, custo de vida, etc.
Procurarei manter a regularidade de sempre, com informações interessantes que surjam aqui na França ou nos países próximos, pois estamos a poucos quilômetros do norte da Itália e da Suíça.
A partir de maio, quando começa nosso curso, as viagens serão mais restritas, mas mesmo assim tem muito lugar bonito por aqui que vale a pena ser visitado e clicado.
Max Wolosker
Max Wolosker
Economia, saúde, política, turismo, cultura, futebol. Essa é a miscelânea da coluna semanal de Max Wolosker, médico e jornalista, sobre tudo e sobre todos, doa a quem doer.
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