Madre Cosmelli

sábado, 08 de novembro de 2014

Espero que o sol, que agora está iluminando a sua cadeira, também illumine esta crônica e a torne mais viva. Só assim poderia agradecer o bem que a senhora, e outras professoras, proporcionaram a centenas de alunas que vivem, desde então, sob os conhecimentos educacionais e de vida adquiridos na Faculdade de Filosofia Nossa Senhora Medianeira. Só pessoas especiais nascem com este desígnio de somente fazer o bem, de fazer da vida um sacerdócio de comunhão com Deus. Espero que a senhora esboce apenas um sorriso, e não uma lágrima, ao ler estas palavras escritas com o coração. Existem pessoas que, ao nascer, já têm um destino traçado de bondade, compreensão, e que, carinhosamente, passam suas mãos abençoadas pelo rosto de suas alunas, que vão viver toda sua vida agradecendo o bem recebido. Espero que a sua cadeira seja cada vez mais reconfortante e lhe dê a tranquilidade da autocompreensão da vida que viveu. Sim, madre, existem vidas com uma ligação direta com Deus. Peço-lhe a bênção, Madre Cosmelli, e agradeço aos céus por a senhora existir. Sinta como o sol brilhou um pouco mais na hora da bênção. Em cada aluna um pouco de Madre Cosmelli, olhando por cima da lente as virtudes transmitidas  e a certeza em si mesma de sua missão: bondade, compreensão e ensinamentos para quem precisa. E quem não precisa, madre? É só o que todas precisam para viver suas vidas com lembrancas sadias, cheias de agradecimento. E, em cada quarto, em cada sala, um pouco da Faculdade de Filosofia Nossa Senhora Medianeira. Seja feliz, madre. Foi Deus que a colocou no caminho de suas alunas. Estou sentado ao lado de sua cadeira. Rezemos. 

Obs: Quando comecei a escrever, o desfribilador do coração estava acelerado. Quando acabei, o coração voltou ao seu ritmo normal. Até nisso a Madre Cosmelli influencia: faz bem ao coração.

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Jorginho Abicalil

Jorginho Abicalil

Recado de Jorginho Abicalil

Como era Friburgo antigamente? O que o tempo fez mudar? O que não mudou em nada? Essas e outras questões são abordadas, aos fins de semana, na coluna “Recado de Jorginho Abicalil”, onde o cronista relata a Nova Friburgo de outros carnavais.

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