Eliminação precoce - 1º de fevereiro 2011

domingo, 31 de julho de 2011

Todo ano é assim. O Campeonato Estadual começa com um fim bem definido: os quatro grandes (Botafogo, Flamengo, Fluminense e Vasco) jogam a Taça Guanabara e a Taça Rio convictos de que serão os semifinalistas. Os clubes pequenos fazem o papel de coadjuvante. Nos últimos anos, desde que o número de participantes aumentou de 12 para os estúpidos 16, assistimos a esse repeteco de semifinais entre os quatro grandes com a final sempre igual entre Botafogo e Flamengo.

Na Taça Guanabara, os grandes até podem sofrer alguns tropeços com o argumento de que fizeram uma pré-temporada curta e que ainda buscam o melhor condicionamento. Mas nada parecido com o Vasco neste ano.

Quatro jogos, quatro derrotas e uma merecida eliminação precoce no 1° turno. Como explicar o Vasco de 2011? Qual a série de atropelos que atropelaram o Vasco? Esse Vasco que humilha a sua imensa torcida. Esse Vasco que já não tropeça, quebra a cara!

Os erros do Vasco vêm de longe... Tudo começa com o desequilíbrio financeiro iniciado pela gestão Eurico. Pouco dinheiro entrava com patrocínios medíocres ou inexistentes. Algum dinheiro saía para pagar jogadores medianos. O resultado foi a ausência de títulos e o acúmulo de dívidas. O velho sai para a entrada do novo. As trapalhadas da inexperiência fazem com que a história do clube se manche com o rebaixamento que ficou mais na conta da antiga do que da nova diretoria, apesar de ambas serem culpadas. A torcida apóia, acredita, mas apequenam o Vasco sob a proposta de reconstrução. Faz o dever de casa ao deixar a segundona, mas a ausência de títulos prossegue, o Vasco vira quarta força no Rio e no Brasileiro apenas cumpre tabela, com o iminente risco de ser rebaixado. Com pouca ou quase nenhuma autoridade, Roberto Dinamite dirigente não lembra em nada o Roberto Dinamite jogador que dinamitava as defesas ao invés de ser dinamitado.

A esperança por dias melhores enfraquece e esses dias melhores parecem cada vez mais distantes. Roberto acordou como acordou a ira do torcedor. O Vasco tem que se fazer respeitar, ainda que com algumas pitadas da truculência de Eurico. Só que o que não se pode esquecer, como ficou claro na decisão de afastar Felipe e Carlos Alberto: a instituição é maior do que qualquer nome seja jogador ou dirigente. Novos tempos na colina? Talvez, o início deles... É preciso revolução... Cortar na própria carne.

Servidores estaduais

O governo do estado está entrando em contato com os 13.074 servidores que moram nos sete municípios da região afetados pelas chuvas. O objetivo é avaliar a situação dos servidores e seus familiares, e conhecer as reais necessidades em função da tragédia ocorrida na região.

Posse (1)

Depois de 30 anos, Nova Friburgo volta a estar presente na posse dos novos deputados federais. Toma posse hoje, às 10h, em cerimônia no Congresso Nacional, em Brasília, para mandato até janeiro de 2014, Glauber Braga, eleito com mais de 57 mil votos no pleito de outubro último.

Posse (2)

Aberta a sessão, o presidente da Câmara, Marco Maia, convidará quatro deputados, de preferência de partidos diferentes, para servir de secretários, e proclamará os nomes dos deputados diplomados. Em seguida haverá o juramento solene. Após, acontece a eleição da mesa diretora, formada por 11 membros.

Posse (3)

Também tomam posse hoje, às 15h, na Alerj, os 70 deputados estaduais eleitos em outubro passado. Rogério Cabral perdeu mesmo a vaga e ficará como 1° suplente, portanto, não toma posse hoje. Como Christino Áureo será secretário estadual de Agricultura, ele assume a vaga posteriormente, provavelmente na quinta-feira, 3.

Indefinição

Fica a indefinição quanto à decisão da Justiça Eleitoral: se a vaga de suplente é da coligação ou do partido. Neste caso, Christino Áureo é do PMN, e Rogério do PSB. A orientação é que assumam os suplentes da coligação, mas isso pode mudar, prejudicando mais uma vez no tapetão o deputado friburguense.

Parques Fluviais

Agora é oficial: cinco parques fluviais serão implantados na Região Serrana, a um custo de R$ 190 milhões. As obras serão ao longo de 95 km de rios de Nova Friburgo, Petrópolis e Teresópolis. R$ 5 milhões serão utilizados para realocar famílias que vivem nas margens dos rios. Um dos parques fluviais será instalado no Córrego Dantas, que deságua no Rio Bengalas.

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Wanderson Nogueira

Wanderson Nogueira

Observatório

Jornalista, cronista, comentarista esportivo, já foi vereador e agora é deputado. Ufa! Com um currículo louvável, o vascaíno Wanderson Nogueira atua com garra no time de A VOZ DA SERRA em Observatório, sua coluna diária.

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