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Não é verdade que há ausência de definição de sexo nas crianças
Muitos vivem com motivação de competição. Parece que não relaxam. Precisam provar que são superiores, melhores ou mais fortes. No fundo há rebelião escondida, nem sempre mascarada, por escapar explosões temperamentais nos relacionamentos. Pessoas podem ficar orgulhosas de seu comportamento disfuncional, rebelde e manifestar sentimentos de desafio e desprezo à moral constituída (não hipócrita, mas ética e decente). Vemos isto em políticos ou outros indivíduos que cinicamente discursam com arrogância e fingimento de interesse social. Também vemos em certos homossexuais e adeptos que desenvolvem um tipo de delírio persecutório de natureza interpretativa. Você não está cansado e irritado com esta onda de “homofobia”, “ideologia de gênero”, e arrogância do “orgulho gay”?
Há mulheres frustradas, por alguma razão, com a feminilidade, que vivem com motivação de ataque aos homens, competindo neuroticamente. Parece que querem se impor como líderes para controlar os outros. Será que se sentem ameaçadas? Claro, muitos homens vivem com motivações inconscientes e conscientes de domínio das mulheres. Há problemas nos dois lados, masculino e feminino quando ambos querem dominar, competir, controlar o outro gênero. Mas quem admite isto, reconhece esta tendência, não foge da verdade, e procura equilíbrio para sair da neurose competitiva, de rebeldia?
A sociedade, a mídia, grupos minoritários ativistas, com raras exceções, querem enfiar pela goela das pessoas conceitos de normalidade daquilo que é disfuncional, doentio, anormal. Dr. Ben Carson, um dos melhores neurocirurgiões pediátricos do mundo, ligado à Universidade John Hopkins, negro, originário de família pobre, tendo crescido num bairro de negros, comenta que é tolice se engajar em causas como a dos transgêneros. Alguns pensamentos dele extraídos de entrevista com a jornalista norte americana são: “Por milhares de anos sabemos que há o gênero masculino e o feminino e de repente querem dizer que eles não existem mais? Absurdo! Existem marcadores biológicos que nos dizem que somos macho ou fêmea. Sentir que você está no corpo errado não muda a genética, não altera a biologia. Se alguém quer seguir na conduta homossexual, ela tem este direito. Mas a forma como uma pessoa se sente não altera quem ela é fisicamente.”
“Ao falarmos de intolerância temos que pensar e aceitar que a tolerância se aplica para ambos os lados e nossa Constituição (norte-americana e brasileira também) diz que todos temos direitos iguais. Ninguém tem direitos extras. Ou não deveria ter. Ninguém tem o direito de redefinir tudo para todos os demais e depois os obrigar a isso. Isto não é tolerância”. E eu diria, isto é o que o governo brasileiro está tentando fazer quanto à ideologia de gênero nas escolas. É o que a má mídia está fazendo.
Junto com Mark Yarhouse da RegentUniversity, Stanton L. Jones (professor de psicologia no Wheaton College, nos EUA) estudou recentemente pessoas procurando mudar sua orientação sexual. Avaliaram as orientações sexuais e níveis de distresse (estresse doentio) psicológico de 98 pessoas (72 homens e 26 mulheres) que estavam tentando mudar sua orientação sexual através de ministérios organizados pelo Exodus Internacional, começando cedo no processo e os acompanhando por seis a sete anos com cinco avaliações adicionais independentes. O original dos achados foi publicado num livro com o título “Ex-gays?”; o último achado foi publicado no “Journal of Sex and Marital Therapy” (Revista [científica] de sexo e terapia marital).
Dos 61 indivíduos que completaram o estudo, 23% relataram sucesso na forma de mudança para a orientação e funcionamento heterossexual, enquanto 30% relataram que eles eram capazes de viver castamente e haviam desidentificado eles mesmos da orientação homossexual. Por outro lado, 20% relataram que abandonaram e abraçaram completamente a identidade homossexual, e os restantes 27% continuaram o processo de tentar mudar com limitado e insatisfatório sucesso. Em média, diminuições estatisticamente significativas na orientação homossexual foram relatadas ao longo de toda a amostra, enquanto que um menor mas ainda significante aumento da atração heterossexual foi relatada.www.firstthings.com/article/2012/02/same-sex-science
Não é ético, não é verdade do ponto de vista biológico, genético e psicodinâmico afirmar que há ausência de definição de sexo (gênero masculino e feminino) nas crianças. Estudem sobre as bases biológicas da personalidade. Pesquisem sobre os “guevedoces” da República Dominicana, como fez a dra. Julianne Imperato-McGinley, do Cornell Medical College, New York, professora e pesquisadora especialmente em endocrinologia. www.bbc.com/portuguese/noticias/2015/09/150921_meninos_puberdade_lab.Líderes governamentais e profissionais da mídia, entre outros indivíduos, que são decentes, éticos, sem transtornos de personalidade, não neuróticos, sem conflitos de interesse, precisam se levantar ainda mais para proteger as crianças desta malignidade inverídica não científica (ideologia de ausência de sexo). Voltarei a este assunto.
Cesar Vasconcellos de Souza
Saúde Mental e Você
O psiquiatra César Vasconcellos assina a coluna Saúde Mental e Você, publicada às quintas, dedicada a apresentar esclarecimentos sobre determinadas questões da saúde psíquica e sua relação no convívio entre outro indivíduos.
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