Doenças físicas, mentais, sociais, espirituais, políticas e a mentira - 12 de maio 2011

Seu corpo/mente sabe se você pratica a bondade e honestidade. Nosso organismo não funciona bem na mentira. Sintomas vêm se você mente para ele.

Exemplo: ao você tomar um líquido com adoçante artificial, você mente para seu corpo. Seu pâncreas é traído, porque ele pensa que vem açúcar natural, liberando insulina para que ela participe do processo do açúcar entrar na célula e, assim, produzir energia para a vida. No primeiro momento em que suas papilas gustativas (sensores de paladar e temperatura) na língua detectam o “doce” do adoçante artificial, esta sensação dispara a cascata de hormônios que ativa o pâncreas. Ele pensa que é algo natural e trabalha honestamente. Quando o corpo percebe que é algo artificial, fica frustrado e confuso. É como se ele dissesse: “Que é isso? Isso não é açúcar natural (de uma fruta, por exemplo)! Não estou entendendo!” Ele realmente fica confuso. Se você repete isto inúmeras vezes ao longo dos anos, o pâncreas, finalmente, adoece. Pode surgir o diabetes ou outra doença. Claro que há fatores variados na causa do diabetes.

Nosso corpo e mente não foram criados para funcionar na mentira. Pessoas deprimidas, por exemplo, afundam na depressão em função de mentiras que a parte doente da mente produz, chamadas de “distorções de pensamento”, como: “As pessoas não gostam de mim!”, “Minha vida não faz sentido!”, “Sou um peso para as pessoas, assim é melhor morrer!”. Pensamentos assim ficam correndo na mente consciente do deprimido. Supervaloriza perdas, foca no negativo somente, não aceita que pode ter sido mesmo rejeitado, se ataca por isso, porque o pensamento pode ser: “Se eu não fui amado(a) como desejava, é porque sou uma péssima pessoa. E se sou uma pessoa ruim, sem valor, para que viver?”

A verdade é que há pessoas que amam de verdade este indivíduo deprimido. A vida dele(a) faz sentido sim. Ele já realizou coisas importantes na vida, mas na hora da depressão, deprecia tudo. Pode ser motivo de preocupação para parentes, o que é diferente de ser um peso.

Outro exemplo é a fobia. Há pessoas que, por exemplo, não sobem em elevador por medo irracional, ou fobia. Fobia é o deslocamento da angústia para algo “controlável”. O fóbico diz que tem medo do elevador, mas a verdade é o que aquele medo representa. Este medo é a mentira. A verdade é a angústia que a fobia representa. É mais fácil usar as escadas do que lidar com a dor maior.

Outro exemplo de mentira que o corpo, que não é burro, não aceita: osteoporose, ou enfraquecimento dos ossos. É comum se prescrever cálcio para pessoas com osteoporose, sem incluir a prática de exercícios físicos. Se a pessoa com osteoporose toma suplemento de cálcio e não pratica exercícios, mente para o corpo. Por quê? Porque jogar cálcio no organismo e ficar sedentária, o corpo vai “dizer”: “Ele(a) não precisa de ossos fortes porque não pratica exercícios.” O sinal da verdade que o corpo precisa para absorver o cálcio ingerido é a prática de exercícios físicos, porque ao praticá-los a mensagem que chega para o corpo é: “Esta pessoa quer ossos fortes! Então vamos abrir os receptores dos osteoblastos (células do osso) para o cálcio entrar e fortalecê-los.”

O prefeito de São Paulo, Kassab, ordenou nessa semana pagar 12 mil reais para o ex-senador Marco Maciel participar de duas reuniões mensais em duas instituições paulistas (CET e SPTur). Disse ser uma homenagem ao senador que ganhará 6 mil reais cada mês por cada uma das duas reuniões.

Governadores de alguns estados brasileiros após trabalharem 4 anos e sair do governo recebem uma pensão para o resto da vida de 24 mil reais. Um médico trabalhou 30 anos, por exemplo, ganha menos que 4 mil por mês do INSS.

Nova Friburgo, um município do Estado do Rio de Janeiro, com mais 180 mil habitantes, só tem uma companhia de ônibus urbano há anos. Só uma empresa lucrando há dezenas de anos.

Antes das eleições no fim do ano passado, a estrada de Cachoeiras de Macacú até Guapimirim (Parada Modelo) estava com obras de recapeamento, acostamento, etc., em ritmo acelerado. Após as eleições está quase parando.

A solução para estes abusos é o voto. É o voto ou é o caráter do político? Nossa crise é de caráter. Não parece que demônios tomaram conta da sociedade? O profeta Isaías no capítulo 57 verso 21 na Bíblia confirma o que ouvi de um rico traficante de drogas que disse que a droga havia lhe dado tudo na vida. Diante da pergunta: “O que a droga não lhe deu?”, ele parou, pensou, ficou calado uns 20 segundos e disse: “A paz.” Isaías diz: “Os ímpios, diz o meu Deus, não têm paz.” Podem ter muito dinheiro, poder social, influência, mas não têm paz. A mentira dos corruptos os fazem infelizes. Cauterizam a verdade em sua mente pela contínua prática da inverdade. A mentira mata e adoece. Nossa mente “sabe” disso. Há mais doentes mentais nos poderes sociais do que nas clínicas psiquiátricas. Só que a doença destes temporariamente poderosos é a do caráter, é a mentira. Urna eleitoral resolve problemas ligados à mentira?