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Mastrângelo
Escrever no jornal te dá a chance de falar de pessoas que você admira. Admira não só a postura perante a vida, mas também a delicadeza de seus gestos e de suas palavras. É poder falar em Yara, Iracema e Íris, professoras de etiqueta social, sempre com um sorriso no rosto, dando um "bom dia”, "boa tarde”, "boa noite”, ou, simplesmente um "como vai, vai bem?”. Era o presente do dia, vindo destas três damas da sociedade, chamadas sempre que era necessário ter sutileza de gestos, compreensão dos acontecimentos, cultura geral e domínio das palavras. O sorridente Chiquinho presenteou os seus filhos com uma educação primorosa, onde o sorriso sempre se fazia presente. São pessoas diferentes, que não fazem questão de mostrar sabedoria para dominar as conversas e serem protagonistas. Os feedbacks vão acontecendo ao sabor do desenrolar dos papos, sempre inteligentes e delicados. Escrever no jornal é declarar a admiração pelas famílias que honram Friburgo. Gosto da Yara, da Iracema e da Íris, e a tiracolo do Italo e todos os filhos deste casal, símbolo de educação e fino trato. Chiquinho Mastrângelo e sua esposa são nosso patrimônio, exemplo do que existe de mais especial na sociedade de Friburgo. Você precisa, neste estresse da vida, demonstrar carinho e satisfação por pessoas que transformam os seus momentos em momentos felizes. Um simples cumprimento de Yara era o suficiente para transformar o dia e sentir que tudo correria bem.
Escrever no jornal, mesmo de longe, é declarar a saudade de um tempo romântico, em que elas nos brindavam com suas presenças charmosas pelos ambientes que frequentavam. O nome Mastrângelo traz lembranças que nos levam direto ao coração. São na verdade verdadeiros desabafos, necessários a sua vida íntima, de conversa consigo próprio. Mesmo longe, a cabeça viaja para este tempo cheio de sonhos e amizades que perpetuaram por toda a vida. Escrever no jornal é poder declarar parabéns e obrigado, Yara, Iracema e Iris, por vocês existirem. Ser Mastrângelo, Yara, é sentir o sol brilhando chamando pra ser feliz. É sentar na praça, junto com as amigas, e lembrar o tempo de professora. É ir ao shopping e ver reluzente nas vitrines o seu corpo de manequim. Mastrângelo, Yara, é a memória do povo Friburguense. Ninguém é chefe da Inspetoria Regional de Nova Friburgo assim, de graça; é preciso ter talento, conhecimento, cultura geral, inteligência e carisma. Carisma que sobra em você, doce Yara.

Jorginho Abicalil
Recado de Jorginho Abicalil
Como era Friburgo antigamente? O que o tempo fez mudar? O que não mudou em nada? Essas e outras questões são abordadas, aos fins de semana, na coluna “Recado de Jorginho Abicalil”, onde o cronista relata a Nova Friburgo de outros carnavais.
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